segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Notícias do apito

Foto: Apito do Bicudo
Braatz, Simon e Hausmann
Braatz deixará a Fifa (1)
Quando dezembro chegar, Roberto Braatz, assistente Fifa da Federação Paranaense de Futebol, será jubilado por atingir a idade limite de 45 anos. E a pergunta inevitável é: a FPF e sua Comissão de Árbitros formada por Afonso Vitor de Oliveira, Gerson Baluta, José Amaral e Waldemar Henrique dos Santos, sabedores desta situação agiram no sentido de qualificar um árbitro assistente para substituí-lo?

Braatz deixará a Fifa (2)
Ou vai ocorrer o mesmo que aconteceu com Evandro Rogério Romam, que vinha em declínio técnico e físico acentuado há muito tempo em função de problemas pessoais, e por isso, será sacado da lista internacional da entidade que controla o futebol no planeta no ano que vem.  Romam está de saída, porém seu escudo irá  para outras plagas, já  que a Comissão de Árbitros da FPF parou no tempo, e não preparou um substituto aqui no Paraná, ao longo dos últimos oito anos com os dotes necessários para indicar a CA/CBF.

Braatz deixará a Fifa (3)  
Sem uma Escola de Formação de Excelência para novos árbitros, sem instrutores de arbitragem de alta propulsão para ministrar cursos, descobrir novos valores, orientar e acompanhar os árbitros do quadro da FPF, o escudo de Romam, está direcionado neste momento para os árbitros, Marcio Chagas da Silva (RS)  e  Wilton Pereira Sampaio (GO).

Braatz deixará a Fifa (4)
Além de ver o escudo de Romam ir embora de forma pueril, é bom lembrar que não há  perspectiva de recuperá-lo a curto e médio prazo.  Portanto, o futebol paranaense deve se preocupar e muito com a saída de Roberto Braatz. E tentar a todo custo, emplacar o jovem Bruno Boschilia/Asp/Fifa, na vaga daquele que forma com Altemir Hausmann, a melhor dupla de assistentes da Conmebol.

Dr. Del Nero e a Fifa vão decidir
Pergunto a um interlocutor da Conmebol e da Fifa, como ficará a situação do árbitro Wilson Luiz Seneme (Fifa/SP), que, não conseguiu concluir o teste físico da Fifa em Zurique, em função de uma fascite plantar e ele me responde de forma peremptória: não adianta fazer lobby, pesquisa, o escambau. Quem vai decidir o problema do Seneme em conjunto com a Fifa, é o Dr. Marco Polo Del Nero, membro do Comitê Executivo da Conmebol e integrante do Comitê Executivo da Fifa. O resto é trololó.

Vuaden é a bola da vez
Não satisfeito com a resposta do meu interlocutor, voltei a questioná-lo: e se a Fifa desligar o árbitro paulista? A resposta veio incontinenti. Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS), recebeu e está sendo submetido aos mesmos treinamentos de Seneme e se chamado pela entidade internacional responderá positivamente.

Qual é o segredo do Vuaden?
Pergunto ao extraordinário presidente do (Safergs) Sindicato dos Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul, Ciro Camargo, qual é o segredo dos gaúchos e como vê a possibilidade de o futebol da terra dos Pampas, emplacar um árbitro do seu Estado, pela quarta vez consecutiva numa Copa do Mundo. Carlos Eugênio Simon (RS), representou a arbitragem brasileira nos Mundiais de 2002, 2006 e 2010. Camargo, com sua característica principal que é a humildade, responde: o sucesso do Leandro Pedro Vuaden e do nosso quadro de arbitragem, está umbilicalmente ligado na parceria harmoniosa existente entre o Safergs, a Federação Gaúcha de Futebol e o nosso quadro de professores de formação de árbitros,  que é de alto nível.

A procura da melhor solução
Implementado pela Uefa pela primeira vez no Campeonato Sub-19 na Eslovênia, em outubro de 2008, posteriormente na Hungria e no Chipre, os árbitros adicionais que se postam atrás dos gols no futebol, são alvos de diferentes críticas. É preciso entender que a Fifa e o International Board autorizaram um processo, que está em fase de experimento e novos testes continuarão até que as entidades nominadas definam como e qual será a participação dos nominados (AA) árbitros adicionais.

Paulo Rink é a cara do esporte
O ex- jogador do Atlético/PR, Santos e Bayer de Munique, Paulo Rink, foi eleito vereador em Curitiba no último dia 7.  Sua presença na Câmara Municipal da capital paranaense, poderá propiciar novos horizontes a população curitibana, carente de uma verdadeira política para o esporte, sobretudo as crianças e adolescentes, que nunca tivemos.    

Rejeitado pelas urnas
Já Helio Cury, presidente da Federação Paranaense de Futebol, em que pese a posição que ocupa dentro do contexto esportivo do futebol paranaense, não logrou êxito na sua missão e  fez pouco mais de dois mil votos para vereança. É bom frisar que sua não eleição não causou surpresa, principalmente, porque a Federação Paranaense de Futebol é a única do País e quiçá do planeta, que obriga os árbitros da entidade a pagarem uma taxa de inscrição anual para apitarem as competições da entidade presidida por Cury.

Nenhum comentário:

Postar um comentário