segunda-feira, 17 de abril de 2017

"Tudo como dantes no quartel de Abrantes”

Reunidos na sexta-feira Santa e no sábado, na cidade de Rio Branco no (Acre), na 43ª “reunião de trabalho”, a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) com a presença de dez dirigentes - o total de diretores da entidade é (27) - com exceção do anúncio de um seguro de vida celebrado pela CBF aos árbitros da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (SENAF), que irão atuar no Brasileiro deste ano, não apresentou nenhum fato novo e nem decidiu nada de relevante à confraria do apito brasileiro.

Para se ter uma ideia do fracasso da “reunião de trabalho, o diretor de RELAÇÕES SINDICAIS da Anaf, Ciro Camargo, um dos homens fortes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), do Rio G. do Sul, responsável em dar suporte e acompanhar a evolução da Certidão do Registro Sindical da arbitragem (Carta Sindical), perante o ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Brasília, contatado por este colunista, afirmou que não foi convidado para a “reunião de trabalho”.

Camargo, talvez não foi convidado porque cometeu um “erro gravíssimo”, que “melindrou” o presidente da Anaf, Marco Antonio Martins. Ciro, mostrou competência como sindicalista nato que é, no auxilio ao estado do Ceará para obter o que se chama no jargão sindical, de CARTA SINDICAL, aos homens de preto do futebol cearense. Lembro que em sete anos da atual administração de Martins a frente da Anaf, foi o único sindicato criado e sem a interferência da Anaf.
                          Crédito: Apito Nacional

Dada as informações obtidas em “Off” por este escriba, sobre os assuntos discutidos na aludida “reunião de trabalho” da Anaf, incluso o direito de imagem à categoria de preto que continua mais parado do que “água de poço”, os homens que manejam os apitos e as bandeiras do futebol pentacampeão, terão mais uma temporada sem nada a comemorar.

O que está provocando após sete anos de Martins e seu grupo a frente da Anaf, um forte movimento da arbitragem vinculada a Seleção Nacional de Árbitros de Futebol da CBF (SENAF), pelo não pagamento da taxa anual e dos 5% das taxas dos árbitros à Anaf.

PS (1): A Associação Profissional de Árbitros de Futebol do Paraná (Apaf/PR,) não enviou representante à reunião de trabalho da Anaf no Acre. Por quê? Segundo um associado a diretoria da (Apaf/PR), quando se trata de gastar dinheiro dos associados que os elegeram, tem agido com lisura em cada centavo que é gasto. A atitude da diretoria Apaf/PR, é digna de reconhecimento.

PS (2): A designação de uma quarteto de arbitragem para dirigir SPORT/PE x NÁUTICO/PE, pela semifinal do Campeonato Pernambucano no domingo que passou, que teve no apito Wagner Magalhães (FIFA/RJ), atesta a fragilidade do quadro de árbitros da Federação Pernambucana de Futebol. Lembro que a comissão de árbitros da Federação Pernambucana de Futebol, é comandada pelo diretor da Anaf, Salmo Valentim.

PS (3): Pedi a um professor de educação física e amigo que reside na cidade Vendas Novas (Portugal), que me desse informações de como funciona a questão dos patrocínios nas camisas da arbitragem que atuam nas competições de elite da Federação Portuguesa de Futebol. E a resposta foi: Em contato com um ex-árbitro que fez parte do quadro principal da entidade portuguesa e da Fifa, lá não se coloca um pingo, que dirá uma letra na vestimenta dos árbitros sem consulta a associação dos árbitros e àqueles que irão propagar a publicidade, no caso os apitos e bandeiras.

PERGUNTAR NÃO OFENDE: A quem interessa a continuidade da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf)?

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