Dias antes do início do
Campeonato Brasileiro deste ano, a CBF anunciou que a arbitragem iria ter uma
novidade: o uso de um software de análise de desempenho dos árbitros. A
plataforma, desenvolvida pela Sportstec, serviria como ferramenta educativa e
de apoio para o trabalho desenvolvido pelos árbitros.
A cada partida, um analista
de desempenho ficaria responsável por registrar todos os lances que
considerasse importante - ou que sejam alvo de polêmica - como faltas,
pênaltis e/ou lances que possam ser de caráter educativo para o futuro. Os
registros ficariam em uma nuvem para que, posteriormente, o árbitro recebesse o
feedback sobre sua
atuação. O objetivo visava utilizar os registros para orientar os árbitros e aumentar
a qualidade do trabalho desenvolvido. Além disso, o material obtido pela
tecnologia seria empregado nos cursos de formações realizados pela CBF.
“Vamos conseguir
revolucionar a arbitragem através desse processo de retroalimentação dos
árbitros nas partidas – disse Alício Pena Junior”, diretor-presidente da
Escola Nacional de Árbitros de Futebol (ENAF). O texto acima
está no site da CBF, do último dia 4 de maio do ano em curso.
Ultimada a 6ª rodada do
Brasileirão, ficou explicito que alguns árbitros e assistentes não estão nem aí
para o software. Há um grupo que vem agindo em total descompasso com as REGRAS
DE FUTEBOL, e as diretrizes da CA/CBF.
O trabalho em equipe,
ferramenta primordial para o sucesso dos homens de preto no campo de jogo, vem
sendo desprezado por algumas equipes de arbitragem. O caso mais recente foi no
domingo (5/6), Flamengo/RJ 1 x 2 Palmeiras. Quem observou atentamente, viu o
desprezo com que o árbitro Dewson Freitas (FIFA/PA), tratou uma intervenção do
seu auxiliar, que, vislumbrou a infração que aconteceu e o indigitado apito
reiniciou a partida com bola ao chão.
A campanha do respeito pelo
que se viu nas sete rodadas iniciais do Campeonato Brasileiro foi para o “BELELÉU”. A
sequência das desaprovações das determinações da arbitragem pelos atletas no transcorrer, nos intervalos e nos finais dos jogos [atletas, técnicos e preparadores físicos – apontando o dedo
em riste e fazendo gestos na direção do quarteto de arbitragem] - prática
que se considerava extinta no futebol pentacampeão, voltou, e voltou com força
total.
Os técnicos estão deitando e
rolando em cima da arbitragem com gestos, reclamações verbais e em algumas
situações grosseiras e impublicáveis na área técnica - já os atletas que ficam
alocados no banco de reservas, é comum vê-los invadindo a área técnica e se
insurgirem contra as sinalizações do árbitro. As cenas aqui mencionadas estão
sendo exibidas diariamente pela TV. E o áudio captado pelos microfones
instalados em locais estratégicos ao redor do retângulo verde da mesma
televisão. Há orientação para permitir a indisciplina que estamos vivenciando a
cada rodada?
PS: Cadê o quarto árbitro, cadê o software, cadê os assessores, cadê
os delegados e os inspetores de arbitragem? Quantos mil reais estão sendo
disponibilizados com toda esta parafernália a cada rodada, para monitorar as
ações da arbitragem, cujos resultados com raras exceções são pífios até aqui?
PS (2):
Matéria da REVISTA ÉPOCA desta semana, escancara as péssimas administrações dos
principais clubes do futebol brasileiro e o montante da dívida estratosférica
acumulada, bem como a tentativa dos cartolas de escamotear a verdade do torcedor e das autoridades
financeiras do Brasil. Para ler a matéria completa clique em cima do link: http://epoca.globo.com/vida/esporte/noticia/2016/06/o-endividamento-da-primeira-divisao-sobe-para-r-48-bi-impostos-omitidos-pesam.html
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