A Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf) estuda medidas
judiciais que possam reverter o veto da presidente Dilma Rousseff ao
artigo do Profut que daria aos árbitros 0,5% de todo o valor pago
anualmente pelas empresas detentoras de direito de transmissão dos jogos
no Brasil pelo direito de arena.
Uma das medidas estudadas, segundo o presidente da Anaf, Marco Antônio
Martins, é pedir à Justiça a proibição de que árbitros tenham suas
imagens veiculadas em transmissões de jogos. Algo que tornaria inviável
qualquer televisionamento ao vivo, já que o árbitro é presença constante
em campo.
No momento, está descartada uma greve, mas a Anaf pretende convocar uma
assembleia dos árbitros onde, nesse encontro, essa medida pode ser
colocada em pauta.
"Greve, no momento, não. Não podemos prejudicar outras pessoas que trabalham com o futebol", disse Marco Antônio Martins.
O direito de arena é o ressarcimento pago pelas TVs pelo uso da imagem,
principalmente de atletas, em televisionamento de jogos. A Anaf calcula
que, se o artigo fosse mantido na lei de responsabilidade fiscal do
futebol, a associação teria entre R$ 7 milhões e R$ 8 milhões para
repartir com os árbitros anualmente.
A CBF ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Robson Ventura - 2.ago.2015/Folhapress

O árbitro Ricardo Marques Ribeiro durante o jogo entre Palmeiras e Atlético-PR
Leia mais em: www1.folha.uol.com.br/esporte/2015
Opinião do Bicudo: A CBF não se pronunciou e dificilmente irá falar algo sobre o o fato. Digo isto porque a CBF é useira e vezeira na exploração dos árbitros, assistentes e quarto árbitros que atuam nas suas competições. Na vestimenta dos homens de preto do futebol brasileiro, a CBF obriga a arbitragem a exibir para milhões de pessoas e a mídia, as logomarcas da pênalti, da SKY e da SempToshiba, sem repassar um único centavo aos juízes e bandeirinhas.
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