terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Sem projeto e sem investimento não tem árbitro de excelência

                                                                   Crédito: CBF


A divulgação da lista de árbitros e assistentes da FIFA no que concerne ao futebol brasileiro, para a temporada 2017 está provocando inúmeros questionamentos quanto a real condição dos contemplados pela aludida lista e dos que saíram do quadro da FIFA.

O âmago da questão não deveria ser a discussão de quem entrou ou de quem saiu. O questionamento que faço aqui neste espaço é: As (26) Federações de Futebol e o Distrito Federal que são  responsáveis  pela formação dos árbitros, possuem projeto de alto nível às suas escolas de formação de arbitragem? Os instrutores de árbitros são pessoas capacitadas e a metodologia e a didática aplicada nos cursos, estão em conformidade com a realidade do futebol que se pratica no século 21? Os instrutores falam e escrevem corretamente o português, e dominam 100% do preceituado nas REGRAS DO JOGO e das diretrizes do The IFAB?

Os cursos ministrados pelas federações, tem professores de educação física com norte direcionado as atividades e movimentos que o árbitro executa durante uma partida de futebol, desde o seu início?  Os cursos realizados pelas federações, além do português, aplicam um segundo idioma (espanhol ou inglês) com noções básicas como orienta a FIFA? Após a formação, os formandos quando designados nas categorias de base e similares, são acompanhados, orientados e submetidos a requalificação até atingirem a maturidade nos pilares tático, físico, técnico e psicológico? 

As escola de formação de arbitragem estimulam e/ou determinam que após a formatura independente do aprendizado é imperativo o árbitro exercitar-se ao menos três vezes por semana?

PS: O acima elencado requer um projeto de excelência, que traga no seu arcabouço pessoas escolhidas com olhos de lince e altamente capacitadas no tema arbitragem  e com perfil para ser instrutor - investimento financeiro e, sobretudo, compromisso com uma  arbitragem profissional como é o futebol - visando dar credibilidade nas tomadas de decisões dos homens de preto no campo de jogo.

PS (2): Na breve pesquisa que fiz junto a três federações de futebol, ninguém se dispôs a falar sobre o assunto. Os pesquisados alegaram que as nossas propostas exigem alto valor econômico, e, que para os campeonatos regionais o atual modelo “anacrônico” de formação de árbitros está “muito bom”.  O que significa que [TUDO VAI CONTINUAR COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES].

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