Crédito: CONMEBOL
A CBF anunciou
que não haverá mudanças na lista de árbitros da FIFA, no que concerne ao
futebol brasileiro para o ano de 2018. A medida é sensata dado que, neste ano, a
partir dos campeonatos regionais promovidos pelas federações de futebol e a
seguir a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, ambas as competições da CBF,
não surgiu nenhum árbitro promissor (apito) - com as qualidades de excelência
exigidas pela FIFA para compor o seu quadro de arbitragem.
Pelo
contrário: além das competições em tela não revelarem um único árbitro
promissor em 2017, o ano que irá findar dentro de poucos dias, independente do
que acontecer nas próximas rodadas, foi o ano da QUIZUMBA no campo da arbitragem no
futebol brasileiro.
QUIZUMBA que teve como
principais artífices, àqueles que são responsáveis pelo zelo, interpretação e aplicação
das REGRAS DE FUTEBOL - ou seja, árbitros e assistentes. Caso ocorram dúvidas a
respeito da escalada dos erros da arbitragem, sobretudo, no Brasileirão/17,
temos compilados todos os dados (alguns absurdos), para enumerá-los um a um
aqui neste espaço.
Agora
convenhamos, querer a revelação de um ou mais apitos numa arbitragem que é
comandada por Marcos Marinho, que nunca apitou uma partida de futebol de pelada
de condômino de conjunto habitacional é querer demais. POBRE ARBITRAGEM
BRASILEIRA!
ad argumentandum tantum (1) -
Analista de campo, analista de vídeo, arbitragem fixa no Brasileiro (o sexteto
de árbitros é da mesma federação de futebol), delegado especial e tutor de
arbitragem, compõe o universo implementado pela CA/CBF nos últimos anos, para
incrementar o desempenho dos apitos que atuam nos seus torneios –caso
específico, da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf/CBF). O que
agregou na qualidade da arbitragem brasileira todas as ações acima mencionadas?
Resposta: Nada, pelo contrário, ajudou a confundir e
empobrecer o intelecto da arbitragem que labora no Campeonato Brasileiro.
ad argumentandum
tantum (2) – Observando o desempenho dos membros da Seleção Nacional de Árbitros de
Futebol (Senaf), no Campeonato Brasileiro, lembrei-me do “caranguejo”. O aludido crustáceo, quando não está andando para os lados, locomove-se para trás.
PS (1): Se no
apito não teve revelação – no setor dos bandeiras, pelo segundo ano
consecutivo, o excelente Rafael da Silva Alves (RS), expôs de maneira
clarividente qualidades de um autêntico assistente da FIFA. É chegado a hora da
Federação Gaúcha de Futebol e do (SAFERGS), que voltou a ter um presidente com
as qualidades de Carlos Eugênio Simon e Ciro Camargo, reivindicar perante a CBF
o devido lugar ao indigitado assistente.
PS (2): Na
entrevista que concedeu na Arena do Tricolor dos Pampas, um dia antes do prélio
pela Libertadores, entre Grêmio/RS x Barcelona/Equador, o presidente do Comitê
de Árbitros da CONMEBOL, Wilson Luiz Seneme (foto) - afirmou que devemos
valorizar a arbitragem Sul-americana - e
não enxergarmos apenas as coisas boas que acontecem na arbitragem do Continente
europeu. É simples: Se almeja reconhecimento na área da arbitragem, Seneme deve
dar continuidade ao trabalho de alto nível, que a CONMEBOL realizou na
implementação do Árbitro de Vídeo (AV), nas semifinais da Libertadores. Foi um
Show!
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