A
divulgação da lista de árbitros e assistentes da FIFA no que concerne ao
futebol brasileiro, para a temporada 2017 está provocando inúmeros
questionamentos quanto a real condição dos contemplados pela aludida lista e
dos que saíram do quadro da FIFA.
O
âmago da questão não deveria ser a discussão de quem entrou ou de quem saiu. O
questionamento que faço aqui neste espaço é: As (26) Federações de Futebol e o
Distrito Federal que são responsáveis pela formação dos árbitros, possuem projeto de
alto nível às suas escolas de formação de arbitragem? Os instrutores de
árbitros são pessoas capacitadas e a metodologia e a didática aplicada nos
cursos, estão em conformidade com a realidade do futebol que se pratica no
século 21? Os instrutores falam e escrevem corretamente o português, e dominam 100%
do preceituado nas REGRAS DO JOGO e das diretrizes do The IFAB?
Os
cursos ministrados pelas federações, tem professores de educação física com
norte direcionado as atividades e movimentos que o árbitro executa durante uma
partida de futebol, desde o seu início? Os
cursos realizados pelas federações, além do português, aplicam um segundo
idioma (espanhol ou inglês) com noções básicas como orienta a FIFA? Após a
formação, os formandos quando designados nas categorias de base e similares,
são acompanhados, orientados e submetidos a requalificação até atingirem a
maturidade nos pilares tático, físico, técnico e psicológico?
As escola de
formação de arbitragem estimulam e/ou determinam que após a formatura
independente do aprendizado é imperativo o árbitro exercitar-se ao menos três vezes
por semana?
PS: O acima elencado requer um projeto de
excelência, que traga no seu arcabouço pessoas escolhidas com olhos de lince e
altamente capacitadas no tema arbitragem
e com perfil para ser instrutor - investimento financeiro e, sobretudo, compromisso
com uma arbitragem profissional como é o
futebol - visando dar credibilidade nas tomadas de decisões dos homens de preto
no campo de jogo.
PS (2): Na breve pesquisa que fiz junto a três
federações de futebol, ninguém se dispôs a falar sobre o assunto. Os
pesquisados alegaram que as nossas propostas exigem alto valor econômico, e, que
para os campeonatos regionais o atual modelo “anacrônico” de formação de árbitros está “muito bom”. O que significa que [TUDO VAI CONTINUAR COMO
DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES].
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