Faltam
duas partidas para ultimar a primeira fase do Campeonato Brasileiro, e salvo
algum acontecimento inesperado, a verdade é que a competição foi marcada por fortíssimo equilíbrio entre os vinte participantes.
No
segmento mais importante de um torneio da magnitude do Brasileirão, que é na
nossa opinião a arbitragem - porque sem uma esquadra de (apitos e bandeiras) de
bom nível, não há competição que atinja seus objetivos, a confraria do apito
egressa das federações de futebol demorou de três a cinco rodadas até “pegar no
breu”.
Acrescente-se
ao exposto, a renovação implantada pela CA/CBF nesta temporada na Série (A).
Renovação que exige conhecimento, compreensão e, sobretudo, paciência com os
novatos.
Foram
lançados vários árbitros e assistentes considerados promissores, em partidas de
alta complexidade. Promissores que estão sendo lapidados paulatinamente em
diferentes competições da CBF como, o Sub-17, Sub-21, Copa do Brasil, Séries
(B, C e D).
Ressalto
o dificílimo trabalho que vem sendo desenvolvido pela CA/CBF e a Escola
Nacional de Arbitragem de Futebol com os promissores - porque árbitro e
assistente de alto nível, não se faz no micro-ondas.
Já
que, independente dos requesitos exigidos no indivíduo que se propõe a
desempenhar a atividade de árbitro, além de ter notória capacidade técnica
(conhecimento e interpretação das regras); tático (ótimo posicionamento no
campo de jogo); físico (excelente condição física); psicológico (ingente
equilíbrio quando pressionado em diferentes situações num prélio de futebol), e
o social, que versa sobre o dia a dia (família, local de trabalho e demais
lugares onde gravita o ser humano), as pessoas que manejam os árbitros neófitos,
devem ter a capacidade de identificar neles o dom, o talento e a vocação,
condição sine qua non exigidas num árbitro top de linha.
Aconteceram
equívocos da arbitragem de pequena e média intensidade, inerentes em qualquer competição,
principalmente, porque árbitro é humano, não é uma máquina. Por isso tem o
direito de errar. Equívocos que deverão ser analisados pela Comissão
Independente implementada pela CBF e, por extensão, devem sofrer as devidas
correções.
Finalizo
este articulado com a convicção de que Raphael Claus (FIFA/SP), foi o apito que
teve o melhor desempenho nas tomadas de decisões no primeiro turno, tendo como
litisconsorte os assistentes Alessandro Rocha Matos (FIFA/BA) e Rafael da Silva
Alves (Asp/FIFA/RS).
PS: Em que pese as críticas destiladas contra os
homens de preto ao longo da primeira fase do Campeonato Brasileiro, o tempo de
bola rolando aumentou, o número de faltas decresceu e os atos de indisciplina
estão em queda.
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