Diretoria da Anaf ficou em silêncio mais uma vez, sobre as propagandas exploradas na indumentária da arbitragem que labora nas competições da CBF. foto: Geraldo Bubniak
As (12)
equipes que disputaram a Primeira Liga nesta temporada, destinaram pela primeira
vez no futebol brasileiro, o percentual de 0,5% das rendas dos jogos à arbitragem
como direito de arena. Arbitragem que foi escalada pela Associação Nacional de
Árbitros de Futebol (Anaf). É uma conquista! Mas
é muito pouco diante da importância do árbitro no contexto de uma partida de
futebol.
Diante
do que pergunto: a (Anaf) irá adotar a mesma postura que adotou na Primeira
Liga e solicitar 0,5% das rendas dos confrontos dos clubes que irão disputar as
Séries (A, B, C, D) do Campeonato Brasileiro deste ano?
E,
por conseguinte, contemplar seus filiados que são os apitos e bandeiras que
irão laborar nessas competições? Aliás,
não há notícia de que a Anaf tenha se posicionado (pelo menos oficializado os
clubes que estão disputando a Copa do Brasil) neste quesito até o momento. Ou será que a
diretoria Anaf terá conduta diversa em relação as partidas do Campeonato
Brasileiro? Resta aguardar.
Silêncio de cemitério em período noturno
Na
assembleia de trabalho da Anaf realizada em Florianópolis (SC), não houve uma
palavra a respeito do patrocínio estampado nas mangas das camisas dos árbitros que
atuam nas competições da CBF, que de acordo com a FIFA deve ser revertido em benefício da arbitragem.
Idem no patrocínio exibido nas costas dos homens de preto. Por quê?
Fato inédito no futebol paranaense
O Paraná
Clube, instituição filiada a Federação Paranaense de Futebol (FPF), está movendo
uma ação contra o árbitro Adriano Milczvski da (FPF), junto ao Tribunal de
Justiça Desportiva do Paraná (TJD/PR). Leiam trecho da nota do Paraná Clube
publicado no dia de hoje (6/4/2016) explicando os motivos da ação.
“A FPF, em sua
nota, pinta um cenário lúdico, onde o Campeonato Paranaense é maravilhoso e não
apresenta falhas. O Paraná, pelos caminhos legais – e com a devida discrição –
procurou tratar desses assuntos nos bastidores, no intuito de preservar a
imagem da competição. Quando reclamou das arbitragens, preferiu primeiro o
caminho direto com a federação e com a Comissão de Arbitragem, no sentido de
alertar para as falhas – e que não foram poucas – ao longo da fase
classificatória do Paranaense. Sob essa diretriz, o clube moveu ação contra o
árbitro Adriano Milczvski, que dirigira Paraná 1×0 Atlético, pagando uma taxa de R$
500,00 ao TJD-PR.
Os constantes
“equívocos” dos apitadores fizeram Claudinei Oliveira desabafar, após o jogo em
Foz (empate por 3×3), contra a arbitragem. No jogo em questão, o Paraná teve
jogador expulso injustamente, pênalti assinalado erroneamente e gol ilegal
(impedimento) confirmado pelo trio. Foram, por assim dizer, a gota d´água após
uma sucessão de “erros” contra o Tricolor. Da expulsão de Zé Roberto – contra o
Atlético – à avalanche de deslizes em Foz do Iguaçu, o Paraná ainda foi
duramente prejudicado no clássico contra o Coritiba, onde um pênalti
inexistente foi marcado pelo assistente Bruno Boschilia”.
Nossa opinião sobre o imbróglio
Paraná Clube x FPF no que tange a arbitragem: Há dez anos o
principal símbolo da comissão de árbitros da casa Gêneris Calvo, que é
presidida por Afonso Vitor de Oliveira, é o continuísmo. Neste período não se revelou um único
árbitro (apito). O último árbitro revelado pela (FPF) foi Rodolpho Toski
Marques em 2004. Há dez anos a entidade paranaense não tem um apito no quadro
de Asp/Fifa da CBF. Na gestão de Afonso Vitor o Paraná perdeu as duas vagas que
tinha no quadro da Fifa e não dá sinais de que vá recuperá-las tão cedo. Desde
que Oliveira assumiu os destinos da arbitragem da (FPF), não há notícia de que
tenha realizado um painel, seminário, congresso ou intercâmbio de arbitragem, à
exceção da ultrapassada pré-temporada.
Adriano Milczvski errou e sabe que
errou. Candidatou-se a presidência da associação dos árbitros do Paraná sendo
árbitro em plena atividade. Como erraram os demais onze diretores da associação
que estão todos na ativa na (FPF). É óbvio que como dependem da federação para
serem escalados, qualquer movimentação no sentido de reivindicar melhorias à
arbitragem ou troca no seu comando, todos irão apitar na cochinchina.
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