segunda-feira, 4 de julho de 2016

“O Chororô é maior que a garganta do diabo”

O cume que todo turista que visita as Cataratas do Iguaçu em (Foz do Iguaçu), deseja atingir é a Garganta do Diabo. A queda com maior fluxo das Cataratas do Iguaçu têm cerca de 275 quedas de água, com uma altura superior a 70 metros ao longo de 2,7 Km do Rio Iguaçu.


A indigitada queda principia em forma de "U" invertido com 150 metros de largura e 80 metros de altura. Está localizada no Parque Nacional do Iguaçu, estado do Paraná, Brasil, fazendo fronteira com o Parque Nacional do Iguazu, na província de Misiones, Argentina.

A Garganta do Diabo é a maior, mais majestosa e impressionante de todas as quedas. É dividida pela linha de fronteira entre o Brasil e a Argentina. A maioria das quedas de água (também chamadas de saltos), ficam em território argentino, mas de ambos os lados obtêm-se belos panoramas.

Fiz o preâmbulo acima para mensurar em similaridade a dimensão das reclamações, que, são formalizadas diretamente e indiretamente a cada rodada do Campeonato Brasileiro pelos cartolas, técnicos, atletas, médicos e até preparadores físicos contra a arbitragem.

Estranho” que o mesmo quinteto não faz mea-culpa quando os jogadores das suas esquadras, erram uma quantidade de passes inominável durante o transcorrer dos jogos; Desperdiçam inúmeras oportunidades de gols debaixo da meta ou então sozinhos e/ou somente com a presença do goleiro a sua frente; Não há nenhum tipo de cobrança contra os atletas, quando estes perdem o tiro penal a onze metros da meta – lance que não tem nenhum obstáculo a frente e com espaço físico de 7,32 metros de largura por 2,44 metros de altura e apenas o goleiro a ser vencido.

Não observo insurreição do quinteto mencionado, quando os atletas são punidos com cartão amarelo e/ou vermelho por desconhecimento das REGRAS DE FUTEBOL. Não leio, não ouço e não vejo na TV, mea-culpa dos técnicos que escalam ou substituem erroneamente determinado atleta, ou entram com formatação tática equivocada, já que era sabido que o adversário era superior ou então tinha conhecimento de detalhes da equipe contrária e mesmo assim a escalação saiu errada.

Realço que o citado quinteto convive entre si diariamente nos clubes, nos deslocamentos de ônibus, nas luxuosas concentrações, nas viagens aéreas e nos treinos, onde os jogadores treinam semanalmente jogadas e outros fundamentos do futebol - mas, mesmo assim, na hora de aplicarem o que ouviram e treinaram, surgem erros e erros gravíssimos.

Já o árbitro atua em condições totalmente opostas ao referido quinteto. Labora na sua atividade profissional que não é a arbitragem de segunda à sexta-feira. Se escalado no meio ou final de semana, procura a empresa ou órgão público onde trabalha, e, realiza uma autêntica “ginástica” junto a chefia para se ausentar e assim que termina a partida que comandou, retorna incontinenti à sua cidade de origem e ao seu labor.
  
Além do exposto, árbitro não tem treinador, preparador físico e só treina quando sobra tempo e sozinho; Não tem médico e nem fisioterapeuta - e, quando se lesiona, ninguém lhe dá ajuda. (perguntem ao árbitro Marcelo de Lima Henrique quanto já gastou do próprio bolso desde que se lesionou e quem o ajudou).

Diferentemente dos atletas que possuem registro em carteira e ganham direito de arena e de imagem e é profissional, o árbitro só recebe cobrança em cima de cobrança de todos os segmentos do futebol.

Aliás, quando do pleito da arbitragem pela profissionalização da categoria em 2013, e do direito de arena em 2015 no Congresso Nacional, a maioria dos dirigentes do futebol pentacampeão que exigem arbitragens de excelência, montaram um QG no Distrito Federal e conspiraram contra a pedida da confraria do apito brasileiro.

Não é dado ao árbitro o direito de contemplar o replay e pesquisar se a decisão tomada, e, questionada por milhares de vozes nas arquibancadas e pelos jogadores no campo, foi ou não em consonância com as regras.

Reitero também que, os mesmos que reclamam antes, durante e após os jogos são useiros e vezeiros em rechaçar desbragadamente toda e qualquer proposta no sentido de propiciar melhora nas tomadas de decisões dos homens que manejam o apito e as bandeiras.
E, por conseguinte, utilizam a imprensa esportiva e desenvolvem uma testilha diária contra a arbitragem, objetivando escamotear as más gestões dos clubes por eles presididos e de seus antecessores. 

PS: O árbitro que atua no futebol brasileiro e tão humano quanto o que dirigiu partidas da Champions League da UEFA, da Copa América Centenário dos EUA, da Copa Libertadores da América e da Eurocopa que está sendo realizada na França. Todos erram e todos irão cometer equívocos porque não são máquinas, são humanos.

PS (2): Apesar do “chororô”, há mentes prodigiosas com capacidade cognitiva na CA/CBF que, desenvolveram e implementaram a campanha do respeito no futebol brasileiro no ano que passou, e, o resultado foi o incremento do tempo de bola em jogo, diminuição do número de faltas, cartões amarelos e outros quesitos, conforme gráfico abaixo divulgado pelo jornal O ESTADO DE SÃO PAULO de domingo 3/7.

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