quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Investimento das federações na arbitragem é inverossímil

    Da direita para à esquerda na primeira fila, Nelson Orlando Lehmkhul e Afonso Vitor de Oliveira de camisa branca.
 
A prática das federações de futebol nos últimos anos, quando os “falidos” campeonatos regionais atingem o quadrangular ou as finais, tem sido recorrente no sentido de importar árbitros de outros estados. Aliás, os campeonatos regionais com raríssimas exceções, só proporcionam prejuízos à quem participa.

E neste 2017, pelo andar da carruagem na arbitragem não será diferente, segundo o prestigiado site APITO NACIONAL, no que tange a Federação Mineira de Futebol (FMF).

De acordo com o indigitado site, o presidente da FMF, Castellar Neto, deixou explícito que, se as equipes mineiras solicitarem a designação de apitos de outras federações, nas finais do Campeonato Mineiro, o aludido dirigente fará contato com a CBF e solicitará uma posição sobre o assunto da entidade, ao invés de bancar e prestigiar o quadro de arbitragem local.

A dúvida que fica no ar com a declaração do presidente da Federação Mineira de Futebol sobre o fato, diz respeito ao comportamento do pilar psicológico dos homens de preto da capital das alterosas, assim que a bola rolar no citado torneio. Ou a arbitragem mineira suplanta o psicológico, ou então irá assistir as finais do campeonato em tela, pela televisão ou nas arquibancadas.
 
Resta saber, quais são os motivos que impediram o diretor de arbitragem da (FMF) Giuliano Bozzano, no comando da arbitragem local há vários anos, de preparar um quadro com as devidas condições para superar obstáculos de natureza irrelevante.

PS (1): O que tem acontecido no Campeonato Mineiro em algumas ocasiões, é fato contumaz na maioria das federações de futebol de todo o país. A partir dos quadrangulares ou das finais, os clubes “batem de frente” com os presidentes das federações e exigem arbitragem de outros estados.

PS (2): Por outro lado, a medida expõe a falência do modelo de gestão das federações e das comissões de árbitros para um setor da importância da arbitragem. E, por extensão, desmente de maneira inexorável, a “farsa” de que as federações de futebol investem maciçamente na qualificação dos seus apitos e bandeiras. 

PS (3): É pública e notória a fragilidade qualitativa do quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol (FPF), em âmbito nacional, sob a regência do seu diretor, Afonso Vitor de Oliveira, que não revelou um único árbitro (apito masculino top de linha), nos últimos dez anos.

PS (4): Mas não posso deixar de reconhecer que independente da fragilidade, Afonso Vitor tem prestigiado a confraria do apito paranaense em todas as competições da (FPF).  

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