A
matéria postada aqui neste espaço sob o título: “A QUEM
INTERESSA A CONTINUIDADE DA ANAF?”, rendeu críticas, sugestões e até soluções
via e-mail e WhatsApp. Principalmente, sobre a REGULAMENTAÇÃO da atividade do árbitro do futebol
brasileiro. Com exceção de uma opinião contrária, as demais todas afirmaram que
a REGULAMENTAÇÃO não anda porque, a cartolagem do nosso futebol deseja manter o
árbitro no “CURRAL” sob controle, tal qual gado.
Diante
da celeuma criada e da ineficácia da Anaf sobre o tema, já que, a entidade tem
postado em seu site em todas as reuniões de trabalho e congressos o tema
profissionalização, decidi prestar minha colaboração à confraria do apito
brasileiro com as proposições abaixo.
1) Se deseja
realmente resolver o imbróglio da REGULAMENTAÇÃO da atividade do árbitro de
futebol, sugiro que a Anaf realize um PAINEL com especialistas sobre o assunto e discuta
a viabilidade ou não de se regulamentar a profissão do árbitro do futebol
pentacampeão.
2) A
mesa do PAINEL
teria a participação de um dirigente da Anaf. Um Ministro do Tribunal Superior
do Trabalho (TST). Um componente do ministério Público do Trabalho Federal. Um
membro do Ministério da Previdência, do Distrito Federal. Um senador e um
deputado federal, que participaram da elaboração e votação da Lei nº 12.867, de
outubro de 2013, que reconheceu o labor do árbitro como profissional. [Lei que não dá nenhuma garantia aos árbitros e/ou assistentes em caso de acidente de trabalho ou outros direitos decorrentes das leis trabalhistas.] Um representante
da CBF e um dirigente das federações de futebol.
3) Além
das personagens acima nominadas, poderiam participar da plateia do aludido PAINEL, a imprensa,
atletas, árbitros de todo o pais, dirigentes dos clubes e das federações.
4) Sugiro
que seja convidado para mediar o PAINEL, o jornalista Gilberto Dimenstein, que durante muitas
décadas foi colunista da FOLHA DE SÃO PAULO, e é
uma das maiores autoridades neste tipo de trabalho.
5) O
que é melhor à Anaf: Continuar criando uma expectativa da regulamentação da
profissionalização da classe que, até agora não aconteceu e dificilmente
acontecerá com o quadro atual, ou realizar o PAINEL para ter um embasamento e/ou equacionar a
problemática?
Crédito: MHDB
PS:
Quem não criou nenhum sindicato
durante sete anos, não conseguiu reverter um centavo de lucro dos patrocínios que
são exibidos nos uniformes à arbitragem da Relação Nacional de Árbitros de
Futebol (Renaf), fracassou rotundamente no direito de arena à classe dos homens
de preto e escorregou feio na ação do direito de imagem, deve refletir antes de
pautar a cada reunião de trabalho e/ou congresso a complexa questão da REGULAMENTAÇÃO
DA PROFISSIONALIZAÇÃO DA ARBITRAGEM.
Quais são os motivos que impedem a Anaf e seu presidente Marco Antonio Martins, de encarar a questão dos patrocínios na indumentária dos homens da Renaf, perante a CBF?.
Quais são os motivos que impedem a Anaf e seu presidente Marco Antonio Martins, de encarar a questão dos patrocínios na indumentária dos homens da Renaf, perante a CBF?.
PS (2): Diante do MISERÊ qualitativo da arbitragem exibido pelas TVs
semanalmente nos campeonatos regionais, a aparição do diretor da Comissão de
Arbitragem da CBF Marcos Marinho, acompanhado de instrutores de arbitragem/CBF,
realizando requalificação das REGRAS DE FUTEBOL à arbitragem nos estados é
fator positivo. O cerne da questão é: Após Marinho e sua comitiva embarcarem no
avião, a REQUALIFICAÇÃO terá continuidade nas federações de futebol?
Aliás, Marcos Marinho estará em Curitiba, nesta quarta-feira, (5/4) - realizando
um curso de capacitação continuada aos apitos e bandeiras da Casa Gêneris Calvo. Se a arbitragem que vai dirigir os jogos do Campeonato Brasileiro, manter o diapasão das tomadas de decisões que vem aplicando nos campeonatos regionais, a CA/CBF terá sérias dificuldades para levar o Brasileirão a bom termo. PONTO!
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