Crédito: CBF
Assim
que terminou o confronto da 32ª rodada do Brasileirão, entre
Corinthians/SP 3 x 2 Palmeiras, no domingo (5/11), na Arena da equipe
do Parque São Jorge, o presidente do Alviverde do Parque Antarctica,
Mauricio Galiotte, disse a imprensa: “Vamos fazer um vídeo com os
erros da arbitragem e enviar a CBF solicitando providências”.
Além
do exposto, o presidente esmeraldino pediu uma reestruturação
completa na metodologia utilizada no aprimoramento dos apitos e
bandeiras do futebol brasileiro. E, por extensão, uma requalificação
imediata na arbitragem e a consequente profissionalização dos
homens de preto.
Perda
de tempo – não vai acontecer nada. Repito, nada. Os níveis de
pobreza qualitativa observados na arbitragem que atua no Brasileiro,
tem início na base, ou seja, na formação das escolas de árbitros,
onde a maioria dos instrutores e/ou formadores são de baixíssima
qualidade.
A
pobreza qualitativa da confraria do apito que estamos vivenciando nos
principais torneios da CBF, tem sequência nos campeonatos das
federações de futebol - que com raras exceções, tem apresentado
níveis de indigência – mas a pobreza qualitativa ganha contornos
gigantescos, no momento em que as federações indicam à CBF, o
árbitro e/ou assistente para compor a Seleção Nacional de Árbitros
de Futebol (Senaf).
Ao
invés de prevalecer a meritocracia nas indicações, tem prevalecido
a política – o resultado disso é uma desgraça da arbitragem em
escala interminável – e os consequentes prejuízos técnicos,
disciplinares e financeiros às equipes. O que significa que o
desempenho da arbitragem hoje é similar a um salto no escuro.
Diante
do cenário aqui descrito, só haverá mudança no incremento
qualitativo da arbitragem do futebol detentor de cinco títulos
Mundiais, a partir do momento que: 1) A CBF realizar uma profilaxia
na Comissão de Árbitros. 2) Mudar totalmente a composição da
Escola Nacional de Árbitros de Futebol. 3) Dissolver o atual quadro
de analistas de
arbitragem, que é o mesmo há vários anos. 4) Selecionar
um novo contingente de analistas de arbitragem, que sejam ex-árbitros
com notório conhecimento sobre as REGRAS DE FUTEBOL, e submetê-los
a um teste escrito padrão FIFA.
5)
Criar uma nova (Senaf), a exceção dos árbitros e assistentes da
FIFA, utilizando como objetivo precípuo a meritocracia. 6) A CA/CBF
deve ser formada por ex-árbitros de excelência - como determinado
pela FIFA no seu manual. Pois do contrário, “tudo vai continuar
como Dantes no quartel de Abrantes”.
ad
argumentandum (1) – Mesmo tendo a disposição a parafernália
composta pelo analista de campo, analista de vídeo, delegado
especial de arbitragem, tutor de árbitros e o sexteto de arbitragem
da mesma federação de futebol, a 32ª rodada da Série (A) e a 33ª
da Série (B) do Campeonato Brasileiro, apitos e bandeiras
apresentaram erros de interpretação terríveis na aplicação das
regras .
ad
argumentadum (2) – Diante da grandeza do futebol brasileiro,
entregar o comando da arbitragem à uma pessoa que não foi árbitro,
e nunca apitou sequer um prelio de menino de conjunto da Cohab, é o
mesmo que dar as funções de neurocirurgião a um pedreiro. E, por derradeiro, é um desprestigio à arbitragem brasileira ser comandada por alguém que não é oriundo da arbitragem, quando se sabe que há vários ex-árbitros com condições éticas e profundo conhecimento do mister do apito.
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