sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Raio-X da arbitragem

 
Quem não tem acompanhado o Campeonato Paranaense nos últimos anos e ouviu e viu na noite da quarta-feira (11), os comentários de setores da crônica esportiva do Paraná,  a respeito do desempenho “desastroso” do árbitro Adriano Milczvski (foto), no confronto Coritiba 1 X l Londrina, imagina que foi um fato fortuito, não foi.


Para nós que vivenciamos o dia a dia da arbitragem da (FPF) Federação Paranaense de Futebol, a atuação “calamitosa” do atual presidente da associação dos árbitros de futebol do Paraná, Adriano Milczvski, no jogo de ontem não causou nenhuma surpresa. Pelo contrário: apenas reflete com rara precisão o desempenho medíocre e a decadência acentuada da gestão praticada no setor do apito da (FPF), há uma década.

Na temporada 2014 para 2015, Milczvski foi rebaixado pela CA/CBF de árbitro CBF-1 para CBF-2 – este ano retornou ao status anterior, mas, pelo andar da carruagem o rebaixamento não lhe trouxe nenhum subsídio.

Fico a imaginar o que pensará o membro do Painel Técnico Consultivo do (IFAB), Manoel Serapião Filho, que foi o preletor da pré-temporada do árbitros da (FPF) em Cascavel, ao ver o teipe do prélio comandado por Milczvski, e, suas tomadas de decisões em desconformidade com as REGRAS DO JOGO.
    
Este colunista ao lado dos profissionais Augusto Mafuz, Carneiro Neto e Fernando Gomes, são as exceções que vêm noticiando ano após ano a decadência vertiginosa da qualidade do quadro de árbitros da (FPF). Há dez anos a casa Gêneris Calvo não revela um árbitro (apito) – o futebol paranaense tinha duas vagas no quadro internacional da FIFA, perdeu ambas e não há sinais de que venha conquistá-las tão cedo. Há uma década o futebol da terra das araucárias não tem um árbitro no quadro de Asp/Fifa.

PS: O diagnóstico exibido por este colunista pós-Carnaval aqui neste espaço a respeito da documentação das entidades de classe da arbitragem brasileira, que, solicitaram a expedição da Certidão de Registro Sindical (Carta Sindical) - perante os órgãos vinculados ao ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília, expõe de maneira dolorosa a desorganização, o descaso e o desconhecimento jurídico que impera nas lides “sindicais” dos homens de preto.


PS (2): A respeito da situação de Carlos Alarcon e demais congêneres a frente da direção do Comitê de Arbitragem da Conmebol o site - http://internationalreferee.blogspot.com.br/ - noticia via https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=980718488677100&id=227480130667610 que: O presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol, Alejandro Dominguez, indagado sobre o fato respondeu: estou aguardando as pessoas que detém funções da administração anterior colocarem seus cargos à disposição o que é um fato que será cumprido. Posteriormente, alguns desses nomes poderão ser referendados e dependendo da evolução dos acontecimentos, novos pessoas poderão ser convidadas para comporem os diferentes cargos na direção da Conmebol.

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