quarta-feira, 26 de abril de 2017

“CADA MACACO NO SEU GALHO”

                                                                           Crédito: CBF


O Campeonato Brasileiro de futebol da Série (A) 2017, terá dois assessores de arbitragem por partida. Um assessor que verá os jogos pela TV e outro presencial, ou seja, nos  arredores do campo de jogo.

Os assessores foram selecionados e treinados pela CBF com a missão precípua, de detectar todos os pontos positivos e/ou negativo da arbitragem antes, durante e se necessário após as partidas. O objetivo é corrigir os erros e aprimorar a uniformidade da aplicação das REGRAS DE FUTEBOL.

No que concerne ao assessor da televisão, a CBF adquiriu sofisticada tecnologia que irá propiciar que o assessor de TV, após o jogo remeta aos árbitros envolvidos na partida os lances que acertaram e os que necessitam de aprimoração.
O pessoal selecionado pela CBF para este tipo de labor, recebeu orientação e treinamento recentemente na CBF. Até aí nada demais. Pelo contrário, a ação da CBF é merecedora de elogios.
Acontece que este colunista foi informado que, algumas pessoas selecionadas para a sibilina missão da avaliar com exatidão o desempenho da arbitragem do Brasileirão desta temporada, nunca apitaram sequer uma partida de futebol de pelada. Ou seja, não são ex-árbitros.
Não obstante o exposto, há informações de que sindicalistas vinculados a associações e sindicatos dos homens de preto, também estão inseridos na plêiade dos selecionados. Nos dois casos se acontecer a designação pela CBF, a instituição estará cometendo um erro crasso, e cairá por terra a lisura das análises.
É inconcebível que quem nunca dirigiu uma prélio de futebol e não aplicou e interpretou as REGRAS DE FUTEBOL - não vivenciou os acontecimentos favoráveis e desfavoráveis do antes, durante e após as partidas, incluso - [as ameaças verbais e/ou físicas dos cartolas, a pressão psicológica dos atletas e técnicos dentro e nas adjacências do campo, nunca ouviu o tronituar das vozes que vêm das arquibancadas a cada decisão da arbitragem, e os efeitos dos decibéis que atingem em cheio os tímpanos do quarteto da confraria do apito, seja destinado à observar, avaliar e emitir um conceito a respeito do desempenho da arbitragem.
Este tipo de atividade não é uma filigrana - é algo muito sério. Exige conhecimento, atualização, imparcialidade e ter exercido na prática e na teoria a função.
Entregar tão importante missão a pessoas não habilitadas, significa o mesmo que dar à um pedreiro um bisturi para extrair a vesícula de um ser humano. O mesmo acontece em relação aos sindicalistas. Estes foram eleitos para reivindicar e buscar benefícios que a lei permite à categoria do apito. A presença deste tipo de gente nas funções acima nominadas, é incompatível e antiética.

PS (1): Aos questionamentos que recebi o porquê de ter deixado de escrever sobre a Anaf, respondo: Fiz a minha parte relatando uma série de situações, que a entidade que representa os homens do apito do futebol brasileiro deixou de fazer - e quando pleiteou, falhou fragorosamente. Além de outras que nem tentou.

PS (2):  Nos articulados que escrevemos, propusemos inúmeras sugestões factíveis à Anaf que trariam benefícios à confraria do apito. Todos, associações, sindicatos, árbitros, ex-árbitros e demais leitores do APITO DO BICUDO, tomaram conhecimento dos fatos. Daqui pra frente, a não ser que ACONTEÇA UM FATO NOVO, a bola está com àqueles que pagam a taxa de anuidade e os 5% das taxas de arbitragem à ANAF, no caso, você que é membro da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (SENAF).

PS (3): Você que paga a taxa de anuidade e desconta rigorosamente, os 5% da sua taxa de arbitragem se sente representado pela Anaf? Responda pra você mesmo.

PS (4): Até quando os apitos e bandeiras do futebol pentacampeão, irão brigar por escalas tal qual um náufrago em alto mar, e, por extensão, explorados com as publicidades alocadas nos seus uniformes?

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