quinta-feira, 1 de março de 2018

BLATTER É CONTRA O ÁRBITRO DE VÍDEO

    Árbitro de Vídeo em teste na MLS - Crédito: (MLS-EUA)

O site da Sky Sports desta quarta (1º), noticia que o ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter, é contrário a implementação do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV). Blatter faz um apelo ao (The IFAB), no sentido de   que àquela instituição não aprove próximo sábado em Zurique, a implementação do (AV) na Copa do Mundo da Rússia, e nas demais competições futebolísticas de do planeta.

Para o ex-mandachuva da FIFA, que implementou a tecnologia do chip na bola, após o Mundial de 2014 na África do Sul, o (AV) se implantado nos prélios vai provocar mudanças substanciais nos destinos do futebol. E a Copa do Mundo em função da sua magnitude, não pode ser utilizada como protótipo dessa experiência.

Mas Blatter não está sozinho nessa cruzada contrária a aludida tecnologia. Na quarta que passou, após o confronto Tottenham 6 x 1 Rochdale, pela Copa da Inglaterra, o gerente de futebol do Tottenham, Mauricio Pochettino, após a marcação de um pênalti,  “desautorizado” cinco minutos depois pelo (AV), botou a boca no “trombone”. 
  
O cartola disse que: “O futebol é emoção e é jogado dentro de um contexto de total emoção. Se matarmos a emoção vamos matar o futebol”. Estou com seríssimas dúvidas se o (VAR), sigla em inglês que define o árbitro de vídeo, será útil ou não ao desenvolvimento do futebol.

Consultado sobre a validade do (AV) no auxílio à arbitragem, o ex-atleta galês, Craig Bellamy, disse que o futebol é praticado sob os auspícios dos erros e todos que o praticam estão sujeitos a errar. Temos os melhores árbitros da Europa e do mundo e não precisamos de mais nada.

Dada a contrariedade das pessoas aqui nominadas à implementação do (AV), como auxílio aos homens de preto, para elucidar lances que fujam do seu campo visual numa partida, resta saber qual é a solução que eles têm para quando o árbitro e/ou assistente cometerem erros de relevância.

Isto porque, o grande “vilão”, a “válvula” de escape dos cartolas para justificar as derrotas e as más administrações que fazem a frente dos clubes na maioria das vezes, são os erros da arbitragem. O mesmo “modus operandi” é utilizado pelos atletas, técnicos, a imprensa e os torcedores.

ad argumentandum tantum – A expulsão do zagueiro Thiago Heleno, no jogo da Copa do Brasil, entre Atlético/PR x Ceará/CE, foi correta. O defensor em tela, praticou duas infrações simultâneas. Impediu um ataque promissor da equipe do Ceará e praticou jogo brusco grave. Quando ocorre este tipo de falta, a regra manda punir a infração mais grave. O jogo brusco grave, independente do local do campo onde for cometido, é cartão vermelho.

ad argumentandum tantum (2) – A respeito da vinda do árbitro Sandro Meira Ricci, para atuar na Federação Paranaense de Futebol, falo na próxima coluna.

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