Foto: Globe Soccer/Dubai Sports Council
Observando
os erros de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL, que
SOLAPA a arbitragem
dos campeonatos regionais neste início de temporada, sobretudo nos
pilares exigidos pela FIFA que, são o técnico, tático, psicológico
e físico - e, o consequente, AFASTAMENTO
de vários apitos e bandeiras em praticamente todas as federações
de futebol, me veio a mente a farsa da pré-temporada realizada e
alardeada pelas federações de futebol no último mês de janeiro.
Das
duas uma: Ou os instrutores
contratados para as pré-temporadas não eram detentores do Know how
que a arbitragem precisava ouvir, ou então os árbitros e
assistentes não tiveram a capacidade cognitiva de entender, o que
lhes foi repassado por esses instrutores, na sua maioria com diploma
da FIFA.
Além
dos equívocos contumazes de interpretação e aplicação das
regras, o árbitro do futebol pentacampeão, independente de ser das
federações, CBF, CONMEBOL/FIFA, convive há mais de uma década
reiteradamente com reprovações no TESTE
FÍSICO PADRÃO FIFA.
A
propósito do temível TESTE
FÍSICO PADRÃO FIFA, e dos constantes erros da
arbitragem, lembrei-me da frase vociferada pelo presidente do Comitê
de Arbitragem da FIFA, Pierluigi Collina (foto acima), há poucos dias no
FOOTBALL TASK.
Disse
Collina (foto acima): “O arbitro
de futebol que almeja atingir o topo da arbitragem do seu país, e
chegar ao quadro da FIFA e quem sabe a um Mundial, tem que se
preparar tal qual um atleta do século 21, independente das
circunstâncias”.
O
que significa que o árbitro da atualidade tem que buscar meios para
incrementar sua capacitação. Capacitação que começa pela sua
federação de origem, incluso a comissão de arbitragem, a escola de
árbitros, a associação e/ou sindicato da arbitragem local.
Capacitação
que deve estabelecer no cotidiano do árbitro a sua forma de
alimentação, a carga de exercícios físicos e horário adequado
para praticá-lo e fazer do livro REGRAS
DE FUTEBOL
o seu livro de cabeceira de cama.
Além
do exposto, ver jogos de futebol de diferentes culturas para entender
como equacionar as inúmeras situações que irá enfrentar no
comando de uma partida. Deve aprender um segundo idioma, ler as
diretrizes da FIFA, do The IFAB e da entidade onde labora como
árbitro.
É
esta cultura que está faltando ao árbitro do nosso futebol para
minimizar os erros de arbitragem. Terminado o curso de formação,
lamentavelmente a maioria são escalados aleatoriamente sem
acompanhamento - não recebem orientação dos acertos e erros que
cometeram nos jogos e dificilmente são submetidos a um processo de
requalificação.
Quando
ascendem a jogos de maior envergadura, o resultado na maioria das
vezes é pifio. Questionados sobre as atuações medíocres, árbitros
e seus representantes, alegam que não sobra tempo para se preparar e
a arbitragem não é profissional.
Estas
argumentações são totalmente descabidas porque, antes de fazer o
curso o candidato a árbitro e os que já exercem a função, sabem
de cor e salteado de todas as dificuldades inerentes a quem labuta
nesta atividade.
PS:
A respeito da arbitragem de Rodolpho Toski Marques no clássico,
Paraná Clube 0 x 0 Atlético/PR, não há nenhum reparo a fazer.
Toski Marques com equilíbrio, apitou o clássico como se estivesse
comandando uma partida da Série (A) do Campeonato Brasileiro.
QUANTO
CUSTA E QUEM PAGA AS REUNIÕES DE TRABALHO DA Anaf? Resposta nesta
quinta-feira no APITO DO BICUDO.
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