terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Quem tem que indicar é a CBF

    Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG),com pulseira preta é o árbitro do ano na nossa opinião.
A decisão da comissão de clubes que discute um novo projeto ao futebol pentacampeão, reunida na sexta-feira (27/11), no Rio de Janeiro, sob a liderança do presidente do Flamengo(RJ) - Eduardo Bandeira de Melo,  decidiu inserir no projeto - “a criação de um controle externo para a arbitragem” do Campeonato Brasileiro – a medida expõe uma certa desconfiança dos cartolas do nosso futebol, sobre as avaliações que vem sendo efetivadas pelos atuais assessores e delegados de arbitragem designados pela CBF.

O grande imbróglio envolvendo assessores e delegados de arbitragem, está na indicação das pessoas para exercerem tão importante função. A CBF fragilizada como está, dificilmente terá coragem de dar cabo a uma prerrogativa que a própria entidade delegou às federações de futebol - as responsáveis em apontar os assessores e delegados para atuarem nas competições da CBF.

Prerrogativa que foi esculhambada” pelas federações, que indicam em alguns casos para tão dificílimo mister, gente que nunca apitou sequer uma partida de peladeiros. Além disso, há uma plêiade de diretores de federações, das comissões de arbitragem e das escolas de formação de árbitros, atuando como assessores e delegados - prática incompatível e, por consequência, coloca sob “suspeita” a análise que é feita a respeito do desempenho do quarteto dos homens de preto. 
 
Adicione-se ao exposto no parágrafo anterior, a presença de  dirigentes de associações e sindicatos de árbitros atuando como assessores e delegados - o que “desmestifica” de uma vez por todas a nobre missão de assessor e delegado de arbitragem do futebol brasileiro. 

Caso não altere a forma de escolha dos assessores e delegados, além de continuar degradando uma importante ferramenta que tem o objetivo de detectar e corrigir os erros e a melhora na qualidade dos nosso apitos e bandeiras, a CBF terá que conviver com a insurreição e desconfiança dos seus filiados. 
   
PS: Aos questionamentos que recebi sobre a indicação do árbitro Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG), como o melhor do Brasileirão deste ano, respondo: Neste 2015, o indigitado apito participou do Sul-americano masculino Sub-20 no Uruguai - (dirigiu a final Uruguai x Argentina) – atuou no Mundial masculino Sub-20 da FIFA, na Nova Zelândia, na Copa Libertadores, na Copa Sul-americana, na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro.

PS(2): Nenhum árbitro do futebol brasileiro vinculado a FIFA nesta temporada, participou de tantas competições e conseguiu atingir a performance vitoriosa de Marques Ribeiro.  As partidas comandadas pelo indigitado apito, estiveram próximas de 100% de exatidão nos quatro pilares exigidos pela FIFA num árbitro top de linha que são:  O técnico, tático, físico e psicológico, preceituados pela FIFA e o (IFAB). É a nossa opinião!

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