Darci Piana, presidente da Fecomércio/PR e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio
Quem
teve o cuidado de sentar em frente da TV sem ser incomodado por ninguém, e
observou as tomadas de decisões da arbitragem que laborou na Copa América
Centenário dos EUA, da Eurocopa que terminou no domingo (10/7), as semifinais
da Copa Libertadores da América, disputadas no meio de semana que passou, viram
de maneira inexorável que os erros de interpretação e aplicação das REGRAS DE
FUTEBOL, e os critérios utilizados pela confraria do apito que labutou nas
competições em tela, é similar com pequenas oscilações as praticadas pelos
homens de preto que atuam no Campeonato Brasileiro.
Agora,
para chegar a esta conclusão, é imperativo ler, reler, ler, reler e
muito as REGRAS DE FUTEBOL - e saber
interpretá-las em consonância com o espírito da REGRA - acoplada as diretrizes do The
International Board (IFAB).
Em todos
os torneios mencionados a arbitragem equivocou-se na marcação de impedimentos;
tiros penais (houve alguns, mas não foram assinalados, outros foram marcados,
mas não aconteceram); nas faltas e incorreções os critérios foram díspares; no
posicionamento da diagonal, árbitro, bola e assistente e na aplicação dos
cartões amarelos, o posicionamento dos árbitros sofreram questionamentos.
Assisti
47% dos jogos ao vivo na TV e 30% via videoteipe à noite ou de madrugada quando
perdi o sono. Acompanhei a narrativa dos jogos em português, espanhol e às
vezes em inglês - e as reclamações e divergências contra os erros dos apitos e
bandeiras foram unânimes. Mas, um detalhe me chamou a atenção nas partidas que
vi: o comportamento, o profissionalismo e o conhecimento dos narradores, comentaristas
e repórteres a respeito das regras no momento de divergir ou de insurgir-se
contra o equívoco da arbitragem.
A
palavra correta para definir o que vi e ouvi é PONDERAÇÃO. Em outra expressão, tive a certeza que todos disseram aos seus telespectadores: o árbitro é humano, não é uma
máquina. Por isso tem o direito de errar. E alguns desses profissionais da televisão
foram mais longe – o árbitro apita pelo que vê e não pela TV.
PS: Acuso o recebimento do convite que me foi
enviado pelo presidente da Fecomércio/PR, Darci Piana, para participar da
solenidade da 11ª edição do “TROFÉU GUERREIRO DO COMÉRCIO”. O aludido evento
laureia a cada temporada os empresários do comércio que se destacaram no ano
que passou, e será realizado no dia 22 deste mês, na Universidade Positivo.
Agradeço a Fecomércio/PR, pela deferência.
PS (2): Também recebi o convite da Academia
Paranaense de Letras para a sessão solene de posse do jornalista e escritor
Antônio Carlos Carneiro Neto na cadeira nº 40. A solenidade acontecerá no dia
25 de julho/2016, às 19h30, no Teatro do Sesc da Esquina. Meus respeitos à
Academia Paranaense de Letras e ao jornalista e escritor Carneiro Neto.
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