quarta-feira, 14 de junho de 2017

ESTRANHISSIMO!

                                                               Crédito: FIFA


  • Quando o (The IFAB) autorizou o experimento com o ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), no dia 5 de março de 2016, imaginei que o Brasil por ser considerado o país do futebol, e pelo fato de a CONMEBOL ter como representante junto ao (The IFAB), o brasileiro Manoel Serapião Filho, o futebol pentacampeão sairia na frente na questão dos testes do (AV). Não foi o que aconteceu.  
  • Quinze meses se passaram e a CBF em parceria com a Federação de Futebol de Pernambuco, realizaram um único teste. Teste que foi realizado na primeira partida da decisão do indigitado campeonato, entre as esquadras do Sport Recife x Salgueiro, que acabou num rotundo fiasco.
  • Naquele confronto um penal foi assinalado contra a equipe do Sport – e, após cinco minutos e quarenta e dois segundos de paralisação, para decidir se houve ou não a falta máxima com o auxílio do ÁRBITRO DE VÍDEO, a arbitragem errou. O pênalti assinalado não aconteceu.
  • Fui buscar em diferentes fontes os motivos pelos quais a CBF não avançou no teste do (AV). Recebi várias respostas mas nenhuma foi conclusiva. 1) A CBF através do representante da CONMEBOl perante o (The IFAB), Manoel Serapião, discorda de alguns itens do Protocolo definido o que é verdade. Em recente entrevista ao SporTV, Serapião demonstrou sua contrariedade sobre a forma como os testes estão sendo realizados. 2) A CBF acha o custo econômico da experiência elevadíssimo. 3) Há discordância para se saber quem vai gerar as imagens e, por consequência, qual é a tecnologia que será empregada. 4) Além do enunciado, a CBF teria que gastar alguns milhares de reais num momento de profunda crise econômica, para treinar seu quadro de arbitragem sem a certeza se irá ou não utilizar o (AV) nos próximos torneios que a instituição realiza. 5) Tanto é verdade que até o momento, a CBF não qualificou seu quadro de arbitragem a respeito da dinâmica de funcionamento do (AV).
  • Enquanto a CBF discute e discorda do Protocolo determinado na 130ª Reunião do (The IFAB), e outros quesitos, a (MLS) dos EUA, a Federação Portuguesa de Futebol e a Canadian Soccer Association (Canadá), estão realizando experimentos do (AV), em diferentes competições sem nenhum problema. Estranho, não?
  • Estranho porque, a CBF anunciou no novo Regulamento Geral de Competições da entidade à temporada 2017, a regulamentação do uso do “ÁRBITRO DE VÍDEO”. Ao todo, três artigos  detalharam a possibilidade da tecnologia ser implantada nos campeonatos nacionais (Séries A, B, C e D e Copa do Brasil). O regulamento diz que não há prazo para o início, mas o regulamento autoriza o uso em qualquer fase a partir do início do novo calendário oficial. Não é estranho, é estranhisssimo!
  • PS: O erro é inerente a natureza humana desde o momento que o homem desobedeceu o seu criador, e foi expulso do Jardim do Éden. O árbitro de futebol é humano, não é uma máquina. Agora, a “vacilada” do árbitro Paulo Vollkopf, do árbitro adicional e do assistente todos do (MS), para equacionar o erro do penal que não existiu e o tempo demandado no prélio, Avai/SC x Flamengo/RJ, é difícil de compreender. Ainda bem que a decisão foi correta.
  • PS (2): Três árbitros, três cabeças e seis olhos num lance que aconteceu dentro do campo visual do árbitro, do árbitro adicional e do assistente. Foi precipitação? Ausência de capacidade cognitiva? A estonteante Florianópolis os deixou deslumbrados? Ou será que imaginaram que estavam apitando no (MS), cujo campeonato é frágil??  

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