domingo, 5 de dezembro de 2010
Legado de perdas e subserviência
No próximo sábado, dia 11, no rega-bofe de final de ano na cidade Palmas (PR), os árbitros associados em dia com a Associação Profissional de Árbitros de Futebol do Paraná irão eleger a nova diretoria da entidade. De acordo com informações obtidas junto aos homens de preto do Paraná, não houve a menor possibilidade de se lançar uma chapa de oposição, já que um rolo compressor, articulado pelo atual presidente Afonso Vitor de Oliveira, entrou em ação e impossibilitou qualquer articulação nesse sentido. O seu substituto será José Renê Stavinski, árbitro do baixo clero do futebol paranaense. Vale ressaltar que Afonso Vitor dirigiu de forma antiética simultaneamente nos últimos seis anos a Associação dos Árbitros e a Comissão de Arbitragem da FPF.
É bom lembrar que antes da ascensão de Afonso Vitor ao comando da associação e da arbitragem na Federação Paranaense de Futebol, houve a subtração dos árbitros do percentual de 1% sobre as rendas e o direito de viajar de ônibus leito nas partidas do Campeonato Paranaense.
Mas as principais perdas dos apitadores do Paraná ocorreram sob o comando de Afonso Vitor de Oliveira, que ao assumir o poder na FPF, mudou-se de mala e cuia para o Pinheirão, embora tenha a associação sede própria no edifício Asa, e a alugou de forma inexplicável. Dias após a mudança, o Pinheirão foi interditado pela Justiça e já se passaram mais de quatro anos. Consequência: os árbitros não têm onde se reunir para discutir os temas de seus interesses.
Porém, as lancetadas letais desferidas nos árbitros da FPF, e o principal ato de subserviência de Afonso Vitor de Oliveira, aconteceram no ano passado e neste ano. Em 2009, a FPF pediu 2/3 da taxa de inscrição dos árbitros (R$ 175.00 ) per capita, que, desde 1988 sempre foi da associação e neste ano a FPF exigiu na sua totalidade e mais uma vez de maneira submissa nunca antes vista nos anais da arbitragem paranaense, Afonso Vitor e sua “tchurma” “atenderam” o pedido da federação e, por conseguinte, taxaram num caso “sui gêneris” no futebol brasileiro, os árbitros da Federação Paranaense de Futebol, que para apitar competições da entidade tem que pagar. Acrescente-se ao exposto, mais uma taxa instituída pela Associação dos Árbitros este ano. Cada árbitro tem pagar desde janeiro via boleto, R$ 20.00 x 12 vezes à associação. É, por derradeiro, a partir do dia 1º de dezembro as passagens e o pedágio tiveram um acréscimo de 5,02%. Há ou não há perda no ganho dos árbitros paranaenses? É o fim da picada! Pobre arbitragem paranaense!
PS (1): Perguntar não ofende: a nova diretoria da associação sob a batuta de José Renê Stavisnki, irá reivindicar as perdas aqui nominadas ou adotará a mesma postura do senhor Afonso Vitor de Oliveira em relação a FPF? Em sintese: A Apaf deixará de ser chapa branca?
PS (2): Na sua despedida, Afonso Vitor de Oliveira vai explicar como ocorreu o dilema financeiro da Associação dos Árbitros no período de 2000/2003, e porque ficou calado ao invés de apurar, já que era vice-presidente da entidade?
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