domingo, 15 de janeiro de 2017

Árbitro catarinense sonha alto após temporada boa no futebol brasileiro

            Crédito: Cesar Greco/Agência Palmeiras


O futebol catarinense tem um longo histórico quando o assunto é trazer árbitros de outros Estados para o seu quadro. Nomes como Márcio Rezende de Freitas, Vagner Tardelli, Heber Roberto Lopes e Sandro Meira Ricci ficaram gravados na cabeça do torcedor. No Sul do Estado, um homem tenta reverter essa lógica. 



Trata-se de Bráulio da Silva Machado. Nascido em Laguna, atualmente ele mora na praia de Itapirubá, na vizinha Imbituba, e busca voos maiores. Em 2016, foi eleito o segundo melhor árbitro das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Criou-se até mesmo a expectativa de que fosse chamado para o quadro da Fifa, o que acabou não ocorrendo.


Bráulio admite ter ficado chateado com a recusa, mas, aos 37 anos, diz que vai seguir firme para manter boas atuações e conseguir o nível internacional em 2018. Em meio a tudo isso, o lagunense mantém uma carreira como professor de educação física. Segundo ele, a profissionalização da arbitragem é uma necessidade.

– Vai trazer mais apoio e tranquilidade para trabalhar – resume.
Outro ponto polêmico em que Braúlio não se esquiva de opinar é sobre o uso da tecnologia. Para ele, a novidade é bem-vinda, mas exige mais testes.

– Não seria bom fazer esses testes em grandes jogos para evitar grandes polêmicas. Tudo que é novo causa um certo impacto – diz.
Confira a entrevista com o árbitro.

Como recebeu a notícia de ter sido escolhido o segundo melhor árbitro do Brasil em 2016?
Com certeza é um reconhecimento. O árbitro batalha muito e é uma luta individual, já que ele não tem um apoio profissional. Somos amadores, mas temos que trabalhar como profissionais. Foi muito bom ter sido escolhido, apesar de todas as dificuldades que passamos. Temos que buscar sempre o melhor individualmente.
Você ficou chateado por não ter entrado no quadro da Fifa?

Realmente, a gente fica um pouco triste, mas entende que o processo é difícil. A vida do árbitro é árdua, mas é gratificante por chegar onde a gente está chegando. A gente não entende muito os critérios, mas isso é da parte da comissão. Entendo que só o fato de já ter se criado essa expectativa é gratificante, visto que a gente tem mais tempo para entrar, de repente esse ano. Só depende da gente. Mantendo o nível. Leia matéria completa clicando no link a seguir - http://dc.clicrbs.com.br/sc/esportes/noticia/2017/01/arbitro-catarinense-sonha-alto-apos-temporada-boa-no-futebol-brasileiro-9333147.html
 

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