sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

                                                                    Foto: VCB

Além de não conseguir a regulamentação da atividade do árbitro do futebol brasileiro, que foi reconhecida como profissional em outubro de 2013, a atual diretoria da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), composta na sua maioria por presidentes de associações de árbitros de futebol, vem contabilizando uma sucessão de derrotas nunca antes vista nos anais da arbitragem brasileira.

Sob a regência do presidente, Marco Antonio Martins (foto) e demais congêneres, a Anaf solicitou o direito de arena à confraria do apito brasileiro no Congresso Nacional, tendo como litisconsorte no pleito, o ex—árbitro e atual deputado federal Evandro Rogério Romam. Direito de arena que foi vetado à época pela Presidência da República e, posteriormente, devolvido ao plenário do Congresso Nacional, que tinha a prerrogativa de derrubar ou manter o veto. O veto foi mantido e o direito de arena foi para o beleléu.

Sob a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf pleiteou o direito de imagem à classe dos homens de preto - porém, “DEU CHABU”. Ajuizado num erro jurídico grotesco na Comarca de Recife (PE), o direito de imagem percorreu uma das Varas do Fórum Cível da terra do frevo – e, ao ser apreciada a petição pelo magistrado que a recebeu – e após análise da ação, inteligentemente aquele juízo remeteu o processo à Comarca do Rio de Janeiro, sede da emissora detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro e outras competições da CBF.

Lembro que em consulta feito ao TJ/RJ, há poucos meses do término de 2016, a emissora que detém os direitos de transmissão das competições da CBF, sequer havia sido citada em relação ao direito de imagem.

Sob a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf até o momento que escrevo esta coluna, ao invés de reivindicar um naco da verba dos três patrocínios que são estampados no uniforme à arbitragem da Renaf, que faz propaganda gratuita há vários anos sem receber um único centavo, solicita uma parte do montante financeiro desses patrocínios a CBF, para fazer cursos de arbitragens nas federações de futebol e capacitar aqueles que manejam os apitos e bandeiras.

Sob a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf não criou um único sindicato desde que assumiram o comando da entidade. Para que a mentira não suplante a verdade informo que: O CEARÁ obteve há poucos dias a CERTIDÃO DE REGISTRO SINDICAL DE ÁRBITROS DE FUTEBOL (Carta Sindical)- e agora forma ao lado do PARANÁ, RIO G. do SUL e SÃO PAULO o quarteto detentor da indigitada carta. A conquista da Carta Sindical do CEARÁ, teve a participação efetiva do seu presidente João Lucas, e o apoio inconteste do sindicalista e ex-presidente do Safergs Ciro Camargo e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).

Sob a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf, além de não criar nenhum sindicato fez pouco ou praticamente nada para que fosse criada a FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ÁRBITROS FUTEBOL. Entidade reconhecida pelo ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pela (CLT) e a Constituição Brasileira.

Sob a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf numa afronta a Constituição Brasileira, a (CLT) e ao ministério do Trabalho e Emprego, se recusa a reconhecer o Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado do Paraná, que é possuidor da (Carta Sindical) há mais de uma década em detrimento da associação dos árbitros do Paraná. É bom lembrar que se um dia for criada a Federação dos Árbitros de Futebol, as associações de árbitros não teem direito a voto. 

O que significa que a disposição da Anaf em manter o quadro vigente no Paraná, é ignorância em relação a lei o que não acredito, ou então, algo que foge da nossa imaginação e conhecimento.

Sob a regência de Marco Antonio Martins e demais congêneres, a Anaf se reúne duas vezes ao ano. Uma na reunião de trabalho em meados de março/abril e outra no denominado congresso no final de cada temporada. Apesar das incontáveis reuniões e congressos não há notícia de nenhuma conquista efetiva à categoria dos apitadores do futebol brasileiro nos últimos três anos.

PS: Diante do que se leu, fica clarividente que não se trata de ser contrário a Anaf, seu presidente e/ou ter interesses pessoais. Repito: CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS!
  


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