Há dez anos o quadro de árbitros da (FPF)
está circunscrito a pré-temporada e nada mais. Há dez anos a comissão de
arbitragem da (FPF) é comandada por Afonso Vitor de Oliveira. Nestes dez anos
não há notícia de que a (FPF) e/ou associação tenham realizado um painel, um congresso
ou seminário de arbitragem ou intercâmbio com instrutores internacionais fora
da pré-temporada.
Há exatos uma década o futebol do Paraná não
consegue emplacar um árbitro (apito) no quadro de Asp/FIFA. Por quê? Porque
nunca houve e não se conhece nenhum projeto que contemple, analise e trabalhe o talento, o dom e a vocação dos
árbitros da terra das araucárias.
Diante da negativa em tela, o resultado é que
em todas as oportunidades que houve a abertura de vagas no quadro Asp/FIFA na
CBF, o setor de arbitragem da nossa federação não conseguiu indicar um
candidato que preenchesse os requisitos exigidos para tal quadro. Aliás, o Paraná
tinha duas vagas no quadro de árbitros da FIFA - perdeu ambas na gestão de
Afonso Vitor e não dá sinais de que irá recuperá-las tão cedo.
Lembro que a CA/CBF não escala os árbitros
(apitos) da (FPF) e sequer os insere em sorteios nos jogos da Série (A) há um
bom tempo. Se existir alguma dúvida basta acessar o link: http://www.cbf.com.br/arbitragem/relacao-de-arbitros#.VvMaQjEvae0
– dos
últimos cinco anos e se constatará a ausência
dos nossos apitadores. A
exceção foi Rodolpho Toski Marques no ano que passou.
Diz a Apaf/PR na nota que a arbitragem é
amadora e as taxas que são pagas aos árbitros, não condizem com a importância das
sibilinas funções que os homens de preto desempenham no seu labor.
Afonso Vitor de Oliveira de camisa branca
Tem razão a Apaf/PR - Só faltou dizer os
motivos que levam a arbitragem do Paraná e, por consequência, do Brasil a ser
não amadora, mas semiamadora. O primeiro diz
respeito a cartolagem que maneja o futebol pentacampeão, que sempre jogou contra
qualquer avanço da arbitragem. O segundo são as associações e sindicatos da
categoria, que na sua maioria foram cooptadas pelas federações de futebol, e,
pouco ou nada fizeram nos últimos anos para mudar o quadro de semiamadorismo
que viceja entre os homens de preto.
E o terceiro atinge os maiores
interessados, os próprios árbitros que se acomodaram e ao invés de evoluírem,
optaram em brigar tal qual um náufrago em alto mar por “escalas”. Quanto a
remuneração não há nenhuma dúvida de que os valores pagos à arbitragem não
condizem com a importância por ela praticada na direção de uma partida.
Quanto ao direito de a (FPF) afastar aqueles
árbitros e assistentes que procederem em descompasso com as REGRAS DE FUTEBOL,
concordo. Mas faltou a Apaf/PR nominar e exigir que a (FPF) deve implementar
uma comissão de alto nível no setor da arbitragem da casa Gêneris Calvo,
objetivando incontinenti aos erros de interpretação e aplicação das regras
submeter aqueles que erraram a um curso de requalificação.
A imprensa apontar e criticar os erros de
arbitragem que trazem prejuízos aos clubes e ao consumidor que é o torcedor, e
de acordo com o Estatuto do Torcedor [LEI No 10.671, DE 15 DE MAIO DE 2003.] tem direito a arbitragens de alto nível não
significa crime.
PS: (11) diretores da atual diretoria da associação dos árbitros de futebol do Paraná estão em plena atividade na Federação Paranaense de Futebol (FPF) - inclusive o presidente da entidade Adriano Milczvski. O fato em si queiram ou não impede a Apaf/PR de pleitear de forma isenta melhorias à confraria do apito da (FPF) - até porque a maioria esmagadora dos seus dirigentes depende da federação para serem escalados.
PS: (11) diretores da atual diretoria da associação dos árbitros de futebol do Paraná estão em plena atividade na Federação Paranaense de Futebol (FPF) - inclusive o presidente da entidade Adriano Milczvski. O fato em si queiram ou não impede a Apaf/PR de pleitear de forma isenta melhorias à confraria do apito da (FPF) - até porque a maioria esmagadora dos seus dirigentes depende da federação para serem escalados.
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