José Garcia Aranda, é reconhecido internacionalmente como P.h.D. em Regras de Futebol - foto: Fernando Alves/CBF
Encontrar árbitros de
qualidade não é tarefa fácil. Exige planejamento, conhecimento e muito
trabalho. Foi justamente sobre isso que falou o ex-chefe de arbitragem da FIFA,
José Maria Garcia-Aranda, nesta segunda-feira (1), segundo dia do Seminário
Internacional de Arbitragem realizado pela CBF.
García-Aranda citou cinco
etapas deste processo de seleção, que passa pelas comissões estaduais,
responsáveis por prospectar candidatos e realizar os testes e
treinamentos.
As cinco etapas passam por
testes físicos, análises de vídeos com tomada de decisão em cima do lance,
provas técnicas e avaliação individual feita pela comissão. Com base nos
resultados obtidos nos testes, somados a opinião da banca, os árbitros são selecionados.
- O futebol brasileiro é
referência no mundo, então a arbitragem também tem tudo para ser. Fico muito
feliz em participar deste encontro e poder trocar experiências com tanta gente
qualificada - comentou José María García-Aranda.
O Seminário não para por aí.
A programação segue até terça-feira (2). Ainda nesta segunda-feira, a Escola
Nacional de Árbitros de Futebol (ENAF) fala de um tema muito importante: o
projeto da CBF para o uso de vídeo durante as partidas. No último dia,
García-Aranda volta ao palco para falar sobre "o papel do árbitro
internacional moderno".
Fonte: CBF
OPINIÃO DO BICUDO: Observem
no segundo e terceiro parágrafo da matéria em tela, o que disse o mestre
internacional José Garcia Aranda - a
respeito da formação do árbitro e a responsabilidade das comissões de arbitragens
das federações de futebol. Quem nos acompanha aqui neste espaço diariamente, é
testemunha ocular de que temos defendido de maneira reiterada e veemente uma
reestruturação na composição das comissões de arbitragens das federações. Já
que o que se vê atualmente nessas comissões e nos cursos de formação de
árbitros, é o continuísmo e a aplicação de uma didática ultrapassada e a
consequente formação de uma avalanche de apitos e bandeiras malformados a cada
temporada. Lembro que o principal projeto da maioria dos diretores das comissões de árbitros das federações, assim que experimentam o poder, é similar a dos nossos políticos. Ou seja, se submetem aos mais baixos e subservientes costumes se necessário, visando se perpetuar no cargo.
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