domingo, 5 de novembro de 2017

NÃO VOU ME INTIMIDAR

    Da direita para a esquerda Nelson Orlando Lehmkhul e Afonso Vitor de Oliveira de (camisa branca), dirigentes da APAF/PR, no período de 1997 a 2013

No final de semana que passou, o conceituado Site do jornalista Fabio Campana, de Curitiba, publicou artigo escrito por mim e postado no nosso Blog (APITO DO BICUDO) – sob o título (IGUAL “CARANGUEJO”) - onde retratamos de maneira fidedigna a pobreza qualitativa da arbitragem brasileira nos campeonatos regionais, patrocinados pelas federações de futebol e, sobretudo, no principal torneio da CBF, o Campeonato Brasileiro de Futebol no quesito qualidade - e, por extensão, vem colocando em xeque sistematicamente a credibilidade das tomadas de decisões da confraria da arbitragem do futebol brasileiro.

Quem acompanhou os campeonatos regionais das federações de futebol, no início deste ano, e está acompanhando o Brasileirão da CBF, nas Séries (A e B), é testemunha ocular dos inúmeros erros dos homens de preto que manejam os apitos e as bandeiras. E, por conseguinte, teem conhecimento dos prejuízos técnicos e financeiros perpetrados pela arbitragem contra os clubes que disputaram e estão disputando as competições acima nominadas.

A matéria gerou insatisfação em alguns setores anacrônicos da arbitragem brasileira. Setores arcaicos que estão a frente do comando da arbitragem nas federações e na CBF, há mais de uma década – o que significa continuísmo.

Setores carcomidos que tiveram tempo suficiente de implementar um projeto de formação, de renovação e de requalificação de excelência à arbitragem do país detentor de cinco Copas do Mundo - mas não implantaram.

Não implantaram o projeto porque, os dirigentes da arbitragem brasileira com raras exceções, são caudatários dos mandachuva do futebol brasileiro – aliás, se não aceitar interferência do mandachuva não fica no cargo.

Não implementaram o projeto porque, além de serem servis aos mandachuva, pensam, agem e aplicam metodologia à arbitragem do século 19. Tanto é verdade que neste ano o futebol brasileiro não revelou nenhum árbitro de futebol.

O que o leitor acaba de ler, independente da cultura existente contra o árbitro no Brasil, o transformou num ser desprezível e submetido as mais terríveis humilhações. Vou me ater a dois episódios recentes de desprezo e humilhação contra a arbitragem - no sábado (4/11) - Santos/SP 3 x 1 Atlético/MG e Santa Cruz/PE 3 x 2 Náutico/PE.

Nosso Curriculum como árbitro de futebol, Investigador de Polícia de 1ª classe da Polícia Civil do Paraná, há trinta e cinco anos e cinco meses - nossas análises sobre os homens que manejam os apitos e as bandeiras estão expostos no Google onde temos (12.300 posts) e no prestigioso site -  http://www.apitonacional.com.br/ex-arbitros/valdirbicudo.htm

PS:  O confronto dirigido por mim no dia 13/4/1997, Atlético/PR 5 x 2 Coritiba/PR, gerou enorme celeuma à época. Fui absolvido das acusações pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Aliás, apitei futebol durante dezoito anos ininterruptos.  Posteriormente, fui punido pelo (STJD). Poderia recorrer – optei em cuidar da minha carreira profissional como policial e cuidar da minha família. Meu crescimento profissional foi extraordinário desde então. 

PS: Em relação as afirmações do dirigente da comissão de arbitragem da (FPF), Afonso Vitor de Oliveira no aludido site e que também ocupa a função de analista de arbitragem de campo nas competições da CBF, a nosso respeito, elas não nos atingem.

PS (2): O analista de arbitragem de campo da CBF, Afonso Vitor de Oliveira, está há (onze anos ininterruptos) no comando da arbitragem da (FPF) – e apesar da longevidade, não revelou um único árbitro promissor (apito) - até hoje para o futebol brasileiro. Também não explicou como nunca “soube” do “desvio” dos (trezentos e sessenta e sete mil, setecentos e quatorze reais e treze centavos), da Associação Profissional de Árbitros do Paraná (APAF/PR), quando foi vice-presidente da entidade num dos períodos de 1997 à 2003.

PS (3): Se não “sabia” do “desvio” da APAF/PR, quando foi vice-presidente, Afonso Vitor tomou conhecimento do fato quando foi alertado por este colunista e pelo presidente do sindicato dos árbitros de Futebol do Paraná, Airton Nardelli, tão logo assumiu a presidência da entidade.

PS (4): E, por derradeiro, se o analista de arbitragem de campo da CBF, Afonso Vitor de Oliveira, bancar o mitômano, exibiremos as matérias publicadas a época sobre o “desvio” ocorrido na APAF/PR, pelos periódicos GAZETA DO POVO, TRIBUNA DO PARANÁ e ESTADO DO PARANÁ.

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