“ALEMÃO” CUMPRIU A REGRA

Leandro Vuaden, é chamado carinhosamente pelo maior árbitro do futebol brasileiro de todos os tempos, Carlos Eugênio Simon, de “alemão”. Vuaden, foi designado pela CBF para comandar o confronto da volta, pelas quartas de final da Copa do Brasil na quarta (26), entre Santos/SP x Flamengo/RJ.

Quando o placar apontava 1 x 0 ao rubro-negro da Gávea, o zagueiro Réver do Flamengo, numa disputa com bola, envolvendo o atacante Bruno Henrique, do clube da Vila Belmiro, toca primeiro na bola que vai em direção da linha de fundo e, posteriormente, em função do contato físico (jogada normal), o atacante do Santos, cai dentro da área de pênalti. Equivocadamente, Leandro Vuaden assinala penal contra a equipe carioca.

Segundos após a sinalização da infração máxima, Vuaden é alertado pelo quarto árbitro, Flavio Rodrigues de Souza, via ponto eletrônico que o penal não havia acontecido – é importante destacar, que, o quarto árbitro a exemplo dos demais membros da arbitragem, é objeto de informação dos fatos que fujam do campo visual do árbitro central.  E, que a decisão final, sempre caberá ao árbitro da partida.

No fato acontecido no indigitado prélio, entrou em ação o belíssimo trabalho em equipe - conforme definido pela FIFA no MANUAL DAS REGRAS DE FUTEBOL 2016/2017.

Lá está preceituado que: “O árbitro poderá voltar atrás da sua decisão numa partida, a qualquer momento, desde que não tenha reiniciado o jogo no tempo normal, na prorrogação e na execução dos tiros livres desde a marca penal. E, por derradeiro, não poderá tomar nenhuma medida contra quem quer seja após deixar os limites do campo de jogo. Apenas relatar os fatos na súmula”.

Qual foi a atitude de Vuaden ao ser informado que a infração não teria acontecido? Sequer titubeou! Incontinenti, determinou tiro de canto à equipe santista, já que, Réver na disputa da jogada, tocou APENAS na bola que saiu pela linha de fundo. Trabalho de excelência do sexteto de arbitragem que, laborou na vila mais famosa do mundo, a Vila Belmiro.