segunda-feira, 7 de agosto de 2017

NA SÉRIE (B) O “DESCAMBO” É TOTAL


Os campeonatos regionais promovidos pelas federações de futebol de janeiro a abril de cada temporada, tem sido o cenário propício, onde o nível das tomadas de decisões da arbitragem brasileira vem alcançado ano após ano, níveis de indigência qualitativa.

Quem viu a Série (B) do Campeonato Brasileiro da CBF no primeiro turno deste ano, disputada nas noites de terça, quinta-feira e aos sábados à tarde, se tiver um pouco de conhecimento no que que tange as REGRAS DE FUTEBOL - voltará no tempo e observará que a qualidade dos homens de preto na direção dos jogos em tela, é similar ou em alguns jogos pior do que as praticadas nos falidos regionais das federações.

Nessa competição, durante pouco mais de um hora e meia, a arbitragem “flerta” com a “afronta” e o “vilependio” às regras, às circulares da CA/CBF, do The IFAB e demais instruções e/ou normas, que constam no manual das REGRAS DE FUTEBOL 2017/2018.

Nem mesmo os árbitros mais experientes designados para comandarem alguns jogos de maior relevância, tem demonstrado responsabilidade no respeito ao cumprimento das regras e das diretrizes da CA/CBF.

Pelo contrário: O desdém é total! Cada árbitro interpreta e aplica as regras a sua maneira. Quem ler a Regra (12) – Faltas e Incorreções (pág 85 a 93) das REGRAS DE FUTEBOL, e observar determinados confrontos da Série (B), vai pensar que as regras mudaram. É um ataque de desrespeito as regras como nunca se viu. A arbitragem da Série (B) da primeira fase do Brasileirão, se levada com um mínimo de seriedade, está reprovada.

PS (1): Dito isso, pergunto: A CA/CBF acompanha os prelios da Série (B)? Os relatórios dos analistas de campo e demais parafernálias implementadas pela CBF, para avaliar o desempenho da arbitragem estão sendo confeccionados de acordo com as tomadas de decisões da arbitragem nos jogos?

PS (2): No final de semana que passou, na Super Taça da Holanda (KNVB) e na Premier League Soccer (MLS-EUA), o ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), chamado a dirimir lances polêmicos exibiu eficácia. Nas duas competições, conforme links na matéria abaixo, o (AV) equacionou os problemas em (1’47). Enquanto isso, a arbitragem do futebol pentacampeão e, por conseguinte da América do Sul, continuam vivenciando o subdesenvolvimento a respeito da indigitada tecnologia. 

PS (3): No dia 5 de março de 2016, o (The IFAB) aprovou o experimento do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV). Dezessete meses se passaram e o futebol brasileiro não realizou nenhum teste de alto nível sobre o (AV). Inclusive o quadro de arbitragem da CBF, ainda não recebeu treinamento adequado a respeito da dinâmica de funcionamento da aludida tecnologia. Aliás, nos dois testes que foram realizados com o (AV), nas finais do Campeonato Pernambucano de Futebol, de acordo com informações de quem estava lá, a pessoa designada para manejar o (AV), estava mais perdida do que cego em tiroteio.   

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