Além
de não conseguir a regulamentação da
atividade do árbitro do futebol brasileiro, que foi reconhecida
como profissional em outubro de 2013, a
atual diretoria da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), composta
na sua maioria por presidentes de associações de árbitros de futebol, vem
contabilizando uma sucessão de derrotas nunca antes vista nos anais da
arbitragem brasileira.
Sob
a regência do presidente, Marco Antonio Martins (foto) e demais congêneres, a Anaf
solicitou o direito de
arena à confraria do apito brasileiro no Congresso Nacional, tendo como
litisconsorte no pleito, o ex—árbitro e atual deputado federal Evandro Rogério
Romam. Direito de arena que foi vetado à época pela Presidência da República e,
posteriormente, devolvido ao plenário do Congresso Nacional, que tinha a
prerrogativa de derrubar ou manter o veto. O veto foi mantido e o direito de
arena foi para o beleléu.
Sob
a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf pleiteou o direito de imagem à classe
dos homens de preto - porém, “DEU
CHABU”. Ajuizado num erro jurídico grotesco na Comarca de Recife (PE), o
direito de imagem percorreu uma das Varas do Fórum Cível da terra do frevo – e,
ao ser apreciada a petição pelo magistrado que a recebeu – e após análise da
ação, inteligentemente aquele juízo remeteu o processo à Comarca do Rio de
Janeiro, sede da emissora detentora dos direitos de transmissão do Campeonato
Brasileiro e outras competições da CBF.
Lembro
que em consulta feito ao TJ/RJ, há poucos meses do término de 2016, a emissora
que detém os direitos de transmissão das competições da CBF, sequer havia sido citada em relação ao
direito de imagem.
Sob
a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf até o momento
que escrevo esta coluna, ao invés de reivindicar um naco da verba dos três
patrocínios que são estampados no uniforme à arbitragem da Renaf, que faz
propaganda gratuita há vários anos sem receber um único centavo, solicita uma
parte do montante financeiro desses patrocínios a CBF, para fazer cursos de
arbitragens nas federações de futebol e capacitar aqueles que manejam os apitos
e bandeiras.
Sob
a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf não criou um
único sindicato desde que assumiram o comando da entidade. Para que a mentira
não suplante a verdade informo que: O CEARÁ obteve há poucos dias a CERTIDÃO DE REGISTRO
SINDICAL DE ÁRBITROS DE FUTEBOL (Carta Sindical)- e agora forma ao lado do
PARANÁ, RIO G. do SUL e SÃO PAULO o quarteto detentor da indigitada carta. A conquista
da Carta Sindical do CEARÁ, teve a participação efetiva do seu presidente João
Lucas, e o apoio inconteste do sindicalista e ex-presidente do Safergs Ciro Camargo e da União Geral
dos Trabalhadores (UGT).
Sob
a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf, além de não
criar nenhum sindicato fez pouco ou praticamente nada para que fosse criada a
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ÁRBITROS FUTEBOL. Entidade reconhecida pelo ministério
do Trabalho e Emprego (MTE), pela (CLT) e a Constituição Brasileira.
Sob
a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf numa afronta a
Constituição Brasileira, a (CLT) e ao ministério do Trabalho e Emprego, se
recusa a reconhecer o Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Paraná,
que é possuidor da (Carta Sindical) há mais de uma década em detrimento da
associação dos árbitros do Paraná. É bom lembrar que se um dia for criada a Federação dos Árbitros de Futebol, as associações de árbitros não teem direito a voto.
O que significa que a disposição da Anaf em manter o quadro vigente no Paraná, é ignorância em relação a lei o que não acredito, ou então, algo que foge da nossa imaginação e conhecimento.
Sob
a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf se reúne duas
vezes ao ano. Uma na reunião de trabalho em meados de março/abril e outra no
denominado congresso no final de cada temporada. Apesar das incontáveis
reuniões e congressos não há notícia de nenhuma conquista efetiva à categoria
dos apitadores do futebol brasileiro nos últimos três anos.
PS: Diante do que se leu, fica
clarividente que não se trata de ser contrário a Anaf, seu presidente e/ou ter
interesses pessoais. Repito: CONTRA
FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS!
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