segunda-feira, 10 de abril de 2017

SEM CAPACITAÇÃO, ARBITRAGEM GERA INSEGURANÇA E MEDO

              Foto: Globe Soccer/Dubai Sports Council


Observando os erros de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL, que SOLAPA a arbitragem dos campeonatos regionais neste início de temporada, sobretudo nos pilares exigidos pela FIFA que, são o técnico, tático, psicológico e físico - e, o consequente, AFASTAMENTO de vários apitos e bandeiras em praticamente todas as federações de futebol, me veio a mente a farsa da pré-temporada realizada e alardeada pelas federações de futebol no último mês de janeiro.

Das duas uma: Ou os instrutores contratados para as pré-temporadas não eram detentores do Know how que a arbitragem precisava ouvir, ou então os árbitros e assistentes não tiveram a capacidade cognitiva de entender, o que lhes foi repassado por esses instrutores, na sua maioria com diploma da FIFA.

Além dos equívocos contumazes de interpretação e aplicação das regras, o árbitro do futebol pentacampeão, independente de ser das federações, CBF, CONMEBOL/FIFA, convive há mais de uma década reiteradamente com reprovações no TESTE FÍSICO PADRÃO FIFA.
 
A propósito do temível TESTE FÍSICO PADRÃO FIFA, e dos constantes erros da arbitragem, lembrei-me da frase vociferada pelo presidente do Comitê de Arbitragem da FIFA, Pierluigi Collina (foto acima), há poucos dias no FOOTBALL TASK.

Disse Collina (foto acima): “O arbitro de futebol que almeja atingir o topo da arbitragem do seu país, e chegar ao quadro da FIFA e quem sabe a um Mundial, tem que se preparar tal qual um atleta do século 21, independente das circunstâncias”.

O que significa que o árbitro da atualidade tem que buscar meios para incrementar sua capacitação. Capacitação que começa pela sua federação de origem, incluso a comissão de arbitragem, a escola de árbitros, a associação e/ou sindicato da arbitragem local.

Capacitação que deve estabelecer no cotidiano do árbitro a sua forma de alimentação, a carga de exercícios físicos e horário adequado para praticá-lo e fazer do livro REGRAS DE FUTEBOL o seu livro de cabeceira de cama.

Além do exposto, ver jogos de futebol de diferentes culturas para entender como equacionar as inúmeras situações que irá enfrentar no comando de uma partida. Deve aprender um segundo idioma, ler as diretrizes da FIFA, do The IFAB e da entidade onde labora como árbitro.
 
É esta cultura que está faltando ao árbitro do nosso futebol para minimizar os erros de arbitragem. Terminado o curso de formação, lamentavelmente a maioria são escalados aleatoriamente sem acompanhamento - não recebem orientação dos acertos e erros que cometeram nos jogos e dificilmente são submetidos a um processo de requalificação.

Quando ascendem a jogos de maior envergadura, o resultado na maioria das vezes é pifio. Questionados sobre as atuações medíocres, árbitros e seus representantes, alegam que não sobra tempo para se preparar e a arbitragem não é profissional.
 
Estas argumentações são totalmente descabidas porque, antes de fazer o curso o candidato a árbitro e os que já exercem a função, sabem de cor e salteado de todas as dificuldades inerentes a quem labuta nesta atividade.
 
PS: A respeito da arbitragem de Rodolpho Toski Marques no clássico, Paraná Clube 0 x 0 Atlético/PR, não há nenhum reparo a fazer. Toski Marques com equilíbrio, apitou o clássico como se estivesse comandando uma partida da Série (A) do Campeonato Brasileiro.


QUANTO CUSTA E QUEM PAGA AS REUNIÕES DE TRABALHO DA Anaf? Resposta nesta quinta-feira no APITO DO BICUDO.
 

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