quinta-feira, 16 de junho de 2016

Raio-X da arbitragem


Árbitro é como atleta
Assim como o atleta de futebol tem altos e baixos, momentos difíceis e fases auspiciosas, e atinge a maturidade num determinado momento da sua trajetória, o árbitro que milita no futebol vivencia ao longo da sua carreira embora um pouco diversificada, situações similares. Nossos articulados têm sido repetitivos neste tema, a exemplo de outros assuntos que julgamos de interesse da confraria do apito brasileiro.

Se não for do interesse precípuo da arbitragem não vejo razão para escrever sobre aquilo que fui e estudo há trinta e oito anos. Não faço estatística e não me presto ao trabalho de fazer proselitismo a nenhum árbitro ou assistente e/ou dirigente.

Se o árbitro e o assistente estão atuando em conformidade com as REGRAS DE FUTEBOL, o assessor e/ou delegado de arbitragem, membros da escola de formação de árbitros, dirigentes da comissão de árbitros da CBF, das comissões das federações de futebol, associação ou sindicato, fez ou está realizando algo de concreto dentro de uma ótica que seja do interesse e, sobretudo, da melhora da qualidade do homem de preto do futebol pentacampeão é mencionado aqui neste espaço. Se não realizou e não vem realizando, obviamente, também é nominado aqui neste Blog que é um “cuspe” no Oceano.  Diante do exposto, reitero que neste momento, o melhor árbitro da América do Sul é o brasileiro Heber Roberto Lopes. Ponto.

O árbitro da rodada
Num jogo de seis gols, sem erros do árbitro e dos assistentes e com marcação fortíssima de ambas as equipes, Chapecoense/SC 3 x 3 Grêmio/RS, o árbitro Luiz Flavio de Oliveira (foto/FIFA/SP) e seus bandeiras, são merecedores de menção pela extraordinária atuação que tiveram na indigitada partida. Na nossa opinião, foi a melhor atuação da quarta-feira.

Daronco repaginado?
Após ter sido permissivo com o lance de maior violência do futebol brasileiro neste 2016, no Gre-Nal, pelo campeonato Gaúcho, Anderson Daronco (FIFA/RS), voltou repaginado no Campeonato Brasileiro.  E, rodada após rodada, vem expondo o mesmo diapasão de arbitragem que o elevou durante o ano que passou. Ontem, no Coritiba/PR 2 x 2 Palmeiras/SP, no Couto Pereira, foi perfeito. Perguntei a um interlocutor em Porto Alegre, os motivos que propiciaram o retorno do crescimento de Daronco e a resposta foi: “Ele voltou a ouvir os conselhos do principal quarteto da arbitragem gaúcha que são: o Simon, o Mocelin, o Alexandre Barreto e o Ciro Camargo que é seu fã de carteirinha”. E acredito me disse o interlocutor, o Sérgio Corrêa, deve ter dado um puxão de orelha no “italiano”, referindo-se a Anderson Daronco.   

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