quinta-feira, 7 de março de 2013

Perguntar não ofende

 Foto: Apito do Bicudo
Afonso Vitor e Nelson Lehmkhul
No final da tarde de ontem, a Federação Paranaense de Futebol (FPF), anunciou que o  diretor da Comissão de Árbitros da entidade, Afonso Vitor de Oliveira, vai conceder entrevista a imprensa esportiva nesta tarde (7), às 14h, sobre os últimos acontecimentos (erros crassos de árbitros e assistentes), que envolveram a confraria do apito da Casa Gêneris Calvo, sobretudo os do último domingo, no prélio Londrina 0 x 1 Coritiba.

Pois bem, quero elencar aqui neste espaço aos brilhantes profissionais da mídia esportiva que comparecerão a nominada entrevista, se assim desejarem, algumas perguntas para serem feitas a Afonso Vitor. No horário estipulado pela FPF, estarei laborando na minha atividade policial, o que me impede de comparecer a indigitada entrevista.

1)    Por que há oito anos ininterruptos a frente da Comissão de Arbitragem da FPF, Afonso Vitor não conseguiu implementar um projeto de renovação no quadro de árbitros da entidade?

2)    Por que não foi elaborado um projeto gradativo de formação de árbitros promissores, através da Escola de Formação de Arbitragem, já que a  FPF formou nos últimos tempos (174 novos apitos), visando as substituições de Evandro Romam, Heber Roberto Lopes e Roberto Braaatz na Fifa?  Explico:  Em 2012, o Paraná perdeu as três vagas numa única tacada, e, não há ninguém a curto e médio prazo que preencha os requisitos exigidos pela CBF.

3)    Quais os motivos que impedem há cinco anos consecutivos, o futebol paranaense de indicar árbitros para o processo pré-seletivo de Asp/Fifa na CBF?  Informo: Em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013, a CA/CBF realizou testes e a Federação Paranaense de Futebol não apresentou candidatos porque não preenchia os requisitos básicos, exigidos pela Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol.  

4)    Por que foi escalado para um jogo de tamanha relevância  (Londrina x Coritiba), o árbitro Felipe Gomes da Silva, que desconhece a nossa realidade e não tem a mínima identificação com o futebol do Paraná? Explico: Afonso é morador há mais de três décadas na cidade de Londrina, e como poucos tinha conhecimento das nuances que poderiam acontecer na citada partida.

5)    Sabedor da ausência de qualidade que tem o quadro de árbitros da FPF, o que fez Afonso Vitor de Oliveira se calar e não se posicionar abertamente, para impedir que o melhor árbitro do futebol do Paraná, Heber Roberto Lopes, que está inserido no processo seletivo da Fifa para a Copa do Mundo de 2014,  fosse apitar em Santa Catarina?  Como explicar esta perda?

6)     Por que foi abolida a educação física do meio dos árbitros da FPF, já que é sabido que nem um professor de educação física eles têem?

7)    É comum a mídia nacional noticiar a cada temporada, que as federações, sindicatos e associações de árbitros de Alagoas, Espírito Santo, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte etc.... realizaram painéis, seminários ou congressos de arbitragem, visando o aprimoramento dos seus apitos. Por que a FPF e a associação dos árbitros, entidade que Afonso presidiu no período de 2005 a 2010 e a CA/FPF, que ele dirige desde o final de 2004, nunca realizaram nenhum dos eventos aqui mencionados?

8)    Qual é o futuro da arbitragem paranaense sob a regência de Afonso?

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