Árbitro de Vídeo em teste na MLS - Crédito: (MLS-EUA)
O site da Sky Sports desta quarta (1º), noticia que o ex-presidente
da FIFA, Joseph Blatter, é contrário a implementação do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV). Blatter faz um apelo
ao (The IFAB), no sentido de que àquela instituição
não aprove próximo sábado em Zurique, a implementação do (AV) na Copa do Mundo
da Rússia, e nas demais competições futebolísticas de do planeta.
Para o ex-mandachuva da FIFA, que implementou a tecnologia do
chip na bola, após o Mundial de 2014 na África do Sul, o (AV) se implantado nos
prélios vai provocar mudanças substanciais nos destinos do futebol. E a Copa do
Mundo em função da sua magnitude, não pode ser utilizada como protótipo dessa
experiência.
Mas Blatter não está sozinho nessa cruzada contrária a aludida
tecnologia. Na quarta que passou, após o confronto Tottenham 6 x 1 Rochdale,
pela Copa da Inglaterra, o gerente de futebol do Tottenham, Mauricio Pochettino,
após a marcação de um pênalti, “desautorizado”
cinco minutos depois pelo (AV), botou a boca no “trombone”.
O cartola disse que: “O futebol é emoção e é jogado dentro de um
contexto de total emoção. Se matarmos a emoção vamos matar o futebol”. Estou
com seríssimas dúvidas se o (VAR), sigla em inglês que define o árbitro de
vídeo, será útil ou não ao desenvolvimento do futebol.
Consultado sobre a validade do (AV) no auxílio à arbitragem, o ex-atleta
galês, Craig Bellamy, disse que o futebol é praticado sob os auspícios dos
erros e todos que o praticam estão sujeitos a errar. Temos os melhores árbitros
da Europa e do mundo e não precisamos de mais nada.
Dada a contrariedade das pessoas aqui nominadas à implementação
do (AV), como auxílio aos homens de preto, para elucidar lances que fujam do
seu campo visual numa partida, resta saber qual é a solução que eles têm para
quando o árbitro e/ou assistente cometerem erros de relevância.
Isto porque, o grande “vilão”, a “válvula”
de escape dos cartolas para justificar as derrotas e as más administrações que
fazem a frente dos clubes na maioria das vezes, são os erros da arbitragem. O
mesmo “modus operandi” é utilizado pelos atletas, técnicos, a imprensa e os torcedores.
ad argumentandum tantum – A expulsão do zagueiro Thiago Heleno,
no jogo da Copa do Brasil, entre Atlético/PR x Ceará/CE, foi correta. O defensor
em tela, praticou duas infrações simultâneas. Impediu um ataque promissor da equipe
do Ceará e praticou jogo brusco grave. Quando ocorre este tipo de falta, a
regra manda punir a infração mais grave. O jogo brusco grave, independente do local do
campo onde for cometido, é cartão
vermelho.
ad argumentandum tantum (2) – A respeito da vinda do árbitro Sandro
Meira Ricci, para atuar na Federação Paranaense de Futebol, falo na próxima
coluna.
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