Em
função das constantes críticas que faço aqui neste espaço, contrárias ao modus
operandi dos sindicalistas que gravitam em defesa da confraria do apito
brasileiro nas associações e sindicatos de todo o país, sou questionado a
elencar quais são as qualidades imprescindíveis a um bom sindicalista. Penso
que se o candidato a presidir uma associação e/ou sindicato não for detentor
dos requisitos a seguir, não deve em hipótese alguma ser sindicalista – e, por
conseguinte, a categoria que aceitar alguém sem as condições aqui estabelecidas para
guia-la, está ralada. Elenquei dez itens de um bom sindicalista – acompanhe a
seguir
1) A
principal qualidade é ter o perfil para labutar na área sindical e ética em todas
as ações que vier a desenvolver.
2) Escolher
uma equipe de parceiros para compor sua diretoria, que estejam 100%
comprometidos com a sua linha de ação e as aspirações da categoria.
3) Um
bom sindicalista não aceita em hipótese alguma como presidente e nem seus
diretores, prebendas e/ou sinecuras, cargos nas federações de futebol e na CBF.
Porque a partir do momento que aceitar, está quebrada a ética e os 100% de
comprometimento foi para o “beleléu”.
4) Um
bom sindicalista não anuncia como conquista da arbitragem brasileira, reposição
da inflação na taxa de arbitragem e/ou aumento (a não ser que seja algo
substancioso). Até porque, a Constituição brasileira prevê este tipo de repasse
e, portanto, este tipo de propaganda é enganosa.
5) É
condição sine qua non de um bom sindicalista de arbitragem, não ser conivente e
omisso em relação as propagandas que estão alocadas na vestimenta da arbitragem.
Já que é sabido com raras exceções, que neste tipo de publicidade rola muito
dinheiro e os principais propagandistas, os árbitros, há muito tempo estão “chupando
os dedos” no futebol pentacampeão em relação ao fato.
6) Um bom
sindicalista de arbitragem não convoca seus congêneres e não participa de
assembleias, reuniões e congressos, que não agregam nada à categoria dos homens
de preto. Sobretudo, quando é notório que esses eventos têm tido resultados pífios.
7) Um
bom sindicalista de arbitragem viabiliza meios para obtenção das cinco Certidões
de Registro Sindical (Carta Sindical) aos sindicatos da categoria, com o
intuito de criar a Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol. Entidade
reconhecida pela Constituição brasileira, pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), e irá proporcionar independência e condições jurídicas e
institucionais, aos homens de preto de pleitear a profissionalização na sua
plenitude, o direito de arena, o direito de imagem e outras conquistas que têm
sido negadas à arbitragem.
8) Um
bom sindicalista tem que ter livre trânsito e conhecer os escaninhos do
Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal) – para quando reivindicar
algum pleito à arbitragem, este pleito não bata na “trave”.
9) E, o
bom sindicalista de arbitragem, se não tiver trânsito desimpedido e não
conhecer os labirintos do Congresso Nacional, porque é lá que são decididas as
causas de interesse nacional dos árbitros e da sociedade brasileira, deve
acercar-se de pessoas competentes. E não procurar deputado de primeiro mandato,
que está aprendendo o bê-á-bá de Brasília.
10) Um
bom sindicalista de arbitragem não trabalha para o sistema, ao não ser que seja
“pelego” – trabalha 100% àqueles que o elegeram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário