Na
segunda-feira (20/6), a CA/CBF e a Escola Nacional de Arbitragem realizaram a
reunião mensal e discutiram o scout de várias competições, incluso o Campeonato
Brasileiro de 2016. Scout é uma ferramenta muita utilizada no Vôlei e no Basquete
da (NBA-EUA), que tem a missão precípua de analisar as ações individuais,
táticas, técnicas dos atletas. A CBF vem usando o scout nas suas competições há
várias temporadas – a partir do Brasileiro do ano em curso, com a compra do
software a entidade incrementou o uso do scout de maneira circunstanciada
objetivando monitorar todos os movimentos e tomadas de decisões da arbitragem
no campo de jogo. Além dos scouts, a cúpula diretiva da arbitragem brasileira,
analisou os relatórios confeccionados pelos assessores e delegados de
arbitragem.
O
seminário promovido pela CBF com os dirigentes das comissões de arbitragens das
federações de futebol no mês de fevereiro, que teve como preletor o ex-árbitro
da FIFA e ex-diretor de arbitragem da FIFA, José Garcia Aranda; o curso com os
assessores e delegados de arbitragem em março; os testes físicos e teóricos
realizados em todos os estados onde tem árbitro da Relação Nacional de Árbitros
de Futebol (Renaf); as recentes palestras efetivadas em todo o país aos
árbitros da Renaf, cartolas, clubes e atletas sobre as novas alterações das
REGRAS DE FUTEBOL autorizadas pelo (IFAB), colocam a arbitragem brasileira em
termos de material didático num patamar elevadíssimo.
Cabe
agora aos árbitros ler, ler, estudar e procurar entender na sua plenitude o que
leu das dezessete REGRAS DE FUTEBOL e as diretrizes para árbitros e as novas
alterações. E, se houver dúvidas, buscar
na CA/CBF mecanismos que os faça entender - para quando exigido à aplicar as
regras e demais diretrizes no campo de jogo o façam de maneira adequada.
Confira no link a seguir um preâmbulo de reunião
da Comissão de arbitragem - http://www.cbf.com.br/cbf-tv/arbitragem#.V2lLZtIrLIW
PS (1): Às contestações que me foram enviadas ao
título deste articulado respondo: Não basta ler as REGRAS DE FUTEBOL, as
diretrizes para árbitros do (IFAB) e as Circulares emitidas pela CA/CBF - tem
que ler e entender o que leu para interpretar e aplicar na infração que
acontecer, sempre em consonância com o espírito da regra. Exemplo característico
de quem leu e não entendeu o que leu, foi exposto pelo quarteto de arbitragem
que laborou na partida Londrina/PR 1 x 0 Vila Nova/GO, válida pela sétima
rodada da Série (B) do Campeonato Brasileiro. “Não
basta ler, tem que entender o que leu”.
Carlos Alarcon (foto), está nos EUA onde foi prestigiar as finais da Copa América Centenário - foto: Conmebol
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