Aos
que me perguntaram o que este colunista faria para melhorar a arbitragem
brasileira se fosse diretor da Anaf, respondo: a primeira atitude seria
escolher um grupo de pessoas comprometidas com os interesses da arbitragem para
compor a diretoria da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol. E, por consequência, providenciaria
imediatamente a documentação exigida pelo ministério do Trabalho, visando obter
o número mínimo de cinco sindicatos e criar em caráter emergencial a federação. Ato contínuo viabilizar meios para regularizar a situação dos sindicatos e exterminar
com as associações.
Lembro,
que antes do reconhecimento da atividade do árbitro de futebol no Brasil como
profissional, o que ocorreu com o Decreto Lei Nº 12.867/2013, de outubro, de
2013, já existiam três sindicatos. PARANÁ, RIO G. do SUL e SÃO PAULO, as únicas
entidades que estavam com situação ativa perante o ministério do Trabalho e
Emprego, no último dia 5 de fevereiro do ano em curso.
Com
uma entidade de peso como a federação, reconhecida pela Constituição do Brasil,
pela CLT, pelo ministério do Trabalho e com
a presença na diretoria de no mínimo dois juristas de alto nível com notório conhecimento sobre a Constituição do Brasil, a CLT, a Lei Pelé e o
Estatuto do Torcedor, conjunto que propicia a todas as categorias de
trabalhadores vários benefícios, daria início à uma nova caminhada.
Caminhada
que se desenvolveria gradualmente, no sentido de elaborar um projeto à
arbitragem brasileira. Projeto que constaria o direito de arena e de imagem ao
árbitro de futebol de todas as competições do futebol pentacampeão. O que iria
proporcionar à arbitragem, as condições necessárias para prestar um trabalho de
excelência ao futebol brasileiro. O direito de arena e de imagem, seria
distribuído na mesma proporção que é distribuída aos atletas.
Também
no nosso projeto, o patrocínio do uniforme dos homens de preto, inclusive a
marca do fabricante seria 100% da arbitragem – sendo assim distribuído: 30% seria
aplicado em cursos de capacitação continuada (cursos, painéis, seminários,
congressos, intercâmbios) - 10% para tratamento de árbitros em caso de lesões
de (pequeno, médio e grande porte), 15% seria depositado num fundo para se
adquirir uma sede à federação – 20% para o funcionamento administrativo da
federação e 25% seria rateado entre todos os apitos e bandeiras proporcional ao
número de jogos trabalhados.
Aqui
faço o arcabouço de um começo que obviamente com a melhora financeira e de
novas ideias e sugestões, gradativamente alteraria o conteúdo do projeto. Como
por exemplo, uma visita a Professional Game Match Officials da Premier League
(Inglaterra), onde a arbitragem é 100% profissional. Lá buscaria subsídios,
guardadas as devidas peculiaridades, de como incrementar e atingir os níveis de
excelência nas tomadas de decisões da arbitragem no campo de jogo que os ingleses
atingiram.
PS: E, por derradeiro, que fosse terminantemente
proibido que dirigentes da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol,
exercessem qualquer cargo em cooperativas, nas federações de futebol e na CBF.
Esta atitude incompatível, antiética, ilegal e promíscua está disseminada em
todo o território brasileiro. E os que assim procedem, tiram a independência da
categoria do apito, e, aprofundam ainda mais o poço do subdesenvolvimento dos
homens de negro do nosso futebol.
PS (3): CADÊ O DEPUTADO DO APITO? "TOMOU DORIU E SUMIU"?
PS (2): Via WatsApp, Marco Antônio Martins, presidente
da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) me convida a me associar e concorrer nas próximas eleições da entidade.
Nunca pretendi e não pretendo cargo algum na Anaf ou até mesmo em sindicato.
Até porque, o ambiente da arbitragem brasileira onde gravitam
pseudo-sindicalistas com raríssimas exceções, está contaminado
por áulicos, pérfidos, sórdidos e trânsfugas. Vá de retro,satanás!
PS (3): CADÊ O DEPUTADO DO APITO? "TOMOU DORIU E SUMIU"?
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