segunda-feira, 3 de abril de 2017

UM PAINEL PODERÁ RESOLVER

                                                                        Crédito: Geraldo Bubniak
A matéria postada aqui neste espaço sob o título: “A QUEM INTERESSA A CONTINUIDADE DA ANAF?”, rendeu críticas, sugestões e até soluções via e-mail e WhatsApp. Principalmente, sobre a REGULAMENTAÇÃO da atividade do árbitro do futebol brasileiro. Com exceção de uma opinião contrária, as demais todas afirmaram que a REGULAMENTAÇÃO não anda porque, a cartolagem do nosso futebol deseja manter o árbitro no “CURRAL” sob controle, tal qual gado.

Diante da celeuma criada e da ineficácia da Anaf sobre o tema, já que, a entidade tem postado em seu site em todas as reuniões de trabalho e congressos o tema profissionalização, decidi prestar minha colaboração à confraria do apito brasileiro com as proposições abaixo.

1)  Se deseja realmente resolver o imbróglio da REGULAMENTAÇÃO da atividade do árbitro de futebol, sugiro que a Anaf realize um PAINEL com especialistas sobre o assunto e discuta a viabilidade ou não de se regulamentar a profissão do árbitro do futebol pentacampeão.

2)  A mesa do PAINEL teria a participação de um dirigente da Anaf. Um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Um componente do ministério Público do Trabalho Federal. Um membro do Ministério da Previdência, do Distrito Federal. Um senador e um deputado federal, que participaram da elaboração e votação da Lei nº 12.867, de outubro de 2013, que reconheceu o labor do árbitro como profissional. [Lei que não dá nenhuma garantia aos árbitros e/ou assistentes em caso de acidente de trabalho ou outros direitos decorrentes das leis trabalhistas.]  Um representante da CBF e um dirigente das federações de futebol.

3)  Além das personagens acima nominadas, poderiam participar da plateia do aludido PAINEL, a imprensa, atletas, árbitros de todo o pais, dirigentes dos clubes e das federações.

4)  Sugiro que seja convidado para mediar o PAINEL, o jornalista Gilberto Dimenstein, que durante muitas décadas foi colunista da FOLHA DE SÃO PAULO, e é uma das maiores autoridades neste tipo de trabalho.

5)  O que é melhor à Anaf: Continuar criando uma expectativa da regulamentação da profissionalização da classe que, até agora não aconteceu e dificilmente acontecerá com o quadro atual, ou realizar o PAINEL para ter um embasamento e/ou equacionar a problemática?  
                                                                     Crédito: MHDB
PS: Quem não criou nenhum sindicato durante sete anos, não conseguiu reverter um centavo de lucro dos patrocínios que são exibidos nos uniformes à arbitragem da Relação Nacional de Árbitros de Futebol (Renaf), fracassou rotundamente no direito de arena à classe dos homens de preto e escorregou feio na ação do direito de imagem, deve refletir antes de pautar a cada reunião de trabalho e/ou congresso a complexa questão  da REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSIONALIZAÇÃO DA ARBITRAGEM.

Quais são os motivos que impedem a Anaf  e seu presidente Marco Antonio Martins, de encarar a questão dos patrocínios na indumentária dos homens da Renaf, perante a CBF?.


PS (2): Diante do MISERÊ qualitativo da arbitragem exibido pelas TVs semanalmente nos campeonatos regionais, a aparição do diretor da Comissão de Arbitragem da CBF Marcos Marinho, acompanhado de instrutores de arbitragem/CBF, realizando requalificação das REGRAS DE FUTEBOL à arbitragem nos estados é fator positivo. O cerne da questão é: Após Marinho e sua comitiva embarcarem no avião, a REQUALIFICAÇÃO terá continuidade nas federações de futebol? Aliás, Marcos Marinho estará em Curitiba, nesta quarta-feira, (5/4) - realizando um curso de capacitação continuada aos apitos e bandeiras da Casa Gêneris Calvo. Se a arbitragem que vai dirigir os jogos do Campeonato Brasileiro, manter o diapasão das tomadas de decisões que vem aplicando nos campeonatos regionais, a CA/CBF terá sérias dificuldades para levar o Brasileirão a bom termo. PONTO!

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