domingo, 10 de julho de 2016

Erros e criterios de arbitragem: as diferenças são similares

    Darci Piana, presidente da Fecomércio/PR e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio

Quem teve o cuidado de sentar em frente da TV sem ser incomodado por ninguém, e observou as tomadas de decisões da arbitragem que laborou na Copa América Centenário dos EUA, da Eurocopa que terminou no domingo (10/7), as semifinais da Copa Libertadores da América, disputadas no meio de semana que passou, viram de maneira inexorável que os erros de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL, e os critérios utilizados pela confraria do apito que labutou nas competições em tela, é similar com pequenas oscilações as praticadas pelos homens de preto que atuam no Campeonato Brasileiro.


Agora, para chegar a esta conclusão, é imperativo ler, reler, ler, reler e muito as REGRAS DE FUTEBOL  - e saber interpretá-las em consonância com o espírito da REGRA - acoplada as diretrizes do The International Board (IFAB).
  
Em todos os torneios mencionados a arbitragem equivocou-se na marcação de impedimentos; tiros penais (houve alguns, mas não foram assinalados, outros foram marcados, mas não aconteceram); nas faltas e incorreções os critérios foram díspares; no posicionamento da diagonal, árbitro, bola e assistente e na aplicação dos cartões amarelos, o posicionamento dos árbitros sofreram questionamentos.

Assisti 47% dos jogos ao vivo na TV e 30% via videoteipe à noite ou de madrugada quando perdi o sono. Acompanhei a narrativa dos jogos em português, espanhol e às vezes em inglês - e as reclamações e divergências contra os erros dos apitos e bandeiras foram unânimes. Mas, um detalhe me chamou a atenção nas partidas que vi: o comportamento, o profissionalismo e o conhecimento dos narradores, comentaristas e repórteres a respeito das regras no momento de divergir ou de insurgir-se contra o equívoco da arbitragem. 

A palavra correta para definir o que vi e ouvi é PONDERAÇÃO.  Em outra expressão, tive a certeza que todos disseram aos seus telespectadores: o árbitro é humano, não é uma máquina. Por isso tem o direito de errar. E alguns desses profissionais da televisão foram mais longe – o árbitro apita pelo que vê e não pela TV.

PS: Acuso o recebimento do convite que me foi enviado pelo presidente da Fecomércio/PR, Darci Piana, para participar da solenidade da 11ª edição do “TROFÉU GUERREIRO DO COMÉRCIO”. O aludido evento laureia a cada temporada os empresários do comércio que se destacaram no ano que passou, e será realizado no dia 22 deste mês, na Universidade Positivo. Agradeço a Fecomércio/PR, pela deferência.

PS (2): Também recebi o convite da Academia Paranaense de Letras para a sessão solene de posse do jornalista e escritor Antônio Carlos Carneiro Neto na cadeira nº 40. A solenidade acontecerá no dia 25 de julho/2016, às 19h30, no Teatro do Sesc da Esquina. Meus respeitos à Academia Paranaense de Letras e ao jornalista e escritor Carneiro Neto.   
 

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