segunda-feira, 4 de abril de 2016

Assembleia da Anaf: sem novidade

                  Foto Julio Cancellier/Anaf
Quem participou da assembleia de trabalho da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), no final de semana que passou, nos informou que nenhum fato relevante foi acrescentado. Sobre o direito de imagem referente ao Campeonato Brasileiro, a querela está na Justiça do Rio de Janeiro e não há previsão de julgamento. Em relação aos patrocínios estampados nas mangas e nas costas das camisas da arbitragem que atua nas competições da CBF, nenhuma palavra.
    
No que tange a regularização da documentação dos sindicatos que se encontram inativos perante a Coordenação Geral de Registro Sindical, órgão vinculado ao ministério do Trabalho e Emprego, nenhum avanço. Duas pessoas que participaram da aludida assembleia, informaram este colunista que ficou definido que o caminho é providenciar a documentação conforme o exigido e aguardar o desdobramento da situação. Quanto as futuras Cartas Sindicais, dado o grande número de pedidos de diferentes categorias que almejam o documento, ficou decidido que não há muito o que se fazer, em função de uma ordem cronológica estabelecida pelo ministério do Trabalho e Emprego para concessão da indigitada carta.

Confesso que esperava mais a respeito dessa assembleia - sobretudo, uma resolução da diretoria da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), proibindo a participação dos seus dirigentes de exercerem as funções de assessor e/ou delegado de arbitragem em todas as competições da CBF e de ocupar qualquer cargo e/ou função nas federações de futebol.

A ação da Anaf talvez contribuísse para o fim do vergonhoso “aparelhamento”, que está disseminado tal qual metástase no corpo humano em grande parte do futebol brasileiro, já que, dirigentes da Anaf, das associações e sindicatos ocupam sem nenhum constrangimento diferentes funções nas federações de futebol.

Neste processo, os sindicalistas que foram eleitos para defender você que é arbitro são os únicos beneficiados. Todos são remunerados pelas “tarefas” desenvolvidas nas federações e na CBF e, por consequência, são aquinhoados com prebendas e sinecuras pela cartolagem que maneja o futebol brasileiro.

Além do exposto, utilizam toda a estrutura da associação ou sindicato local que é mantido por você que é árbitro. Já o principal perdedor neste jogo, continua sendo você que labora como árbitro ou assistente, pois, elegeu pessoas que prometeram independência, porém, mudaram de pensamento e de rumo quando atingiram o poder.

Melhorou a qualidade das arbitragens
Após um início de campeonato inseguro e repleto de equívocos de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL, a esquadra de arbitragem designada pela Federação Paranaense de Futebol, que, foi a campo na primeira rodada das quartas de final do Campeonato Paranaense, passou incólume de erros e deixou uma perspectiva de que as tomadas de decisões no campo de jogo a partir dessa fase serão melhores. Ponto positivo para os homens de preto que laboraram nesta rodada.

Ficou fácil
Os confrontos da volta que acontecem no final de semana devem ser teoricamente mais tranquilos, o que ajudará sobremaneira a confraria do apito paranaense a fechar as quartas de final de forma auspiciosa. A única partida com grau de dificuldade acentuado é Atlético/PR x Londrina, na Arena da Baixada no domingo.

Um segundo árbitro na Série (A)?
Gostaria de ver dirigindo o prélio em tela se não existir nenhum veto, Adriano Milczvski, Edivaldo Elias da Silva, Fabio Filipus ou Rafael Traci. Faço a colocação porque o quarteto mencionado teria a oportunidade de ser observado em âmbito nacional, e, quem sabe de acordo com a atuação neste jogo, abrir uma segunda porta perante a CA/CBF na Série (A) do Campeonato Brasileiro que se inicia dentro de trinta dias.
           

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