A direção da CBF anunciou na terça-feira (27/9), a
troca no comando do seu Comitê Árbitros, que era presidido por Sérgio Corrêa da
Silva (foto). O indigitado dirigente esteve à frente do setor do apito da entidade
em duas oportunidades.
Equilibrado, carismático, inteligente, honesto,
pragmático, programático, visionário, Sérgio Corrêa deixa a direção da
arbitragem brasileira pela porta da frente por onde entrou com galhardia.
Na segunda estada como dirigente máximo dos homens
do apito, Sérgio Corrêa, revolucionou e organizou o Comitê de Árbitros da CBF –
foram criados vários departamentos que foram divididos e subdivididos, e
entregues a pessoas com identidade com os homens de preto, que desenvolveram
cursos, seminários, palestras em diferentes partes do território brasileiro à
arbitragem com eficácia. Medidas que proporcionaram ao árbitro do futebol
pentacampeão, atingir o grau de reconhecimento de excelência que ostenta na
atualidade.
A nova
missão de Corrêa na CBF será viabilizar os mecanismos necessários a
implementação dos testes sobre árbitro de vídeo (AV), que deve ser testado em
competição a ser definida no próximo mês de outubro.
Aliás, o
(AV) transformará o futebol. Dará uma nova dinâmica as decisões da arbitragem,
um outro contexto, um novo talhe, o cenho da televisão.
Seu
sucessor, Marcos Marinho, independente das nuances inerentes de cada indivíduo
quanto assume um setor da magnitude que é a direção do Comitê de Árbitros da
CBF, recebe um legado com uma estrutura de arbitragem, similar ao Comitê de
Árbitros da FIFA, CONMEBOL e da UEFA.
Espera-se
que Marcos Marinho, não ressuscite alguns “cadáveres” da arbitragem
brasileira, que encontram-se sepultados no cemitério da incompetência, sejam
eles árbitros, assistentes, observadores e/ou delegados especiais.
PS: E,
por derradeiro, que o brilhante trabalho de renovação que vinha sendo realizado
com os apitos e bandeiras promissores do futebol brasileiro, não seja interrompido
em benefício daqueles que jazem no cemitério da incompetência. Me perdoem pela
redundância.
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