Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG),com pulseira preta é o árbitro do ano na nossa opinião.
A
decisão da comissão de clubes que
discute um novo projeto ao futebol pentacampeão, reunida na sexta-feira
(27/11), no Rio de Janeiro, sob a liderança do presidente do Flamengo(RJ) -
Eduardo Bandeira de Melo, decidiu
inserir no projeto - “a criação de um controle externo
para a arbitragem” do Campeonato Brasileiro – a medida expõe uma certa
desconfiança dos cartolas do nosso futebol, sobre as avaliações que vem sendo
efetivadas pelos atuais assessores e delegados de arbitragem designados pela
CBF.
O grande imbróglio envolvendo assessores e
delegados de arbitragem, está na indicação das pessoas para exercerem tão
importante função. A CBF fragilizada como está, dificilmente terá coragem de
dar cabo a uma prerrogativa que a própria entidade delegou às federações de
futebol - as responsáveis em apontar os assessores e delegados para atuarem nas
competições da CBF.
Prerrogativa que foi “esculhambada” pelas federações, que indicam em alguns casos
para tão dificílimo mister, gente que nunca apitou sequer uma partida de
peladeiros. Além disso, há uma plêiade de diretores de federações, das
comissões de arbitragem e das escolas de formação de árbitros, atuando como
assessores e delegados - prática incompatível e, por consequência, coloca sob “suspeita” a análise que é feita a respeito do
desempenho do quarteto dos homens de preto.
Adicione-se ao exposto no parágrafo anterior,
a presença de dirigentes de associações
e sindicatos de árbitros atuando como assessores e delegados - o que “desmestifica” de uma vez por todas a nobre missão de
assessor e delegado de arbitragem do futebol brasileiro.
Caso não altere a forma de escolha dos
assessores e delegados, além de continuar degradando uma importante ferramenta
que tem o objetivo de detectar e corrigir os erros e a melhora na qualidade dos
nosso apitos e bandeiras, a CBF terá que conviver com a insurreição e
desconfiança dos seus filiados.
PS: Aos questionamentos que recebi sobre a
indicação do árbitro Ricardo Marques Ribeiro (FIFA/MG), como o melhor do
Brasileirão deste ano, respondo: Neste 2015, o indigitado apito participou do
Sul-americano masculino Sub-20 no Uruguai - (dirigiu a final Uruguai x
Argentina) – atuou no Mundial masculino Sub-20 da FIFA, na Nova Zelândia, na
Copa Libertadores, na Copa Sul-americana, na Copa do Brasil e no Campeonato
Brasileiro.
PS(2): Nenhum árbitro do futebol brasileiro vinculado a FIFA nesta temporada, participou de tantas competições e conseguiu atingir a performance vitoriosa de Marques Ribeiro. As partidas comandadas pelo indigitado apito, estiveram próximas de 100% de exatidão nos quatro pilares exigidos pela FIFA num árbitro top de linha que são: O técnico, tático, físico e
psicológico, preceituados pela FIFA e o (IFAB). É a
nossa opinião!
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