segunda-feira, 6 de junho de 2011

Raio-X da arbitragem

Foto: Geraldo Bubniak
Acostumados nos últimos anos com a arbitragem meia-boca - (leia-se quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol) - nos campeonatos estaduais promovidos pela entidade, alguns segmentos da crônica esportiva, atletas e dirigentes, estão encontrando dificuldades em entender a dinâmica de algumas arbitragens no Brasileirão/11, no que tange às equipes do Paraná.
Todas as arbitragens desenvolvidas este ano na Copa do Brasil, nas Séries (A) e (B) do campeonato brasileiro envolvendo os clubes paranaenses, até o presente momento não proporcionou qualquer prejuízo técnico ou disciplinar às nossas equipes. Quando isso acontecer, incontinenti nominarei aqui neste espaço sem qualquer corporativismo.
O que está acontecendo, é que com o evento da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a nova safra de apitos que vem sendo lapidada com muita acuidade pela CA/CBF, em conjunto com os árbitros mais experimentados, entenderam de uma vez por todas, que se o árbitro brasileiro de futebol almeja alcançar respeitabilidade junto a Fifa, têm que desenvolver o principal mandamento da entidade que controla o futebol no planeta, que determina, que o árbitro para apitar bem deve sentir e entender o jogo para possibilitar seu desenvolvimento natural, somente interferindo para cumprimento das regras e, especialmente, do seu espírito que é punir o infrator. O “artifício” utilizado pelos atletas de ficar caindo ao solo a qualquer contato físico simulando falta que não aconteceu, está “démodé”, e os jogadores do trio de ferro da capital, devem ser orientados em caráter emergencial a mudar de estilo, porque a arbitragem brasileira definitivamente está aplicando a lei ao pé da letra e transformando as partidas de futebol num espetáculo de entretenimento como quer a Fifa. Quem assistiu Brasil x Holanda, árbitro internacional,(Carlos Amarilla-Fifa/PAR), notou a diferença de estilo de arbitrar um jogo de futebol. Ontem, no Couto Pereira, Coritiba x Vasco da Gama, árbitro, (Celio Amorim-foto) e no Engenhão, Flamengo x Corinthians, árbitro, (Heber Roberto Lopes), constatou in loco” o que este colunista acaba de escrever.
Héber Rober Lopes, Gilson Coutinho e Ivan Bohn
PS: Aliás, ressalte-se de que  Heber Roberto Lopes (foto-Fifa-PR), voltou  a apitar de forma esplêndida e sua atuação no clássico  Flamengo/RJ 1 x 1 SC. Corinthians, os dois clubes de maior torcida do Brasil, ontem, no Rio de Janeiro, demonstrou que o indigitado árbitro que está pré-selecionado para a Copa do Mundo de 2014, é fortíssimo candidato a representar a arbitragem brasileira no mundial que ocorre em território brasileiro. Além do exposto, destaque especial para a  brilhante participação no clássico de ontem, dos assistentes da FPF, Gilson Bento Coutinho e Ivan Carlos Bohn, que deram uma aula de cátedra de posicionamento e trabalho em equipe.  Parabéns ao trio aqui nominado
 

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