sexta-feira, 3 de novembro de 2017

IGUAL “CARANGUEJO”

                                  Crédito: CONMEBOL

A CBF anunciou que não haverá mudanças na lista de árbitros da FIFA, no que concerne ao futebol brasileiro para o ano de 2018. A medida é sensata dado que, neste ano, a partir dos campeonatos regionais promovidos pelas federações de futebol e a seguir a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, ambas as competições da CBF, não surgiu nenhum árbitro promissor (apito) - com as qualidades de excelência exigidas pela FIFA para compor o seu quadro de arbitragem.

Pelo contrário: além das competições em tela não revelarem um único árbitro promissor em 2017, o ano que irá findar dentro de poucos dias, independente do que acontecer nas próximas rodadas, foi o ano da QUIZUMBA no campo da arbitragem no futebol brasileiro.

QUIZUMBA que teve como principais artífices, àqueles que são responsáveis pelo zelo, interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL - ou seja, árbitros e assistentes. Caso ocorram dúvidas a respeito da escalada dos erros da arbitragem, sobretudo, no Brasileirão/17, temos compilados todos os dados (alguns absurdos), para enumerá-los um a um aqui neste espaço.

Agora convenhamos, querer a revelação de um ou mais apitos numa arbitragem que é comandada por Marcos Marinho, que nunca apitou uma partida de futebol de pelada de condômino de conjunto habitacional é querer demais. POBRE ARBITRAGEM BRASILEIRA!

ad argumentandum tantum (1) - Analista de campo, analista de vídeo, arbitragem fixa no Brasileiro (o sexteto de árbitros é da mesma federação de futebol), delegado especial e tutor de arbitragem, compõe o universo implementado pela CA/CBF nos últimos anos, para incrementar o desempenho dos apitos que atuam nos seus torneios –caso específico, da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf/CBF). O que agregou na qualidade da arbitragem brasileira todas as ações acima mencionadas? Resposta: Nada, pelo contrário, ajudou a confundir e empobrecer o intelecto da arbitragem que labora no Campeonato Brasileiro.

ad argumentandum tantum (2) – Observando o desempenho dos membros da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf), no Campeonato Brasileiro, lembrei-me do “caranguejo”. O aludido crustáceo, quando não está andando para os lados, locomove-se para trás.

PS (1): Se no apito não teve revelação – no setor dos bandeiras, pelo segundo ano consecutivo, o excelente Rafael da Silva Alves (RS), expôs de maneira clarividente qualidades de um autêntico assistente da FIFA. É chegado a hora da Federação Gaúcha de Futebol e do (SAFERGS), que voltou a ter um presidente com as qualidades de Carlos Eugênio Simon e Ciro Camargo, reivindicar perante a CBF o devido lugar ao indigitado assistente.

PS (2): Na entrevista que concedeu na Arena do Tricolor dos Pampas, um dia antes do prélio pela Libertadores, entre Grêmio/RS x Barcelona/Equador, o presidente do Comitê de Árbitros da CONMEBOL, Wilson Luiz Seneme (foto) - afirmou que devemos valorizar a arbitragem Sul-americana -  e não enxergarmos apenas as coisas boas que acontecem na arbitragem do Continente europeu. É simples: Se almeja reconhecimento na área da arbitragem, Seneme deve dar continuidade ao trabalho de alto nível, que a CONMEBOL realizou na implementação do Árbitro de Vídeo (AV), nas semifinais da Libertadores. Foi um Show!  



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