segunda-feira, 14 de março de 2016

Por que sindicato?

   Anaf e associações de árbitros realizam duas reuniões ao ano,   mas não houve avanços significativos

Sindicato é uma associação que reúne pessoas da mesma categoria trabalhista. Os sindicatos tem como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos dos seus associados. Eles são também dedicados aos estudos da área que atuam e também realizam atividades voltadas para o aperfeiçoamento profissional dos seus associados. Sindicatos são responsáveis também pela organização de greves e manifestações voltadas para a defesa dos interesses da sua categoria trabalhista.

Federações sindicais são associações que reúnem ao menos cinco sindicatos representativos ou de atividades ou profissões idênticas, similares ou conexas. Cada ramo de sindicato pode formar uma federação sindical. Federação sindical é a representação em segundo grau do trabalhador no Brasil.

Diante do motivado acima, a importância da criação de novos sindicatos de arbitragem, é condição sine qua non para se fundar a Federação à categoria dos árbitros de futebol do Brasil. Não há mágica que dê a classe dos homens de preto, representatividade e os direitos que a legislação trabalhista propicia – bem como, atingir outras reivindicações que almeja a confraria do apito do futebol brasileiro se as medidas aqui elencadas não forem efetivadas.

PS: Deixo aqui dois questionamentos: o primeiro, Por que após dois anos e meio do reconhecimento do árbitro de futebol como profissional no Brasil, através do Decreto Lei nº 12.867/2013, a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) e associações de árbitros que se reúnem duas vezes ao ano em reuniões de trabalho e congressos entraram em processo de letargia? O segundo, quais são obstáculos que impedem a criação de novos sindicatos e a quem interessa manter uma categoria de relevância como são os árbitros, no subdesenvolvimento e vinculados ao “cabresto” da submissão? 


PS (2): A vergonhosa participação dos dirigentes de associações e sindicatos de árbitros exercendo cargos na CBF, nas federações de futebol e em cooperativas, além de ser incompatível, expõe a omissão e a conivência da categoria dos apitadores em relação ao fato. E, por conseguinte, revela a indigência de pensamento e ações do árbitro do futebol brasileiro - e, por extensão, explica o subdesenvolvimento dos apitos e bandeiras do nosso futebol.

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