Augusto Mafuz e Carneiro Neto, os expoentes do jornalismo esportivo paranaense, o Paraná Online, a Tribuna do Paraná, a Gazeta do Povo, a turma da 98FM, Cristhian Toledo, Marcelo Ortiz, Leonardo Mendes Júnior e a maior revelação do rádio esportivo do Paraná na atualidade, o brilhante comentarista, Guilherme de Paula e este colunista, cumprimos com a nossa missão, delatando o estado de pobreza qualitativa, que grassa no quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol (FPF).
Missão cumprida (2)
Pauperidade, que decidiu no apito
o campeão do primeiro turno do campeonato paranaense. A partir de hoje, nenhum
dirigente de clube que disputa o campeonato estadual, poderá alegar
desconhecimento dos lamentáveis equívocos dos homens de preto da FPF no turno
que passou e, por extensão, reivindicar melhores arbitragens, porque todos se
calaram, sobretudo, os que foram vítima dos erros de arbitragem.
A Fifa está com a razão (1)
Há inúmeros questionamentos no
mundo esportivo, principalmente na confraria do apito, sobre a redução do
limite da idade imposto pela Fifa ao árbitro de
futebol. Percebendo a perda de capacidade visual do homem do apito e
substanciada por estudos científicos, a entidade internacional iniciou um
processo de redução na década de 90, para 48 anos. Posteriormente para 47, e
mais recentemente, 45 anos. Embora a Fifa não fale abertamente, cogita-se para
2018 na Rússia, a idade de 42, e em 2022 no Qatar, 40 anos.
A Fifa está com a razão (2)
Por ter dado ênfase em colunas
pretéritas sobre o tema, tenho recebido em média de doze a vinte e-mails
semanais, e muitos me questionam os motivos de a Fifa ter reduzido
drasticamente a idade do árbitro de futebol de 50 anos para 45. Alegam os
internautas, que o homem do apito atinge
a maturidade aos 45 anos e é um desperdício interromper sua trajetória.
A Fifa está com razão (3)
Diante
da celeuma criada, fui buscar informações com quem conhece do assunto. E a resposta
que recebi foi: A partir dos 40 anos, o cristalino (a lente interna do olho) perde
a flexibilidade necessária para ajuste do foco. Com o aumento da idade, a incidência
cresce e afeta praticamente 98.8% da população do planeta. A oftalmologia
tipifica esse processo de presbiopia ou vista cansada, que significa a perda
natural e progressiva da capacidade do olho humano em focalizar objetos de
perto ou de longe. Além do exposto, vem aí nos próximos meses um estudo que
está sendo desenvolvido pela União Européia, que versa sobre a capacidade do
cérebro do ser humano em processar tomadas de decisões, o que deve substanciar
ainda mais a decisão da Fifa, no quesito redução de idade ao árbitro.
Precursores
do tema
É
bom lembrar, que os primeiros estudos científicos sobre a capacidade e os
movimentos do olho humano, no que diz respeito ao árbitro numa partida de futebol, tem como pioneiros o
médico espanhol Francisco Belda e os cientistas, Liqiang Huang da Universidade
de Hong Kong, Anne Treisman, da Universidade Princeton, e Harold Pashler, da
Universidade da Califórnia. Há mais de uma década, o quarteto em tela estuda o
assunto e nas pesquisas realizadas, ficou constatado que todos os seres humanos
são possuidores de uma fraqueza e tem dificuldades para captar movimentos de
dois ou mais objetos ao mesmo tempo.
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