terça-feira, 7 de março de 2017

THIAGO PEIXOTO: UM EXEMPLO A NÃO SER SEGUIDO!


O ato inapropriado e amplamente divulgado envolvendo o árbitro Thiago Duarte Peixoto, da Federação Paulista de Futebol, na partida Corinthians x Palmeiras, válida pelo Campeonato Paulista, e a punição exemplar aplicada ao nominado apito, pelo Tribunal de Justiça Desportiva da pauliceia, na noite da segunda-feira (6/3), não deve ser motivo de jubilo a quem quer que seja.
     Dra. Marta Magalhães à esquerda, é a responsável pelo Pilar Mental dos árbitros da Renaf - ao seu lado, o confrade Marçal do Apito Nacional

O ocorrido revelou um comportamento até então desconhecido das pessoas que gravitam no futebol brasileiro, do indigitado árbitro - e, caracterizou que, Thiago Peixoto e seus auxiliares não planejaram antes do jogo no vestiário e se planejaram deixaram de executar [a determinação da FIFA, da CBF e do The IFAB de planejar a arbitragem - ou seja, o trabalho em equipe que será colocado em prática a partir do momento que a arbitragem pisar no campo de jogo, e em acontecimentos e/ou lances complexos]. E, se houve o planejamento, alguém falhou ou todos falharam - e aí “Deu Chabu”.

Mas o imbróglio não termina neste acontecimento. O fato negativo deve servir de exemplo e ser exibido e discutido exaustivamente daqui para frente nos seminários de arbitragem da CBF, pelas comissões de árbitros das federações de futebol e nos cursos de formação de árbitros.

Exibido e discutido como exemplo inafastável que não deve ser seguido. Nunca! – e, reiterar que o árbitro, os assistentes, o quarto árbitro e os árbitros adicionais, devem agir em conjunto desde o momento da designação da escala e planejar no vestiário (quando estão reunidos a sós), independente das nuances que possam ocorrer numa partida, como proceder antes, durante e após o jogo em casos como o que envolveu Peixoto e seus congêneres, e outras situações que vierem a acontecer.

Além do exposto, ficou implícito que a CBF, as federações e, sobretudo, os cursos de arbitragem (a base onde tudo começa) - devem ter psicólogos para acompanhar o processo mental e o comportamento do árbitro e dos futuros apitadores e suas interações e reações com o ambiente físico e social.

Nenhum comentário:

Postar um comentário