terça-feira, 9 de agosto de 2016

As tecnologias que podem revolucionar o futebol

                                                           Foto: Site da GoalControl

Tradicional, o futebol é o esporte que mais resiste a entrada da tecnologia. No entanto, a evolução dos equipamentos e os erros estão forçando o esporte a se adaptar, mesmo que de forma tardia.

As oitavas-de-final da Copa do Mundo de 2010, na África, mudaram o futebol. Quando o inglês Frank Lampard chutou a bola em direção ao gol da Alemanha, com 2 a 1 no placar para os germânicos, Lampard nem hesitou em esboçar uma comemoração. A direção da bola foi caprichada: após fazer uma parábola, ela tocou o travessão, pingou quase um metro dentro do gol e saiu de volta para as mãos do goleiro alemão. Para todos, havia entrado. Menos para o juíz Jorge Larrionda. A Inglaterra acabou perdendo por 4 a 1. Aqueles segundos de dúvida do árbitro uruguaio trouxeram à tona, de uma vez por todas, a discussão da tecnologia no futebol.

Para Túlio Velho Barreto, pesquisador de futebol, esse jogo se juntou a outros dois na memória dos erros de arbitragem e auxiliam o debate: Inglaterra x Alemanha, na Copa de 66, que até hoje se discute se a bola do gol inglês entrou ou não, e Argentina x Inglaterra, em 86, quando Maradona fez o famoso gol de mão. “Às vezes, jogos duram décadas por causa de erros de arbitragem”, comenta.
 Gol de Lampard contra Alemanha na Copa do África do Sul em 2010    Foto: FIFA.com


Quem decide as regras do futebol é a International Board, órgão associado à FIFA. Nas últimas décadas, foram centenas de modificações, mas poucas com efeito significativo. Recentemente, foram implementadas 95 novas regras, a maioria detalhes como a proibição da paradinha, quando um atleta tenta ludibriar o goleiro ao diminuir a passada no pênalti, e até a obrigatoriedade em usar uma cueca da cor do calção, caso ela seja visível.



Fonte/ZERO HORA - Pedro Katchborian Jornalista Twitter

 

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