Carlos Castro e Roberto Braatz dirigentes da Anaf - foto: Anaf
terça-feira, 9 de agosto de 2016
Assembleia de Trabalho da Anaf terá novidades?
Pesquisando fatos de
interesse da arbitragem nesta terça-feira (9/7) pela manhã, encontro dois temas
de extrema importância. O primeiro, diz respeito a [As tecnologias que
podem revolucionar o futebol], matéria que está abaixo no Blog. Tecnologias que se tralhadas, podem ser de
fundamental importância à arbitragem a equacionar lances que fujam do seu campo
visual no transcurso de uma partida de futebol.
O segundo é a
convocação da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), para a 41ª
Assembleia de Trabalho das entidades da arbitragem brasileira, que será efetivada
na cidade Fortaleza (CE). Reunião que geralmente tem como participantes os
presidentes de sindicatos e associações da categoria. Embora este colunista só
tenha participado uma única vez deste tipo evento em Porto Alegre (RS), a convite
da Anaf em 2013, é importante destacar que os árbitros nunca participaram em
número expressivo. A pergunta que fica é: Não participam porque não acreditam na Anaf ou porque é cultura da classe não participar?
A propósito da
reunião da Anaf em Fortaleza, me veio a mente que naquela ocasião na capital
dos Pampas, ficou estipulado que os sindicalistas Helio
Prado, Ciro Camargo e Wagner Rosa, seriam os
responsáveis em dar prosseguimento na documentação e criação da Federação
Brasileira dos Árbitros de Futebol. Três anos se passaram e as informações que
me foram repassadas é de que, a criação da “dita federação” está mais devagar
do que passos de “cágado”. Lembro que para a criação de
uma federação trabalhista no Brasil, são necessários cinco sindicatos que detenham
a Certidão de Registro Sindical (Carta Sindical).
A propósito da reunião da
Anaf em Fortaleza, me veio a mente que após a promulgação do Decreto Lei nº
12.867/2013, que reconheceu a atividade do árbitro do futebol brasileiro como
profissional e nada mais, nenhum sindicato foi criado.
A propósito da reunião da
Anaf em Fortaleza, me veio a mente o rotundo fracasso jurídico e político da
Anaf, quando do pleito do direito de arena à categoria dos homens que manejam
os apitos e as bandeiras no Congresso Nacional em Brasília.
A propósito da reunião da
Anaf em Fortaleza, me veio a mente o descomunal equivoco jurídico na querela do
direito de imagem, pleiteado pela confraria do apito, tendo como litisconsorte
a Anaf, na Comarca de Recife (PE). Equívoco corrigido pelo juízo da terra do
frevo, que remeteu a petição à Comarca adequada, o Rio de Janeiro. Equívoco que
custou milhares de reais à categoria do apito.
A propósito da reunião da
Anaf em Fortaleza, me veio a mente o documento expedido pela Cadastro Nacional
de Entidades Sindicais, órgão vinculado ao ministério do Trabalho e Emprego em
fevereiro deste ano, que apontava que apenas cinco sindicatos de arbitragem
estavam com a documentação em dia perante aquela instituição.
A propósito da reunião da
Anaf em Fortaleza, me veio a mente o porquê de a Anaf, associações e/ou
sindicatos se manterem calados a tanto tempo sobre os patrocínios que são
estampados na vestimenta da arbitragem da Relação Nacional de Árbitros de
Futebol (Renaf). Aqui neste caso, o silêncio da Anaf e demais congêneres e
superior ao de cemitério em período noturno.
A propósito da reunião da
Anaf em Fortaleza, me veio a mente que como a categoria não é contemplada com
nenhuma conquista auspiciosa há mais de uma década, é bom lembrar à Anaf que
reposição da inflação anual nas taxas de arbitragens não é conquista, é
obrigação.
A propósito da reunião da
Anaf em Fortaleza, me veio a mente que as reuniões de trabalho e assembleias
realizadas pela entidade só tem gerado benefícios a
quem dela participa, no caso os sindicalistas. Haja vista que os líderes
sindicais, aumentam ano após ano as milhas aéreas, realizam um belo tour pelo
Brasil, conhecem belíssimos hotéis e desfrutam de diversificada culinária.
PS: Estamos no século
21 na era da globalização. É imperativo que a Anaf diga porque ela existe e
qual é e onde está o projeto da entidade, para ajudar a impulsionar ao topo a
arbitragem do futebol pentacampeão. Porque a única novidade vigente aos juízes
e bandeiras da Renaf, é o desconto de 5% da taxa de arbitragem à Anaf,
associações e sindicatos.
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