A repercussão nacional ocorrida pelos
fatos, por si só já são suficientes para comprovar todo o dano causado à imagem
destes oficiais de arbitragem, os quais foram criminosamente tachados de
“ladrões”, e que teriam ido atuar na partida em questão com o intuito de
“roubar” a equipe do Toledo EC. Acusações levianas, caluniosas e difamatórias,
buscando com isso transferir a responsabilidade pela ineficiência técnica e o
despreparo da equipe e sua consequente desclassificação do campeonato.
Como se não bastasse as palavras
criminosas proferidas para todos no local, inclusive captadas pelos veículos de
comunicação que faziam a cobertura jornalística do evento, este desequilibrado
jogador de nome Diego M. Machado, ameaçou e procurou agredir o Assistente nº 1,
tendo tentado por diversas vezes, somente não logrando êxito neste intento pelo
fato de ter sido contigo por outros atletas, membros de comissão técnica,
equipe de arbitragem e polícia militar presente no estádio!
Ainda, diversos dirigentes da equipe
adentraram ao gramado neste instante, sobressaindo-se o presidente, o qual
aproximou-se dos membros da arbitragem quando estes estavam sendo protegidos
pelo policiamento e instigou ainda mais a confusão ao proferir palavras
questionando a honra e a honestidade dos oficiais, repetindo que eles teriam
ido até o local para “roubar” a equipe do Toledo EC.
Os membros da arbitragem precisaram
ser escoltados pela polícia militar até o vestiário e, após, até a saída da
cidade.
Ora, esta Associação Profissional de
árbitros despreza tais atitudes, posto que covardes e com o nítido objetivo de
transferir a responsabilidade pela incapacidade e insucesso dos agressores. A
reclamação iniciou-se com uma marcação acertada de
um Tiro livre Direto dentro da área da equipe do Toledo EC, situação em que os
membros da arbitragem foram perfeitos na
aplicação das Regras do Jogo, conforme item 3 da regra nº 12 corroborado pelo
item 2 da Regra 01 (ANEXOS). Todavia, para
justificar o gol sofrido à partir deste tiro livre direto e a consequente
desclassificação, sem qualquer motivo relevante e tomados
pela ignorância acerca das Regras Oficiais de Futebol,
tentaram de forma covarde e criminosa agredir os membros da equipe de
Arbitragem, sobretudo o Assistente nº 1, Sr. Ivan Carlos Bohn.
Importante destacar que orgulhamo-nos
desta honrosa função que desempenhamos, a qual o fazemos com total isenção e
imparcialidade! Esta Associação é formada por pais e mães de família, que
deixam seu lar para contribuir com o desporto e, em hipótese alguma admitiremos
sermos agredidos ou ofendidos em nossa honra e nossa moral por ninguém,
tampouco por qualquer atleta ou dirigente que queira justificar o fracasso, o
insucesso e a incapacidade de sua equipe colocando em dúvida o caráter e a
lisura de nossos associados.
Os membros da arbitragem que atuaram
nesta partida, bem como todos os associados da APAF/PR foram
profundamente atingidos com estas agressões, inverdades e leviandades
proferidas pelos atletas e dirigentes do Toledo EC, os quais deverão responder
cível e criminalmente pelos atos praticados, colocando em risco a integridade
física destes oficiais, bem como trazendo dúvidas sobre a lisura e o caráter de
homens que entram em campo com o único objetivo de aplicar as regras do jogo a
este esporte que tantas emoções suscitam em todos os brasileiros.
A Associação Profissional dos árbitros
de Futebol do Paraná esclarece que respeita o trabalho sério desenvolvido pela
maioria dos atletas e dirigentes esportivos, todavia não admite que a
integridade física seja vulnerada, assim como o caráter, a honra e a
imparcialidade de seus membros sejam caluniados e difamados de forma leviana,
injuriosa e covarde por alguns atletas e dirigentes despreparados e que procuram
colocar em alguém a culpa por sua incompetência.
ASSOCIACÃO PROFISSIONAL DOS
ÁRBITROS DE FUTEBOL - APAF/PR
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