domingo, 7 de maio de 2017

ARBITRAGEM É A BOLA DA VEZ

Wilton Pereira Sampaio (FIFA/GO) - Crédito. Arbitro Internacional



Ultimados os principais campeonatos regionais do país pentacampeão de futebol, no domingo (7), as atenções direcionam-se a partir do próximo final de semana, para o principal torneio da CBF, o Campeonato Brasileiro de Futebol.
Lembro que o Brasil vivencia uma ciclópica crise política, social e econômica na atualidade. Crise que terá sérios reflexos nas partidas do Brasileirão. Faço a afirmação em tela porque, o futebol é um elemento catalisador dos sentimos da maior importância da vida nacional.
Sobretudo, nas camadas mais simples da população. Os problemas que afligem a sociedade brasileira, com 14,2 milhões de pessoas desempregadas, terão reflexos nunca antes visto nos próximos meses, e o futebol é utilizado como válvula de descarrego dos problemas sociais.   
É neste contexto que observo a arbitragem, que irá laborar nos jogos do Campeonato Brasileiro, principalmente na Série (A) –  arbitragem que tomará inúmeras decisões relevantes, nos trezentos e oitenta jogos ao longo de sete meses.
Os campeonatos regionais, patrocinados pelas federações de futebol, independente da região, exibiram nestes primeiros cento e cinquenta dias, com raras exceções, um comportamento desleixado dos homens do apito e das bandeiras nos quesitos: (técnico, tático, físico e psicológico).
Apitos e bandeiras, a quem o The International Football Association Board (The IFAB), denomina como os guardiões das REGRAS DE FUTEBOL.
Desleixo que se mantido nas partidas do principal torneio da CBF, trará sérias consequências à própria instituição e, por extensão, aos apitos e bandeiras da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf).
Penso que seria prudente a CA/CBF e a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol (Enaf), encaminhar aos integrantes da (Senaf), um memorando com orientações e/ou recomendações não só em relação as REGRAS DE FUTEBOL e demais diretrizes - como também, avivar a arbitragem a ficar plugada com atenção redobrada em todas as partidas, e evitar o máximo possível a transferência dos problemas (financeiros e outros) vivenciados pelas equipes à arbitragem.























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