quinta-feira, 29 de junho de 2017

LAMBANÇA "MANCHOU" A FINAL DO PERNAMBUCO

    Da esquerda para à direita: Altemir Hausmann, Roberto Braatz, Pierluigi Collina (Presidente do Comitê de Arbitragem da FIFA) e Carlos Eugênio Simon - Crédito: MHDB

  • Era madrugada no Brasil, quando meu WatsApp vibrou ao lado da cama. Observei na tela do celular e vislumbrei o nome do maior árbitro brasileiro de todos os tempos, Carlos Eugênio Simon – que foi visitar seus familiares em Montreal (Canadá). O gaúcho Simon, perguntou-me como foi o teste com o ÁRBITRO DE VÍDEO ( AV), anunciado pela CBF e a Federação de Futebol de Pernambuco, na partida decisiva de Pernambuco, envolvendo Salgueiro x Sport.
  • A partir de então, começamos trocar mensagens pelo aplicativo via Smartphone, sobre o teste do (AV) – respondendo Simon disse que, pelos comentários que ouvi e pelas imagens exibidas pela TV, no tiro de canto, executado pela equipe do Salgueiro (o assistente Emerson Carvalho levantou a bandeira acusando que a bola ultrapassou a linha de meta) – lance que a bola entrou no gol - houve comemoração e, posteriormente, foi anulado pela arbitragem - mas ficou uma dúvida: - a imagem da televisão não conseguiu comprovar a saída da bola pela linha de meta na sua totalidade).
  • Incontinenti, Simon repicou: Já vi o lance. “Observando o ângulo de colocação e a visão que o assistente Emerson Carvalho, tinha no momento da execução do tiro de canto, afirmo peremptoriamente que ele não deveria ter levantado a bandeira”. A imagem que vi na TV deixa dúvidas - portanto, o correto seria deixar seguir o lance, afirmou Simon.
  • Mas e o ÁRBITRO DE VÍDEO, qual foi a  posição em relação ao corrido, pergunta Simon? Respondi que ninguém tocou no assunto abertamente. Todos estão jogando a responsabilidade  na conta de Emerson Carvalho. Nos despedimos e o nosso diálogo encerrou.
  • Pela manhã desta quinta-feira (29), na busca por maiores informações, ouvi de tudo um pouco. E, a opinião da maioria das pessoas que viram, reviram e treviram o lance, incluso este “rábula” de escriba, foi de que a bola não transpôs completamente a linha de meta. O que significa que a arbitragem errou.
  • O resultado da lambança dos homens de preto na cidade de Salgueiro (PE), é o alerta  definitivo à confraria do apito que, ninguém está imune a cometer equívocos, independente da posição no Ranking da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (SENAF).
  • Quanto ao (AV), não adianta implementar a aludida tecnologia sem capacitar as pessoas que terão a missão de manejá-la. O quadro de árbitros da (SENAF/CBF), com raríssimas exceções, até o momento ouviu falar do ÁRBITRO DE VÍDEO e viu pela TV alguns lances. Mas ainda não foi capacitado sobre a dinâmica e as nuances do (AV). Ponto.

  • PS: Dada a grandeza do futebol brasileiro no contexto do futebol mundial, é chegada a hora de realizar o teste do (AV) em competições de maior envergadura técnica, em estádios que foram sede da Copa do Mundo, com empresa geradora de imagens de excelência, com arbitragem qualificada no que tange ao (AV), visando evitar desgaste e, por conseguinte, expor o futebol pentacampeão ao ridículo. 
  • Copiado na íntegra do site da CBF - "O trabalho do Árbitro de Vídeo contou com 15 câmeras, as mesmas utilizadas na transmissão da TV. Supervisionado por Manoel Serapião Filho, autor do projeto do (AV), e pelo vice-presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Alício Pena Júnior, Péricles Bassols reviu dezenas de lances durante a partida Salgueiro x Sport. Entretanto, além do que momento já descrito, não houve necessidade de intervenção junto ao árbitro principal. A correção com a tecnologia está prevista para quatro situações.
  • Ad Argumentantum tantum: Diante das imagens irrefutáveis da própria Rede Globo de Televisão (COM 15 CÂMERAS) de que, a bola não saiu, não resta a mínima dúvida de que o segundo teste do ÁRBITRO DE VÍDEO realizado pela CBF e a Federação de Futebol de Pernambuco a exemplo do primeiro experimento foi um VEXAME. 
  • Ad Argumentantum tantum (2): Objetivando evitar novos vexames, já que as imagens das (15 CÂMERAS) não foram suficientes para a arbitragem observar que a bola não saiu,  sugiro que a CBF e a coordenação do (AV) contratem o sistema Hawk-Eye (Olho de Falcão). Sistema considerado de excelência, que vem sendo utilizado pela FIFA, Federação Portuguesa, MLS (EUA) no experimento do (AV).


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