terça-feira, 18 de outubro de 2016

Imprudência poderá “manchar” o brasileirão

                                                                      Foto: Conmebol.com

A tomada de decisão precipitada e sem as devidas cautelas do árbitro Sandro Meira Ricci (FIFA/SC), no confronto, Flamengo/RJ 2 x 1 Fluminense/RJ, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, promete “dar pano pra manga” nas próximas horas ao futebol brasileiro.

O lance que originou o furdúncio vergonhoso e paralisou a partida em tela durante treze minutos, clarifica desde o momento em que a bola é tocada na cobrança da infração, que, o zagueiro Henrique do Tricolor das Laranjeiras encontrava-se em posição de impedimento e, portanto, em desconformidade com a Regra (11 – IMPEDIMENTO).

O lance em tela nunca esteve dentro do campo visual do árbitro Meira Ricci (foto) na sua plenitude - dada a sua posição no campo de jogo no momento do nascedouro da jogada e, a posteriori, quando Henrique toca na bola em visivel impedimento.

De todos os personagens que estavam participando do indigitado jogo, no momento da cobrança da infração em favor do Fluminense que está originando uma controvérsia terrível, a única personagem que tinha a jogada dentro da sua retina na sua essência - [A retina é uma das membranas do seguimento posterior do olho, que tem a função de transformar o estímulo luminoso em um estímulo nervoso e enviá-lo ao cérebro, para que as imagens sejam lidas], era o excelente assistente Emerson Carvalho (FIFA/SP).

O Fluminense, após a televisão exibir a fala do inspetor de arbitragem da CBF, Sérgio Santos, que entrou em campo durante a confusão e disse para Sandro Ricci "A TV sabe. A TV sabe que não foi" - entrou com ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), pedindo a anulação da partida com o rubro-negro da Gávea. A alegação dos tricolores é de que houve interferência externa na anulação do gol, que repito, foi consignado pelo atleta Henrique em posição irregular.

O resumo de tudo isto é: “Se Meira Ricci tivesse prestigiado o excelente assistente Emerson Carvalho com quem tem laborado em diferentes competições nacionais e internacionais nos últimos quatro anos - (que levantou a bandeira incontinenti apontando a posição e interferência direta de Henrique na jogada que foi confirmada verbalmente e pelas pelas imagens da TV que estava impedido), não teria acontecido o que aconteceu e a arbitragem brasileira estava ilesa do fato negativo, que poderá dependendo dos desdobramentos lançar uma nódoa no principal campeonato da CBF, o Brasileirão".

PS: Os que sugerem e querem mudanças na arbitragem, sugerem e querem que as transformações ocorram de acordo com o que eles acreditam ser a forma correta das mudanças. Não é assim. É por isto que existe há 130 anos, o The International Board (IFAB) - instituição formada por pessoas equilibradas, desprovidas de paixão e a única no planeta com poderes para autorizar qualquer experimento ou mudanças nas REGRAS DO JOGO. 

2 comentários:

  1. Não seja inocente Bicudo a "cagada" foi toda do Emerson, que disse ao Sandro, se a cabeçada foi do Henrique o gol foi legal. A cabeçada foi do Henrique que também -
    estava impedido. Favor refazer teu comentário.
    Carlos Kruse

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  2. Resposta do colunista Valdir Bicudo ao sr. Carlos Kruse: a matéria elenca que se o árbitro Sandro Ricci, tivesse prestigiado seu assistente, Emerson Carvalho, com quem labora há mais de quatro anos, já que o lance que originou a discussão e consequente paralisação de 13 minutos estava irregular desde o momento em que a bola foi tocada exibiu vários atletas do Fluminense em posição de impedimento, inclusive Henrique que fez o gol - a situação não tivesse atingido o estágio de "fiasco" internacional como atingiu. Nada mais do que isto. 98,73% dos "Off side" assinalados pelos assistentes em todo o planeta, são confirmados pelo árbitro central. Estatística da FIFA.

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