Anaf e associações de árbitros realizam duas reuniões ao ano, mas não houve avanços significativos
Sindicato é uma associação que reúne pessoas da mesma
categoria trabalhista. Os sindicatos tem como objetivo principal a defesa dos
interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos dos seus associados.
Eles são também dedicados aos estudos da área que atuam e também realizam
atividades voltadas para o aperfeiçoamento profissional dos seus associados.
Sindicatos são responsáveis também pela organização de greves e manifestações
voltadas para a defesa dos interesses da sua categoria trabalhista.
Federações sindicais são
associações que reúnem ao menos cinco sindicatos representativos ou de atividades ou
profissões idênticas, similares ou conexas. Cada ramo de sindicato pode
formar uma federação sindical. Federação sindical é a representação em segundo
grau do trabalhador no Brasil.
Diante do motivado acima, a importância da criação
de novos sindicatos de arbitragem, é condição sine qua non para se fundar a Federação
à categoria dos árbitros de futebol do Brasil. Não há mágica que dê a classe
dos homens de preto, representatividade e os direitos que a legislação
trabalhista propicia – bem como, atingir outras reivindicações que almeja a
confraria do apito do futebol brasileiro se as medidas aqui elencadas não forem efetivadas.
PS: Deixo aqui dois questionamentos: o
primeiro, Por que após dois anos e meio do reconhecimento do
árbitro de futebol como profissional no Brasil, através do Decreto Lei nº 12.867/2013,
a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) e associações de árbitros
que se reúnem duas vezes ao ano em reuniões de trabalho e congressos entraram
em processo de letargia? O segundo, quais são
obstáculos que impedem a criação de novos sindicatos e a quem interessa manter
uma categoria de relevância como são os árbitros, no subdesenvolvimento e
vinculados ao “cabresto” da submissão?
PS (2): A
vergonhosa participação dos dirigentes de associações e sindicatos de árbitros exercendo
cargos na CBF, nas federações de futebol e em cooperativas, além de ser incompatível, expõe a omissão e a conivência da categoria dos apitadores em relação ao fato. E, por conseguinte, revela a indigência de pensamento e ações do árbitro do futebol brasileiro - e, por extensão,
explica o subdesenvolvimento dos apitos e bandeiras do nosso futebol.
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