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    Com a participação de Oscar Ruiz (de azul), a  FERJ foi a única federação do futebol brasileiro a inovar  na pré-temporada no que diz respeito à arbitragem  - foto: Úrsula Nery/Agência/FERJ

Pré-temporada sem continuidade é “engodo”

Quando foi implementada na década de 80, pela Federação Paulista de Futebol, a pré-temporada para árbitros já acontecia há mais de uma década na Europa. Posteriormente, os europeus criaram a intertemporada. Logo depois, por orientação da UEFA a cada encontro da confraria do apito do Velho Continente no (CORE) Centro de Excelência de Arbitragem da UEFA, em Nyon (Suíça), os homens de preto recebem um caderno de atividades envolvendo os quatro pilares exigidos de um árbitro top de linha - (técnico, tático, físico e psicológico), para serem desenvolvidos ao longo da temporada nas suas associações, confederações e federações de onde são egressos. Se existir alguma dúvida a respeito desta notícia, basta perguntar ao árbitro Wagner Reway ou aos assistentes Eduardo Cruz e Danilo Maniz, que participaram de evento no CORE em 2015, ou então consultar o site da UEFA no link da arbitragem.

Pré-temporada sem continuidade é “engodo” (2)

Portanto, a pré-temporada de três a quatro dias que é realizada pelas federações de futebol em conjunto com associações e sindicatos do futebol brasileiro está ultrapassada. Além de reunir um grupo reduzido de apitos e bandeiras e nem sempre ter a presença de instrutores com a devida capacitação, a posteriori a pré-temporada, não há intertemporada e nenhuma atividade é repassada ao quadro de arbitragem para ser exercitada nos meses subsequentes. O resultado desse descaso será exibido assim que a bola rolar nos campeonatos regionais, quando observaremos uma “avalanche” de erros na interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL.

Cariocas decidiram inovar

A exceção neste início de ano no que concerne a pré-temporada à arbitragem, veio através da (FERJ) Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, que, quebrou a mesmice e convidou para palestrar na pré-temporada o conceituadíssimo instrutor da Fifa, Oscar Ruiz. Ruiz é considerado mundialmente um instrutor nota 10 - restar saber se os seus ensinamentos serão assimilados pelos apitos e bandeirinhas da (FERJ), a partir do momento que a bola rolar na relva do Campeonato Carioca.

  

Derrota inexorável

Após a derrota “fragorosa” durante o ano passado no pleito do direito de arena no Congresso Nacional e o direito de imagem ajuizado na Comarca equivocada, a (Anaf) Associação Nacional de Árbitros de Futebol e os “sindicalistas”, se tiverem um mínimo de humildade e comprometimento com a categoria dos apitos e bandeiras deverão adotar um novo “modus operandi” neste 2016. A falta de planejamento acoplada a arrogância dos representantes da arbitragem redundou num ano perdido, ou sem nenhuma conquista à confraria do apito do futebol pentacampeão. A persistir a centralização exacerbada e a falta de humildade, o ano que está começando será igual ou pior do que 2015.

Jurídico deixou a desejar

A derrota no direito de arena e o equívoco no direito de imagem, expôs de maneira irretocável a carência de um diretor jurídico de ponta na Anaf na confecção das reivindicações da categoria do apito. Basta ler o indeferimento da Advogacia-Geral da União sobre a reivindicação do direito de arena, quando do veto presidencial – e, por extensão, a “escorregada” do jurídico quando ajuizou a ação do direito de imagem dos duzentos membros da Relação Nacional de Árbitros de Futebol na Comarca de Recife. Tanto é verdade que, o Juízo de Recife remeteu a ação para o Rio de Janeiro, sede da emissora que transmite o Campeonato Brasileiro. Foi um “fiasco” total!

Cadê o interlocutor político?

Outra deficiência escancarada pela Anaf e sindicalistas no ano que passou, diz respeito ao interlocutor político escolhido em Brasília para representar e elaborar leis em benefício dos homens de preto. Não se sabe se por teimosia ou desconhecimento, a escolha do ex-árbitro Evandro Rogério Romam, eleito deputado federal em 2014, não trouxe nenhum efeito positivo até o momento à classe dos homens que manejam o apito e as bandeiras. Aliás, após dar chabu” na refrega no direito de arena no Distrito Federal, o indigitado parlamentar no que tange à arbitragem sumiu do noticiário esportivo. Ou melhor: “Tomou Doril, e sumiu”.

  

Lista completa em abril

Sérgio Corrêa da Silva, presidente da CA/CBF anuncia que a nova composição do quadro de Asp/Fifa/2016, será oficializada em abril do ano em curso. O atual quadro que é o caminho natural para o árbitro atingir o estrelato da Fifa, deveria na nossa opinião, passar por uma reformulação, dado que, alguns nomes promovidos ao quadro em tela embora estejam lá há vários anos não conseguiram corresponder as expectativas.

  

Calendário Preliminar das Atividades - 2016   

O arcabouço do calendário a ser desenvolvido este ano pela arbitragem que compõe a Renaf e labora nas competições da CBF está disponível no link:http://cdn.cbf.com.br/content/201601/20160106185006_0.pdf

PS: Ao longo dos anos tenho ouvido inúmeras vezes que o rádio no Brasil está em processo de extinção e o seu fim é questão de tempo. Enquanto os “arautos” do pessimismo anunciam e esperam o fim do rádio, um dos mais importantes meios de comunicação da mass media, em Curitiba/PR, contrariando todas as expectativas, o jornalista/Radialista Adilson Arantes, da rádio Caiobá FM 102.3 e Difusora AM 590, bate recordes de audiência todas as manhãs.

PS (2): Com uma equipe de produção de alto nível, com repórteres espalhados em diferentes pontos de Curitiba e Região Metropolitana e plugado em tempo real na internet, o indigitado jornalista pratica um jornalismo comunitário de excelência. Aliás, Arantes é o  mais completo do País na atualidade na modalidade.