Os últimos
acontecimentos envolvendo a cartolagem do futebol brasileiro, deveriam servir
de alerta de que as coisas não estão como antes e é necessário uma transformação
total nos usos e costumes, ou então, o outrora melhor futebol do mundo irá a
bancarrota.
Com
um cenário moral sob suspeita a partir da CBF e com os principais clubes mergulhados
numa crise financeira sem precedentes – basta ler a matéria
elaborada e confeccionada pelo jornalista Rodrigo Capelo, da REVISTA ÉPOCA,
desta semana, desnuda a realidade financeira dos clubes do futebol brasileiro.
Clique em cima do link a seguir e observe a situação financeira de penúria das grandes equipes. [http://epoca.globo.com/vida/esporte/noticia/2016/06/o-endividamento-da-primeira-divisao-sobe-para-r-48-bi-impostos-omitidos-pesam.html] - crise que solapa os principais clubes do nosso futebol, mas a cartolagem “dá de ombros” para os problemas e continua de nariz empinado como se nada estivesse acontecendo.
Clique em cima do link a seguir e observe a situação financeira de penúria das grandes equipes. [http://epoca.globo.com/vida/esporte/noticia/2016/06/o-endividamento-da-primeira-divisao-sobe-para-r-48-bi-impostos-omitidos-pesam.html] - crise que solapa os principais clubes do nosso futebol, mas a cartolagem “dá de ombros” para os problemas e continua de nariz empinado como se nada estivesse acontecendo.
A
debacle do futebol no país não é de agora – mas ganhou contornos
estratosféricos, meses antes da Copa do Mundo no Brasil - quando Ricardo
Teixeira renunciou o comando da CBF por problemas com a Justiça. Assumiu a direção da
entidade seu vice, José Maria Marin, o timoneiro do maior “fiasco” do nosso
futebol, quando o Brasil foi goleado no Mundial, pelo placar de 7 x 1 pela
Alemanha.
Há
um ano num Congresso da FIFA na Suíça, Marin foi preso e logo a seguir
extraditado para os EUA, onde cumpre prisão domiciliar – quem o sucedeu na CBF,
foi Marco Polo Del Nero que é investigado pela FIFA, pelo FBI dos EUA e é alvo
de uma CPI no Senado Federal em Brasília.
Ressalte-se
que Ricardo Teixeira comandou o outrora melhor futebol do planeta por quase
três décadas. Seu sucessor, José Maria Marin fazia parte da sua diretoria e o
atual Marco Polo Del Nero idem. Aqui temos um exemplo característico do que é o
continuísmo e seus efeitos deletérios se mostram similares ao câncer em estágio
de metástase.
Nas
(26) federações de futebol, no Distrito Federal, nos clubes, nas associações e
sindicatos de árbitros, o quadro se repete, ou seja, quem está no poder pensa e
trabalha diuturnamente em ficar “ad aeternum”. E de lá só saem por doença
grave, por morte, por decisão judicial ou então quando são presos. Não há
renovação e quando surge alguém com ideias e/ou projetos de notório alcance
para mudar para melhor o futebol brasileiro, este alguém é escanteado.
Nossos
técnicos que saíram do Brasil nos últimos anos e foram laborar no exterior nos
grandes centros e até mesmo em locais incipientes como a China, por não
atingirem os objetivos planejados por seus clubes, ganharam “bilhete azul” -
esta semana na China, foram dispensados Vanderlei Luxemburgo e Mano Menezes.
Ah,
ia esquecendo!, tem a arbitragem. Os homens de preto apesar do cenário de
incerteza e das constantes críticas que sofrem dos dirigentes, dos atletas e da
imprensa vem se equilibrando há um bom tempo tal qual um “bêbado” quando está
atravessando uma “pinguela”. Sem investimentos na formação a partir das escolas
e das federações de futebol e requalificação até mesmo da CBF, lutam
diariamente por uma escala e uma viagem de avião como se fossem náufragos em
alto mar.
Diante
do enunciado acima, pergunto: O FUTEBOL BRASILEIRO JÁ ERA?
PS: Viktor Kassai (FIFA/Hungria), foi o árbitro designado pelo Comitê de Arbitragem da UEFA, para dirigir a partida de abertura da EUROCOPA/2016, entre França x Romênia que será realizada na França, a partir desta sexta (10).
PS: Viktor Kassai (FIFA/Hungria), foi o árbitro designado pelo Comitê de Arbitragem da UEFA, para dirigir a partida de abertura da EUROCOPA/2016, entre França x Romênia que será realizada na França, a partir desta sexta (10).
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