segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Aranda e o processo de seleção de árbitros

     José Garcia Aranda, é reconhecido internacionalmente como P.h.D. em  Regras de Futebol - foto: Fernando Alves/CBF
Encontrar árbitros de qualidade não é tarefa fácil. Exige planejamento, conhecimento e muito trabalho. Foi justamente sobre isso que falou o ex-chefe de arbitragem da FIFA, José Maria Garcia-Aranda, nesta segunda-feira (1), segundo dia do Seminário Internacional de Arbitragem realizado pela CBF.

García-Aranda citou cinco etapas deste processo de seleção, que passa pelas comissões estaduais, responsáveis por prospectar candidatos e realizar os testes e treinamentos. 

As cinco etapas passam por testes físicos, análises de vídeos com tomada de decisão em cima do lance, provas técnicas e avaliação individual feita pela comissão. Com base nos resultados obtidos nos testes, somados a opinião da banca, os árbitros são selecionados.
- O futebol brasileiro é referência no mundo, então a arbitragem também tem tudo para ser. Fico muito feliz em participar deste encontro e poder trocar experiências com tanta gente qualificada - comentou José María García-Aranda.
O Seminário não para por aí. A programação segue até terça-feira (2). Ainda nesta segunda-feira, a Escola Nacional de Árbitros de Futebol (ENAF) fala de um tema muito importante: o projeto da CBF para o uso de vídeo durante as partidas. No último dia, García-Aranda volta ao palco para falar sobre "o papel do árbitro internacional moderno". 
Fonte: CBF

OPINIÃO DO BICUDO: Observem no segundo e terceiro parágrafo da matéria em tela, o que disse o mestre internacional José Garcia Aranda -  a respeito da formação do árbitro e a responsabilidade das comissões de arbitragens das federações de futebol. Quem nos acompanha aqui neste espaço diariamente, é testemunha ocular de que temos defendido de maneira reiterada e veemente uma reestruturação na composição das comissões de arbitragens das federações. Já que o que se vê atualmente nessas comissões e nos cursos de formação de árbitros, é o continuísmo e a aplicação de uma didática ultrapassada e a consequente formação de uma avalanche de apitos e bandeiras malformados a cada temporada. Lembro que o principal projeto da maioria dos diretores das comissões de árbitros das federações, assim que experimentam o poder, é similar a dos  nossos políticos. Ou seja, se submetem aos mais baixos e subservientes costumes se necessário, visando se perpetuar no cargo.    
 

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