Da esquerda para à direita, Kleber Lucio Gil (SC), Heber Roberto Lopes (SC) e Bruno Boschilia (PR) foto - MHDB
Numa das
caminhadas que faço semanalmente, encontro o filho de um amigo que me
cumprimenta e me pergunta se a carreira de árbitro de futebol é promissora, já
que ele está propenso a fazer o próximo curso de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol
(FPF).
Antes de respondê-lo, retruquei-o
com outro questionamento: Perguntei
ao moço em tela, dadas as inúmeras intempéries que atingem o indivíduo que
“abraça” esta atividade, se em algum momento da sua vida no dia a dia, sentiu vontade e/ou imaginou no seu intelecto, estar vestido de árbitro e enfrentando as diferentes nuances positivas e/ou negativas, que são “descarregadas” contra o homem
de preto antes, durante e após um prélio de futebol.
Questionei-o também, se já tinha
visto um árbitro apitando uma partida de pelada envolvendo seus próprios
familiares e as competições da
(FPF), como o infantil, juvenil e
demais categorias e até mesmo uma Copa do Mundo. A resposta foi: Vejo esporadicamente. Retruquei pela segunda vez o jovem que
me abordou: Por que você quer ser árbitro? E ele me disse taxativamente: (o cara (árbitro), tem superpoderes e
ganha muito dinheiro, eu acho isto o máximo).
Diante da assertiva que recebi,
deixei claro que àquele ser humano que ele deveria refletir a respeito da sua vontade
extemporânea de ser árbitro de
futebol - e analisar melhor até mesmo com seus
familiares se deve ou não se inscrever e fazer o curso de árbitro de futebol na
(FPF). Pois do contrário, corre o risco de fazer o curso e colher frutos similares ao arbusto denominado [COROA
DE ESPINHOS].
O fato narrado neste espaço,
deveria servir de embasamento às federações de futebol, que anualmente realizam cursos de formação de árbitros à centenas de jovens - que optam fazer o aludido curso, sem uma base, sem conhecimento
do que é ser árbitro de futebol de
uma federação, da CBF e o que é necessário àqueles que demonstrarem dom,
talento e vocação acima dos demais, de como serem apitos e/ou bandeiras internacionais
no futuro.
PS (1): O
perfil do árbitro do século 21 é: 1) Preparo físico adequado segundo os padrões
da FIFA. 2) Disciplina pessoal e profissional. 3) Comportamento ético. 4)
Capacidade de exercer liderança e autoridade. 5) Capacidade de lidar com
situações de conflito. 6) Capacidade de compartilhar e tomar decisões. 7)
Capacidade de lidar com agressividade e estresse.
PS (2): Se implementada a filosofia
do perfil do árbitro do século 21, nos cursos de formação de arbitragem das
federações, em curto espaço de tempo, os campeonatos regionais ganharão em
qualidade num dos setores mais importantes do futebol - e o árbitro e/ou
assistente, quando pré-selecionado para os testes da CBF, chegará com a cultura
definida de um autêntico FIFA. O que significará, arbitragens de excelência.
Crédito: FIFA.com
DE PRIMEIRA: O árbitro Sandro Meira Ricci - (foto) (FIFA/SC), foi convocado pelo presidente do Comitê de Arbitragem da entidade que controla o futebol no planeta, Pierluigi Collina, para participar do seminário de apitos (árbitro), na Itália, no período de 3 a 7 de abril deste ano, com vistas ao Mundial de 2018, na Rússia.
Crédito: FIFA.com
DE PRIMEIRA: O árbitro Sandro Meira Ricci - (foto) (FIFA/SC), foi convocado pelo presidente do Comitê de Arbitragem da entidade que controla o futebol no planeta, Pierluigi Collina, para participar do seminário de apitos (árbitro), na Itália, no período de 3 a 7 de abril deste ano, com vistas ao Mundial de 2018, na Rússia.
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