terça-feira, 5 de abril de 2016

O que eu faria se fosse diretor da Anaf?



Aos que me perguntaram o que este colunista faria para melhorar a arbitragem brasileira se fosse diretor da Anaf, respondo: a primeira atitude seria escolher um grupo de pessoas comprometidas com os interesses da arbitragem para compor a diretoria da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol.  E, por consequência, providenciaria imediatamente a documentação exigida pelo ministério do Trabalho, visando obter o número mínimo de cinco sindicatos e criar em caráter emergencial a federação. Ato contínuo viabilizar meios para regularizar a situação dos sindicatos e exterminar com as associações.

Lembro, que antes do reconhecimento da atividade do árbitro de futebol no Brasil como profissional, o que ocorreu com o Decreto Lei Nº 12.867/2013, de outubro, de 2013, já existiam três sindicatos. PARANÁ, RIO G. do SUL e SÃO PAULO, as únicas entidades que estavam com situação ativa perante o ministério do Trabalho e Emprego, no último dia 5 de fevereiro do ano em curso.  
Com uma entidade de peso como a federação, reconhecida pela Constituição do Brasil, pela CLT, pelo ministério do Trabalho e  com a presença na diretoria de no mínimo dois juristas de alto nível com notório conhecimento sobre a Constituição do Brasil, a CLT, a Lei Pelé e o Estatuto do Torcedor, conjunto que propicia a todas as categorias de trabalhadores vários benefícios, daria início à uma nova caminhada.

Caminhada que se desenvolveria gradualmente, no sentido de elaborar um projeto à arbitragem brasileira. Projeto que constaria o direito de arena e de imagem ao árbitro de futebol de todas as competições do futebol pentacampeão. O que iria proporcionar à arbitragem, as condições necessárias para prestar um trabalho de excelência ao futebol brasileiro. O direito de arena e de imagem, seria distribuído na mesma proporção que é distribuída aos atletas.

Também no nosso projeto, o patrocínio do uniforme dos homens de preto, inclusive a marca do fabricante seria 100% da arbitragem – sendo assim distribuído: 30% seria aplicado em cursos de capacitação continuada (cursos, painéis, seminários, congressos, intercâmbios) - 10% para tratamento de árbitros em caso de lesões de (pequeno, médio e grande porte), 15% seria depositado num fundo para se adquirir uma sede à federação – 20% para o funcionamento administrativo da federação e 25% seria rateado entre todos os apitos e bandeiras proporcional ao número de jogos trabalhados.

Aqui faço o arcabouço de um começo que obviamente com a melhora financeira e de novas ideias e sugestões, gradativamente alteraria o conteúdo do projeto. Como por exemplo, uma visita a Professional Game Match Officials da Premier League (Inglaterra), onde a arbitragem é 100% profissional. Lá buscaria subsídios, guardadas as devidas peculiaridades, de como incrementar e atingir os níveis de excelência nas tomadas de decisões da arbitragem no campo de jogo que os ingleses atingiram.

PS: E, por derradeiro, que fosse terminantemente proibido que dirigentes da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol, exercessem qualquer cargo em cooperativas, nas federações de futebol e na CBF. Esta atitude incompatível, antiética, ilegal e promíscua está disseminada em todo o território brasileiro. E os que assim procedem, tiram a independência da categoria do apito, e, aprofundam ainda mais o poço do subdesenvolvimento dos homens de negro do nosso futebol.

PS (2): Via WatsApp, Marco Antônio Martins, presidente da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) me convida a me associar  e concorrer nas próximas eleições da entidade. Nunca pretendi e não pretendo cargo algum na Anaf ou até mesmo em sindicato. Até porque, o ambiente da arbitragem brasileira onde gravitam pseudo-sindicalistas com raríssimas exceções, está contaminado por áulicos, pérfidos, sórdidos e trânsfugas. Vá de retro,satanás!         
 
PS (3): CADÊ O DEPUTADO DO APITO? "TOMOU DORIU E SUMIU"?    

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