A
indigitada queda principia em forma de "U" invertido com 150 metros
de largura e 80 metros de altura. Está localizada no Parque Nacional do Iguaçu,
estado do Paraná, Brasil, fazendo fronteira com o Parque
Nacional do Iguazu, na província de Misiones, Argentina.
A
Garganta do Diabo é a maior, mais majestosa e impressionante de todas as
quedas. É dividida pela linha de fronteira entre o Brasil e a Argentina. A
maioria das quedas de água (também chamadas de saltos), ficam em território
argentino, mas de ambos os lados obtêm-se belos panoramas.
Fiz o
preâmbulo acima para mensurar em similaridade a dimensão das reclamações, que,
são formalizadas diretamente e indiretamente a cada rodada do Campeonato
Brasileiro pelos cartolas, técnicos, atletas, médicos e até preparadores físicos
contra a arbitragem.
“Estranho”
que o mesmo quinteto não faz mea-culpa quando os jogadores das suas esquadras,
erram uma quantidade de passes inominável durante o transcorrer dos jogos; Desperdiçam
inúmeras oportunidades de gols debaixo da meta ou então sozinhos e/ou somente
com a presença do goleiro a sua frente; Não há nenhum tipo de cobrança contra
os atletas, quando estes perdem o tiro penal a onze metros da meta – lance que
não tem nenhum obstáculo a frente e com espaço físico de 7,32 metros de largura
por 2,44 metros de altura e apenas o goleiro a ser vencido.
Não observo
insurreição do quinteto mencionado, quando os atletas são punidos com cartão
amarelo e/ou vermelho por desconhecimento das REGRAS DE FUTEBOL. Não leio, não
ouço e não vejo na TV, mea-culpa dos técnicos que escalam ou substituem
erroneamente determinado atleta, ou entram com formatação tática equivocada, já
que era sabido que o adversário era superior ou então tinha conhecimento de
detalhes da equipe contrária e mesmo assim a escalação saiu errada.
Realço
que o citado quinteto convive entre si diariamente nos clubes, nos
deslocamentos de ônibus, nas luxuosas concentrações, nas viagens aéreas e nos
treinos, onde os jogadores treinam semanalmente jogadas e outros fundamentos do
futebol - mas, mesmo assim, na hora de aplicarem o que ouviram e treinaram, surgem
erros e erros gravíssimos.
Já o
árbitro atua em condições totalmente opostas ao referido quinteto. Labora na
sua atividade profissional que não é a arbitragem de segunda à sexta-feira. Se
escalado no meio ou final de semana, procura a empresa ou órgão público onde
trabalha, e, realiza uma autêntica “ginástica” junto a chefia para se ausentar
e assim que termina a partida que comandou, retorna incontinenti à sua cidade
de origem e ao seu labor.
Além do
exposto, árbitro não tem treinador, preparador físico e só treina quando sobra
tempo e sozinho; Não tem médico e nem fisioterapeuta - e, quando se lesiona, ninguém
lhe dá ajuda. (perguntem ao árbitro Marcelo de Lima Henrique quanto já gastou
do próprio bolso desde que se lesionou e quem o ajudou).
Diferentemente
dos atletas que possuem registro em carteira e ganham direito de arena e de
imagem e é profissional, o árbitro só recebe cobrança em cima de cobrança de
todos os segmentos do futebol.
Aliás,
quando do pleito da arbitragem pela profissionalização da categoria em 2013, e
do direito de arena em 2015 no Congresso Nacional, a maioria dos dirigentes do
futebol pentacampeão que exigem arbitragens de excelência, montaram um QG no
Distrito Federal e conspiraram contra a pedida da confraria do apito
brasileiro.
Não é
dado ao árbitro o direito de contemplar o replay e pesquisar se a decisão
tomada, e, questionada por milhares de vozes nas arquibancadas e pelos
jogadores no campo, foi ou não em consonância com as regras.
Reitero
também que, os mesmos que reclamam antes, durante e após os jogos são useiros e
vezeiros em rechaçar desbragadamente toda e qualquer proposta no sentido de
propiciar melhora nas tomadas de decisões dos homens que manejam o apito e as
bandeiras.
E, por
conseguinte, utilizam a imprensa esportiva e desenvolvem uma testilha diária
contra a arbitragem, objetivando escamotear as más gestões dos clubes por eles
presididos e de seus antecessores.
PS:
O árbitro que atua no futebol
brasileiro e tão humano quanto o que dirigiu partidas da Champions League da
UEFA, da Copa América Centenário dos EUA, da Copa Libertadores da América e da
Eurocopa que está sendo realizada na França. Todos erram e todos irão cometer
equívocos porque não são máquinas, são humanos.
PS
(2): Apesar do “chororô”, há mentes
prodigiosas com capacidade cognitiva na
CA/CBF que, desenvolveram e implementaram a campanha do respeito no futebol
brasileiro no ano que passou, e, o resultado foi o incremento do tempo de bola
em jogo, diminuição do número de faltas, cartões amarelos e outros quesitos,
conforme gráfico abaixo divulgado pelo jornal O ESTADO
DE SÃO PAULO de domingo 3/7.
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