O conjunto formado pela família, esforço pessoal, Sérgio Corrêa, CA/CBF e Enaf são os responsáveis pela extraordinária ascensão de Rodolpho Marques
Neste
2016, Afonso Vitor de Oliveira está completando dez anos a frente do comando do
quadro de arbitragem da (FPF) Federação Paranaense de Futebol. Durante o
período nominado Afonso e aqueles que estiveram ao seu lado no setor, não
conseguiram formar e indicar à CA/CBF nenhum árbitro (apito) que preenchesse os
requisitos da CA/CBF para o quadro de Asp/Fifa.
Lembro
ainda que quando o Paraná perdeu as duas vagas no quadro da Fifa, a de Evandro
Rogério Romam e de Heber Roberto Lopes, Afonso Vitor de Oliveira já ocupava a chefia
da arbitragem da casa Gêneris Calvo.
Neste
episódio faltou visão à comissão de árbitros da (FPF) – Romam vinha de um
processo repetitivo de reprovações nos testes físicos - Roberto Lopes alvejado
por segmentos atrasados do nosso futebol vinha buscando espaço em outras
plagas. Como não existia à época um projeto de preparação de árbitros
promissores, o futebol da terra das araucárias ficou de fora da elite da
arbitragem brasileira e, por conseguinte, mundial no que tange o apito.
Falei
em formação porque, o último árbitro formado pela Escola de Árbitros da
Federação Paranaense de Futebol que conseguiu se projetar nestes dez anos, foi
Rodolpho Toski Marques que formou-se em fevereiro de 2006. Marques teve como professor/formador
Nelson Orlando Lehmkul. Após Toski Marques, nenhum (apito), repito nenhum,
formado pela Escola de Arbitragem da (FPF) conseguiu preencher os requisitos
para o teste pré-seletivo do quadro de Asp/Fifa.
Ressalte-se
também que os apitos do Paraná que compõe a (Renaf) Relação Nacional de
Árbitros de Futebol, dada a falta de investimentos na arbitragem da (FPF) e alguns
equívocos políticos da entidade, foram alijados dos grandes jogos do Campeonato
Brasileiro, sobretudo, na Série (A). Basta checar o link de arbitragem da CBF e
verificar as estatísticas e comprovar-se a nossa afirmação.
Faço
o registro em função de que a CA/CBF está observando desde o ano passado um
grupo de árbitros considerados promissores, objetivando preencher o quadro de
Asp/Fifa da instituição que está incompleto porque há escassez de novos
árbitros em todo o País. Preenchimento que irá acontecer no final de abril
próximo.
E
Rodolpho Toski Marques (CBF/1/PR), é o primeiro na pontuação e segundo fui informado,
reúne os requisitos necessários após uma década perdida de ser o primeiro apito
Asp/Fifa do futebol paranaense.
Destaco
que a belíssima ascensão de Marques teve os seguintes componentes: Os olhos de
lince, a determinação, o cuidado nas escalas, o acompanhamento e aconselhamento
contínuo do instrutor e PhD em arbitragem da América do Sul, professor Sérgio Corrêa
da Silva. O trabalho reiterado de observação e orientação que lhe foi passado
pelo delegado especial da CBF/RS, o professor Jose Mocelin. Os cursos de
capacitação ministrados pela (ENAF) Escola Nacional de Arbitragem de Futebol.
E, por derradeiro, o investimento financeiro e esforço pessoal da família do indigitado
árbitro, bem como o do próprio apitador.
PS:
Resta torcer para abril chegar o mais rápido possível.
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