segunda-feira, 24 de abril de 2017

A ARBITRAGEM BRASILEIRA ESTÁ “ACOELHADA”?

Questionado a respeito das reiteradas simulações que os atletas praticam no transcurso de uma partida de futebol, o maior árbitro de futebol de todos os tempos, o italiano  Pierluigi Collina (Foto), e atual presidente do Comitê de Arbitragem da FIFA, afirmou que se tratava de um câncer que, deveria ser extirpado do futebol.

Inquirido sobre as ações do árbitro para amenizar ou lancetar esta prática nefasta, que empana o brilho do futebol, Collina foi enfático: “O árbitro tem que estudar o comportamento dos atletas que são dados a este tipo de conduta - e avisar antes do jogo ao capitão da equipe ou aos próprios jogadores, que não irá tolerar tal atitude”.

Caso aconteça, o infrator será advertido com cartão amarelo - conforme preceituado na Regra 12 – Faltas e incorreções. [Tentar enganar o árbitro, fingindo que sofreu uma lesão ou uma falta] – (simulação).
Mas para isso acontecer,  disse Collina: “É imperativo que o árbitro tenha uma boa acuidade visual, ótimo preparo físico, excelente posicionamento, conhecimento da regra e discernimento se foi ou não [simulação] – e, coragem para exercer sua função precípua num confronto de futebol, que é o de punir o infrator ou infratores de acordo com o espírito das REGRAS DE FUTEBOL".
Diante do exposto acima, pergunto: Por que os árbitros do futebol brasileiro tem se ACOELHADO, e são permissivos com este tipo de jogada que corre a solta nos campeonatos regionais, na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro da CBF?
É medo de não ser escalado nas próximas rodadas? O bico da arbitragem faz falta no orçamento doméstico? Há alguma recomendação das comissões de arbitragem para tolerar este comportamento antidesportivo? Falta respaldo das comissões de arbitragens das federações e da CBF para os apitos cumprirem a regra?

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