segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Arbitragem da primeira fase: Nota 7,5



Faltam duas partidas para ultimar a primeira fase do Campeonato Brasileiro, e salvo algum acontecimento inesperado, a verdade é que a competição foi marcada por fortíssimo equilíbrio entre os vinte participantes.

No segmento mais importante de um torneio da magnitude do Brasileirão, que é na nossa opinião a arbitragem - porque sem uma esquadra de (apitos e bandeiras) de bom nível, não há competição que atinja seus objetivos, a confraria do apito egressa das federações de futebol demorou de três a cinco rodadas até “pegar no breu”.

Acrescente-se ao exposto, a renovação implantada pela CA/CBF nesta temporada na Série (A). Renovação que exige conhecimento, compreensão e, sobretudo, paciência com os novatos.

Foram lançados vários árbitros e assistentes considerados promissores, em partidas de alta complexidade. Promissores que estão sendo lapidados paulatinamente em diferentes competições da CBF como, o Sub-17, Sub-21, Copa do Brasil, Séries (B, C e D).

Ressalto o dificílimo trabalho que vem sendo desenvolvido pela CA/CBF e a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol com os promissores - porque árbitro e assistente de alto nível, não se faz no micro-ondas. 

Já que, independente dos requesitos exigidos no indivíduo que se propõe a desempenhar a atividade de árbitro, além de ter notória capacidade técnica (conhecimento e interpretação das regras); tático (ótimo posicionamento no campo de jogo); físico (excelente condição física); psicológico (ingente equilíbrio quando pressionado em diferentes situações num prélio de futebol), e o social, que versa sobre o dia a dia (família, local de trabalho e demais lugares onde gravita o ser humano), as pessoas que manejam os árbitros neófitos, devem ter a capacidade de identificar neles o dom, o talento e a vocação, condição sine qua non exigidas num árbitro top de linha.

Aconteceram equívocos da arbitragem de pequena e média intensidade, inerentes em qualquer competição, principalmente, porque árbitro é humano, não é uma máquina. Por isso tem o direito de errar. Equívocos que deverão ser analisados pela Comissão Independente implementada pela CBF e, por extensão, devem sofrer as devidas correções.

Finalizo este articulado com a convicção de que Raphael Claus (FIFA/SP), foi o apito que teve o melhor desempenho nas tomadas de decisões no primeiro turno, tendo como litisconsorte os assistentes Alessandro Rocha Matos (FIFA/BA) e Rafael da Silva Alves (Asp/FIFA/RS).

PS: Em que pese as críticas destiladas contra os homens de preto ao longo da primeira fase do Campeonato Brasileiro, o tempo de bola rolando aumentou, o número de faltas decresceu e os atos de indisciplina estão em queda.

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