Foto: Jornal de Londrina
Quem foi a sede da
Federação Paranaense de Futebol (FPF) ou assistiu pela Ó TV, as explicações sem nexo do diretor da comissão de
árbitros da entidade, Afonso Vitor de Oliveira, sobre "os equívocos
primários" de interpretação e aplicação da Regra XIV - Tiro Penal,
perpetrados pelo árbitro Felipe Gomes da Silva, na partida decisiva do primeiro
turno, entre Londrina x Coritiba, no domingo que passou, compreendeu porque o
futebol do Estado do Paraná está mergulhado no lodo da mediocridade há sete
anos ininterruptos.
Com declarações irônicas, agressivas em alguns momentos aos profissionais da imprensa que lá estavam e o público que o via pela TV, configurado como e fosse "professor de Deus", Afonso Vitor, personificou com rara precisão durante quarenta minutos, a falta de educação e o porquê da epidemia mortal de incapacidade que tomou da conta da comissão de arbitragem que dirige e, por extensão, do quadro de árbitros da FPF.
Ao afirmar que o árbitro agiu corretamente ao não assinalar pênalti do meia Robinho do Coritiba, que cortou a trajetória da bola dentro da área penal, aos dez minutos da primeira fase na partida acima nominada, Afonso Vitor, tenta desesperadamente "escamotear" a verdade do fracasso retumbante da sua administração a frente do setor do apito. Ao afrontar a regra, é digno de censura por parte da Fifa e do International Board, responsáveis pela confecção e manutenção das mesmas. Foi um acinte raríssimas vezes presenciado na sede da FPF.
Punir o árbitro em
tela por deslizes disciplinares, e por não ter assinalado penal em Arthur do
coxa aos quarenta e sete da etapa final (pênalti que aconteceu) - foi uma forma
não só de desviar a atenção para o retumbante insucesso do seu modelo de gestão,
mas, também para que Afonso Vitor de Oliveira, possa circular livremente pela
cidade de Londrina, onde reside, e adjacências sem ser “molestado” por ninguém.
PS:
Ad argumentandum tantum: Quem conviveu com Braulio Zanotto, Cel. Bruno Ribas, Jaime
Nuldemann, Tito Rodrigues e Rubens Maranho (in memoriam), no comando do
departamento de árbitros, só resta uma expressão: Dá pena, dá dó, do setor mais
importante da Federação Paranaense de Futebol. Para se concluir que Afonso
Vitor de Oliveira na atualidade do nosso futebol, é um dos equívocos no seu todo
administrativo. Que saudades dos tempos áureos em que José Milani, Mota Ribeiro
e Haroldo Alberge, comandavam a Casa Gêneris Calvo.
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